1º dia: JACUTINGA/MG a BARRA (ANDRADAS)/MG – 23.300 metros “Vale a pena vivermos a vida como vivemos: monótona ou aventurosa, realizadora ou difícil, fiéis na luta de sermos cada dia melhores, exigentes na paciência conosco mesmo e com os outros; fortes em suportar as contradições; sábios em aprender com elas. Foi nessa humanidade concreta que Deus realizou o seu plano.” (Monsenhor Alderigi Torriani) A jornada seria de pequena extensão e escassa dificuldade altimétrica, assim, ingeri o café que, gentilmente, o porteiro da noite preparou e parti às 5 h, com o dia já claro. Sem maiores novidades, transitei por alguns bairros periféricos e percorridos 1.700 metros, abandonei de vez a zona urbana e adentrei em larga e ascendente estrada de terra. Vencidos 3 quilômetros, por uma ponte metálica eu transpus o rio Moji-Guaçu, depois passei a caminhar entre extensos cafezais e imensas pastagens, a tônica nessa etapa. Embora o caminho não esteja com a sinalização perfeita, percorridos 15 quilômetros sem grandes dificuldades, pois o dia se mantinha nublado, eu transitei pelo distrito de São Sebastião dos Robertos, popularmente chamado de “Ribeirão”, cuja sede é Jacutinga. Ali fiz uma pausa na praça principal para ingerir uma banana e fotografar a igrejinha que há no local, cujo padroeiro é São Sebastião. Na pequena povoação há bares e um supermercado, contudo, por estarmos num feriado e face ao horário extemporâneo, encontrei todos os estabelecimentos comerciais fechados. Prosseguindo, eu fleti à direita e prossegui margeando o belo ribeirão da Barra, que corria pelo meu lado esquerdo. Nesse trecho eu transitei um bom tempo sob a mata nativa, num percurso fresco, ermo e silencioso. Esse trajeto final, todo plano e bastante arborizado, me levou, depois de eu caminhar mais 8 quilômetros, à pequena São Pedro da Barra, mais conhecida por Barra, um povoado simples e hospitaleiro, cuja vila situa-se parte no município de Andradas e parte em Ouro Fino, encravada a 922 m de altitude e, curiosamente, fazendo divisa, também, num pequeno vértice, com o município de Jacutinga. Possui atualmente próximo de 400 habitantes, e tem na cultura cafeeira sua principal atividade econômica. Ali me hospedei na Pousada João e Joelma, onde fui muito bem recebido e do local só tenho elogios a fazer. Após ingerir um lauto almoço e descansar um pouco, retornei ao centro da pequena vila para fotografar sua igrejinha, cujo padroeiro é São Pedro. Depois, passei algum tempo conversando com o simpático Tiago, que é o proprietário do Constantino Bar, um local asseado e agradável, que oferece produtos sofisticados e de qualidade aos seus frequentadores. À noite, eu jantei com a família do João/Joelma e, em seguida, me recolhi, pois o dia seguinte seria bastante exigente em termos físicos. Algumas fotos dessa etapa: Natureza exuberante! RESUMO DO DIA - Clima: Nublado e ventoso no início, depois, ensolarado, variando a temperatura entre 16 e 24 graus. Pernoite: Pousada João e Joelma – Apartamento individual: Ótimo! Preço: R$100,00, incluindo almoço, jantar e café da manhã. A igrejinha da Barra, vista de outro ângulo. |
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