DICAS PARA QUEM VAI PERCORRER O CAMINHO DE SANTIAGO Um trabalho compilado pelo experiente peregrino Manuel Brasília (Acesse seu blog: http://caminhosantiagobrasilia.blogspot.com.br/)
Informações Básicas [a] Exame médicoÉ conveniente uma avaliação médica e uma revisão odontológica.
[b] Treinamento físico Organizar um plano de caminhadas com aclives e declives. Primeiro mês: Até 60 km (caminhadas de 4 a 8 quilômetros) Segundo mês: Até 120 km (caminhadas de 8 a 12 quilômetros) Terceiro mês: Até 180 km (caminhadas de 12 a 15 quilômetros) Quarto mês: Até 240 km (caminhadas de 15 a 24 quilômetros) A partir do quinto mês estará em condições de um bom caminho.
[c] Organização da mochila Itens essenciais: 01 tênis cano alto ou bota. 03 meias coolmax, com reforço nas extremidades. 01 bermuda térmica (evita assaduras entre as pernas). 02 bermudas tac tel ou suplex 02 camisas meia manga de dry fit ou similar 01 camisa manga comprida de dry fit ou similar 01 blusão polartec de boa qualidade. 01 conjunto esportivo completo de tac tel ou suplex 03 conjuntos de roupas íntimas. 01 conjunto de higiene pessoal. 01 toalha tipo fralda. 01 poncho ou capa de chuva que cubra à mochila. 01 saco de dormir. (Em caso de pernoite em pousadas é dispensável). 01 cantil, camel bag ou garrafa plástica. (O camel bag permite melhor hidratação) 01 sandália de borracha ou esportiva. (Para descanso dos pés após as caminhadas) 01 chinelo tipo havaianas (Para tomar banho) 01 Boné com pala ou tipo australiano 01 par de luvas de polartec (inverno) 01 gorro de polartec (inverno) 01 pequena bolsa de plástico para documentos e papéis. 01 blusa de anorak (inverno) 01 calça de chuva (inverno) 01 porta trecos (Para levar o material de higiene e documentos de valor) 01 saco plástico para medicamentos de uso pessoal. 01 isolante térmico. (Em caso de pernoite em pousadas é dispensável) 01 mochila 35/50 Litros. (Faixa de capacidade de 6 a 8 kg) 01 kit de medicamentos de seu uso pessoal (consultar o seu médico)
[d] Organização da Lista de viagem.“Check List” Tudo que vai sendo comprado deve ser listado. Diminui a ansiedade e as correrias de última hora onde aparece à sensação de que sempre falta alguma coisa.
[e] Organização da provável rota a ser realizadaCalcular quantos dias pretende utilizar na caminhada. Exemplo: uma caminhada de 33 dias + 2 dias para chegar na partida + 2 dias na chegada. Total de 37 dias justos. É bom guardar + 2 dias para imprevistos. Então vai para 39 dias. Logo o ideal é: nº dias caminhando + 6 dias.
[f] Previsão das despesas Cálculo aproximado para 40 dias na Espanha. Passagens aéreas: Rio ou SP/Madrid/Pamplona =è =è Santiago/Madrid/Rio ou SP. Média de 1.150 dólares/940 euros Despesas táxi: Pamplona/Roncesvalles/Saint Jean Pied Port. Média de 100 euros Santiago/Aeroporto Labacolla. Média de 20 euros Despesas de correio: Pamplona/Santiago Compostela. Média de 12 euros Despesas de hospedagem: Em hotéis e pousadas. Média de 1.500 euros. Em albergues. Média de 280 euros. Despesas com alimentação: Café, almoço, jantar e lanche. Média de 1.100 euros. Despesas de souvenires: Média de 60 euros.
Cálculo total das despesas: (40 dias) Com hospedagem em hotel: Média de 3.732 euros (inclusas passagens aéreas) Utilizando rede de albergues: Média de 2.512 euros (inclusas passagens aéreas)
[g] Escolha da época - As condições climáticas.
Pamplona Burgos León Ponferrada Santiago
Mín Máx Mín Máx Mín Máx Mín Máx Mín Máx
Os índices de temperaturas acima são as médias mensais, de mínimas e máximas, fornecidas pelo Instituto Nacional de Meteorologia da Espanha. A melhor época é o inicio do mês de maio. O caminho é mais bonito com predominância do verde. A partir de agosto é a predominância do marrom, pois toda a colheita já foi feita. É a época da caça. Quanto ao tempo é questão de sorte. Em qualquer época podes ter a chuva como companheira. As caminhadas no inverno estão sujeitas a outros fatores climáticos, tais como o vento, a chuva e a neve.
[h] As FinançasA moeda de circulação na Comunidade Europeia é o Euro. Não é conveniente levar dólares, pois os bancos cobram taxas de cambio. É conveniente levar cartão de moeda estrangeira (Visa Travel Money) e dinheiro em Euros. O cartão de créditos Visa e Mastercard, são aceitos para despesas durante a viagem. O cartão Visa Electron permite saque direto de sua conta corrente nos caixas eletrônicos com a mesma senha utilizada no Brasil. Consulte o seu banco antes de viajar. É conveniente levar os telefones de urgência dos bancos e administradora de cartões.
[I] Ligações telefônicasBrasil direto a cobrar da Espanha (Embratel) è (900990055 / DD + telefone) Brasil direto a cobrar da França (Embratel) è (0800990055 / DD + telefone) Brasil direto a cobrar de Portugal (Embratel) è (0800800550 / DD + telefone) Ligações na Espanha: cartão telefônico de seis e doze euros. Ligações a cobrar com cartão. è (00 55 DD + telefone)
[J] Outras informações. A mochila deve ser de boa qualidade entre 35 e 50 litros. Se possível na parte da tarde após o descanso fazer o reconhecimento do itinerário de saída das cidades grandes. A viagem de Pamplona para Saint Jean Pied de Port é realizada normalmente de táxi. Teletaxi de Pamplona: 948 23 23 00 e 948 35 13 35 Burguete/Roncesvalles: Taxista Juanjo / 670 61 61 90 [K] Os CorreiosA partir de 2008 foram adotados novos procedimentos quanto ao envio de bagagem pelos correios. O prazo de permanência na agência é de 15 dias. Portanto o envio de bagagem para Santiago de Compostela não poderá ser mais direto. Serão necessários reenvios em Burgos e Astorga para quem vai sair de Saint Pied de Port, Roncesvalles ou Pamplona. Seguem abaixo modelos de documentos a serem preenchidos em cada agência do correio para o envio de bagagem. O custo devido a mudança triplicou de valor. A utilização do recurso de envio pelos correios é útil para quem leva roupas e acessórios para utilizar após o caminho em viagens turísticas. Muitos peregrinos já saem do Brasil com o essencial para a caminhada a pé e não necessitam do envio pelos correios. Pesquise mais informações em: www.correos.es OBSERVAÇÕES DO PREENCHIMENTO DOS VOLUMES ENVIADOS. Na caixa ou volume a ser enviado existem o local de preenchimento de REMITENTE: Coloque seu nome completo e número do seu passaporte. END: Coloque o mesmo que foi preenchido no DESTINATÁRIO. DESTINATARIO: LISTA DE CORREOS e endereço da oficina para entrega.
EXEMPLO DO ENVIO ACIMA: Remitente: Escreva seu nome completo e número do passaporte. END: C/ Lista Correos de BURGOS – Pza Conde de Castro,1- CP: 09002
DESTINATARIO: Escreva seu nome completo e número do passaporte. END:C/ Lista Correos de Burgos – Pza Conde de Castro, 1 – CP: 09002
Abaixo os locais, endereços, telefones e horários das oficinas de correos do caminho francês para o caso de envio por outras agências que não sejam as dos exemplos acima:
Abaixo os locais, endereços, telefones e horários das agências no caminho aragonês.
Os preços para envio de pacote pelos correios variam de acordo com o peso. Eis a tabela praticada a partir de 01/01/2011 Até 1 kg =è 6,00 euros, até 2 kg =è 6,60 euros, até 5 kg =è 7,60 euros, até 10 kg =è 8,70 euros, até 15 kg =è 11,45 euros e até 20 kg =è 13,80 euros. O peso máximo de envio da modalidade é de 20 kg. Existe a possibilidade de compra de caixas padronizadas para embalar os pertences. Eis a tabela praticada a partir de 01/01/2011 das Cajas Ecológica línea verde: Modelo Supergrande de 590x390x390 mm a 3,45 euros. Modelo Grande de 390x280x190 mm a 2,75 euros. Modelo Mediana de 317x215x125 mm a 2,25 euros. Modelo Pequena de 230x140x80 mm a 1,70 euros.
[L] Locomoção no Aeroporto de Barajas (Madrid)
Novos terminais T4 e T4s do Aeroporto Madrid-Barajas. Como os voos internacionais passaram a utilizar o novo terminal seria interessante maior atenção aos procedimentos novos de desembarque que acarretam uma maior permanência no interior do aeroporto. Eis os novos procedimentos: 1º) Se o voo desembarca por (PASSARELA) no terminal T4s (edifício satélite) o passageiro deverá seguir até o 2º andar e passar pelo controle de passaportes e aduana. Depois descerá ao 2º subsolo para embarcar no trem subterrâneo APM, que levará até ao Terminal T4. O trem subterrâneo APM é um meio de transporte sem condutor que liga os terminais T4s e T4. Chegando ao T4 ir até a sala 11 do andar térreo para pegar a bagagem. 2º) Se o voo desembarca por (PONTO REMOTO) o ônibus do aeroporto conduz ao andar térreo do T4s onde o passageiro passará pelo controle de passaporte e aduana. Depois descerá ao 2º subsolo para embarcar no trem subterrâneo APM, que levará até ao Terminal T4. Chegando ao T4 ir até a sala 11 do andar térreo para pegar a bagagem. 3º)Caso o passageiro necessite seguir aos terminais T1, T2 e T3 e acesso ao metrô o terminal T4 disponibiliza um ônibus gratuito que funciona 24 horas e interliga os terminais de três em três minutos. Maiores informações visitar a página dos aeroportos da Espanha, www.aena.es , e eleja o aeroporto de Madrid Barajas. Todas as informações acima e com mais detalhes estão disponíveis. O tempo médio gasto no trajeto descido da aeronave até terminal doméstico onde está a estação do metrô é de 50 a 90 minutos. 4º)Quem vai ficar em Madrid poderá agora utilizar a nova estação do metrô no Terminal T4. Fique atento na sinalização. 5º)Ao descer do avião e chegar nas instalações do aeroporto de Barajas dirigir-se imediatamente aos quadros de vôos e conexões. Verificar a letra, número e cor da sua porta de conexão. Por exemplo, K85, e logo abaixo o tempo médio gasto. O tempo gasto nunca é inferior a 45 minutos. Não marcar conexões com menos de três horas de intervalo.
[M] Exigências da aduana européia.
Os cidadãos brasileiros não necessitam de visto para entrar na Espanha se o motivo da viagem seja turismo, estudos, negócios, e caso a permanência não exceda 90 dias. Não obstante na entrada no país as autoridades espanholas podem exigir meios de prova do motivo da viagem, tais como: 1) Passaporte com validade mínima de seis meses.
2) Bilhete nominal, intransferível, e com volta marcada ao país de procedência.
3) Justificação de meios econômicos comprovados mediante apresentação de 64,14 euros por dia de permanência. Exemplo: 30 dias x 64,14 euros = 1.924,20 euros. O valor de 64,14 euros corresponde a 10% do Salário Mínimo Interprofesional na Espanha. Para o ano de 2011 o valor será de 641,40 euros. A justificação pode ser comprovada em espécie, cheques de viagem e cartões de credito. Os cartões de crédito devem ser acompanhados do último extrato bancário, ou outro meio que comprove a quantidade de crédito disponível no cartão. Não pode ser cópia. Levar o original da última fatura.
4) Justificação do pagamento de alojamento/hospedagem no período de permanência. Normalmente quem viaja a turismo possui reservas antecipadas aonde vai pernoitar. No caso específico de quem vai peregrinar a Santiago de Compostela normalmente se utiliza a rede de albergues que não possui reservas ou documento comprobatório de estadia. A credencial do peregrino,documento oficial da igreja para certificar o passo do peregrino para emissão da compostela ao final da caminhada, e de que também é utilizada como documento legal para o pernoite ao longo do caminho poderia justificar o período de permanência no exterior. Como uma melhor garantia seria aconselhável uma reserva de hotel/hostal ao final do caminho em Santiago de Compostela, ou no início em Madrid ou Pamplona.
5) Seguro de viagem internacional de 30.000 euros que cubra todo o território Schengen (toda a comunidade européia). No momento atual é prudente fazer uma apólice de seguros. Na própria agência que comprar as passagens providencie também o seguro. Em média o custo é de 160 dólares. Para pessoas que contribuem para o INSS providenciar o certificado de atendimento por reciprocidade. Para as pessoas que efetuaram o pagamento das passagens aéreas com cartão de crédito internacional pegar o comprovante de seguro concedido pela bandeira Visa ou Mastercard. Convém aos peregrinos ficarem atentos aos períodos de permanência estipulados, e não caiam em sugestões de permanência como hospitaleiros voluntários em albergues, e ultrapassando o limite de dias. Ao ultrapassar o limite de dias permitido a permanência se torna ilegal e sujeita ao constrangimento de uma deportação. Tal fato poderá contribuir para uma nova dificuldade aos futuros peregrinos.
[N] Certificado de atendimento por reciprocidade: O Brasil, através do INAMPS, mantém com alguns
países, entre eles a Espanha, um convênio de atendimento a segurados. Os documentos normalmente exigidos são os seguintes: è Carteira de identidade è passaporte. è passagem aérea è carteira de trabalho è comprovante de residência è últimos comprovantes de contribuição da previdência.
Para empregados: contracheques e Carteira de trabalho assinada; è Locais para contato de onde procurar: DENASUS/DF E-mail: auditoria@saude.gov.br DIAUD/RJ
Perguntas mais freqüentes do Caminho.
[1] Posso me perder? É muito raro de acontecer. Pois o caminho é bem sinalizado por diversos tipos de sinais. èSetas amarelas pintadas em árvores, pedras, barrancos, muros, casas e prédios. èMarcos de pedra com a concha do peregrino em cruzamentos e lugares importantes. èPedras pintadas de amarelo no piso das trilhas e estradas. èPedras amontoadas uma sobre as outras ao longo do caminho. èFitas amarelas amarradas em galhos de árvore.
[2] Quais as alternativas de orientação? Existem diversos guias do Caminho de Santiago. Os mais conhecidos são: èEl Camino de Santiago a pie – Editora El País Aguilar (edição 2008) èGuía Práctica Del Peregrino – Editora Everest. èGuia Del Camino de Santiago – Anaya Touring Club – Anton Pombo.
[3] De qual lugar começo a minha peregrinação? Do lugar que achar mais conveniente, e depende de vários fatores. èTempo disponível, do condicionamento físico e da idade. è Média normal é de 20 a 25 km por dia, e de 30 a 35 dias de caminhada.
[4] Tenho que completar a peregrinação sem interrupções? Não existe a obrigatoriedade de completar a caminhada no mesmo ano. Porém é um costume mais utilizado pelo europeu. Na época de férias tiram alguns dias para fazer parte do caminho.
[5] Uma mesma credencial serve para vários anos? Sim. A mesma credencial pode ser utilizada desde que exista espaço suficiente para carimbar os “sellos” ao longo das etapas.
[6] O que é a Compostela? La Compostela é o nome do certificado oficial que concede a Catedral de Santiago as pessoas que realizam a peregrinação por motivos religiosos. São requisitos necessários além de uma motivação religiosa percorrer a pé os últimos 100 km, ou a cavalo e bicicleta os últimos 200 km. O documento que atesta o caminho percorrido é a credencial do peregrino. Ao longo do caminho os peregrinos apõem em sua credencial os “sellos” firmados pelas paróquias, albergues, refúgios, pousadas, bares e pessoas representativas dos locais de passagem. É utilizada de forma errônea a palavra “Compostelana” que se refere à mulher natural da cidade de Santiago de Compostela.
[7] Tenho que ir depressa? Cada peregrino deve caminhar no seu próprio ritmo. Jamais procurar seguir os passos de um peregrino mais veloz. O caminho de Santiago não é uma competição. Poderás ouvir muitas afirmações tais como: Eu fiz o caminho em 30 dias. Não tive nenhum problema para fazer o caminho em 25 dias. Se não tivesse aquela dor na perna teria feito em 20 dias.
[8] As pessoas idosas podem fazer o caminho? Tendo saúde e boas condições físicas não existe nenhum inconveniente, mas é recomendável ir ao médico e a um odontólogo para uma avaliação geral. Muitas pessoas cansam de transmitir energias positivas e frases de efeito, tais como: Faça o que seu coração manda. Santiaguinho vai te ajudar. As dificuldades que surgirem é para o seu crescimento espiritual, mas poucos falam dos peregrinos que ficaram pelo meio do caminho por motivo de doença ou pela morte.
[9] Tenho que fazer algum treinamento? É conveniente fazer um treinamento com caminhadas crescentes até alcançar 24 km em um só dia. Exercícios de musculação específicos para pernas e coxas, para enfrentar com menor fadiga as subidas, descidas e terrenos pedregosos.
[10] Só existe o Caminho Francês? É o mais conhecido, mais utilizado, com melhor estrutura e boa sinalização. Existe o Caminho Aragonês que é uma ramificação do Caminho Francês, e também está bem estruturado. Os outros caminhos alternativos são os Via de La Plata, do Norte, Primitivo, Português, Costeiro, De La Ria de Arousa, Inglês, Finisterra, de Madrid, Valenciano, Lucense e outros sendo sinalizados.
[11] Qual a melhor época para fazer a peregrinação? A melhor época para realizar uma boa peregrinação é o período da 2ª quinzena de maio até a 1ª quinzena do mês de outubro. Quem gosta mais de frio os meses de maio, setembro e outubro. Quem gosta de forte calor os meses de junho, julho e agosto.
[12] O que é Ano Santo? E Ano Jacobeo? São aqueles em que o dia de Santiago (25 de julho) cai em um domingo. Os próximos anos santos serão comemorados em 2021, 2027, 2032, 2038, 2049, e continuam com intervalos de 6/5/6/11 anos.
[13] Qual a época do ano que se encontra maior número de peregrinos? Nos meses de maio e junho. Em ano santo os meses de junho e julho apesar do calor.
[14] Que tipos de hospedagens dispõem o peregrino ao longo do caminho? De todos os tipos e gostos. Ninguém dormirá ao relento por falta de um teto. Ao longo da rota terá a sua disposição albergues, refúgios, pousadas, hostais e hotéis.
[15] Como são os albergues? Os albergues disponíveis são regidos por normas que delimitam os direitos e os deveres dos peregrinos usuários. Atualmente existem as redes de albergues públicos e privados. Existem horários a serem cumpridos. Suas instalações variam de precárias a excelentes. A permanência nos albergues públicos é de um só pernoite. Os albergues privados possuem normas próprias. Os albergues públicos cobram uma taxa de manutenção de 3 euros, e os privados possuem tabelas que variam de 5 a 12 euros. Os mais caros possuem um conforto comparável a um hostal.
[16] Posso fazer reserva de acomodação em albergues? Em albergue público não pode, mas em casos excepcionais de doença, onde o bom senso deve prevalecer, cabe ao hospitaleiro avaliar cada caso. No caso de albergue privado existe a possibilidade de se efetuar reservas.
[17] Só existem trilhas, campos de cultivos e bosques? Não. Existem os mais variados tipos de terreno. Os Caminhos de terra, as estradas asfaltadas, os pequenos caminhos asfaltados, trilhas de terra, trilhas pedregosas e caminhos especiais para peregrinos ao lado de rodovias (andaderos).
[18] Se existe risco de roubo ou furto? Como em todo lugar no mundo se deve ter cautela e cuidados com seus pertences. Principalmente nos albergues organizar uma rotina para que jamais se afaste de seus documentos e dinheiro. Ao dormir coloque sua mochila ao seu lado se possível amarrada na cama.
[19] Alguém desistiu da caminhada? Sim. Existem casos de desistência por desilusão ou motivo de saúde.
[20] Algum peregrino morreu? Sim. Quase todos os anos acontecem mortes de peregrinos por motivo de doença ou acidentes.
[21] Qual o risco de ser atacado por cães Remoto. Geralmente os cães ficam presos e os que estão soltos se afastam na ameaça de um cajado.
[22] Se existem bares ao longo do caminho para lanches? Ao longo do caminho, diversos povoados possuem bares e até mercados, porém não se pode depender muito deles. O motivo é que na Espanha se acorda tarde e nos pequenos povoados não existe uma hora definida de abertura. O normal é encontrar aberto após as 10.00 horas.
[23] Se existem mercados nos povoados para compras? Na grande maioria das paradas existem mercados em condições de abastecer o peregrino principalmente para o lanche do dia seguinte. Ficar atento aos horários de funcionamento.
[24] Quais são os artigos mais procurados pelos peregrinos nos mercados? Material de higiene e artigos para o lanche, tais como, jamon York (presunto cru), jamon (presunto tradicional), queijo fatiado, queijo cremoso, pan molde (pão de forma), croissants, madalenas (bolos), pacotinhos de café e chocolate, tubo de leite condensado, água mineral, frutos secos e naturais e iogurtes naturais.
[25] A alimentação diária do peregrino é barata? Não, apesar de muitos acharem que sim. Na Espanha todo restaurante é obrigado a ter o cardápio do dia com preços mais baratos. No Caminho de Santiago o cardápio do dia é chamado de ”Menu Del Peregrino”. Os preços variam 7 a 12 euros. Tomando por base um cardápio de 9 euros (30 reais). No Brasil em qualquer restaurante a quilo dá para duas pessoas e mais o refrigerante. Constam do cardápio normalmente. Primeiro prato: salada mista ou sopa. Segundo prato: Uma fatia de carne e batata frita ou cozida. Sobremesa: Sorvete, flan, pudim ou fruta da época. Bebida: Vinho ou água.
[26] O caminho passa no interior de grandes cidades? Sim. No caminho francês por Pamplona, Estella, Logroño, Burgos, Sahagún, León, Astorga, Melide e Árzua.
[27] As grandes cidades estão bem sinalizadas? Sim. Através de setas amarelas pintadas, ou conchas no chão ou nos muros. Ao entrar em uma cidade grande normalmente se passa na porta de uma Oficina de Turismo. Entre e peça informações e um mapa da cidade. É conveniente um reconhecimento prévio das saídas de grandes cidades.
[28] Existe a necessidade de levar algum tipo de medicamento? É conveniente levar os medicamentos que costuma utilizar. Consulte o seu médico sobre o que levar para inflamações, febres, bolhas e outros problemas decorrentes em longas caminhadas. Os remédios de uso constante devem ser acompanhados das bulas e receituários, e na quantidade suficiente para toda a viagem.
[29] Qual o tipo de mochila ideal? O tamanho da mochila vai depender do que se pretende levar. Quanto maior a mochila maior a tendência de levar mais coisas. Em média 35/50 litros.
[30] O uso do cajado é obrigatório? O cajado é um símbolo do peregrino. Costuma se dizer que é a sua terceira perna. Um grande apoio nas descidas e lugares com muitas pedras ou lama. Vai depender da adaptação de cada um. A grande maioria o utiliza.
[31] O uso de botas de trecking é indispensável? É um assunto polêmico. Cada um deve escolher o que mais se adapta ao seu pé. Tem pessoas que tem dificuldade de andar com botas. Já existem tênis de boa qualidade com solado idêntico das botas. Os defensores ardorosos das botas falam que os tênis não resistem às trilhas. Tudo bem. Dos 788,9 km de caminho só 14% são de trilhas.
[32] Existe alguma dificuldade de utilização da moeda local? A moeda utilizada é o euro. Convém levar em média 700 euros em espécie. Os caixas eletrônicos permitem saques diretos em sua conta corrente com cartão internacional. O cartão de bandeira Visa ou Mastercard possuem melhor receptividade.
[33] Como é a passagem pela fronteira entre a França e a Espanha? É fronteira seca com livre transito. O passaporte só é apresentado na Aduana quando se entra no país. É muito raro algum guarda ou autoridade exigir o passaporte durante o caminho.
[36]
Como é que funciona na prática a lavagem e secagem de roupa? Em certos locais abrem bem cedo (6.30/7.00 horas) por causa do café da manhã dos peregrinos. O
almoço normalmente entre 14.00/15.00 horas e o jantar 20.00/22.00 horas. [38] Qual é a média de preço dos
Hostais? Os
mais caros têm banho privativo, TV, calefação, ar etc. Você recebe a chave do seu quarto e da porta de saída.
Quem chega muito
cedo é obrigado aguardar a abertura do albergue. Os horários de
atendimento são mais flexíveis. [41]
Podemos deixar a mochila sobre a cama de um albergue e sair para cidade?
[44]
Qual o horário aproximado mais indicado para o início da etapa diária? [46]
Existe a possibilidade durante a caminhada de paradas para lanche e almoço? Cada um leva um tipo de lanche a seu gosto. Normalmente um
sanduíche de queijo, uma fruta, barra de chocolate ou pequenos bolos chamados
de madalenas. Horários de abertura e o que podem oferecer. Procure também saber a sua etapa do dia, e o que os povoados por onde vais passar têm a oferecer. Muitas etapas possuem muitos lugares para lanche e quase se torna desnecessário carregar um peso a mais. E o conselho também é para a água. Etapas com longas distâncias entre povoados levar mais água, e etapas menores com maior número de povoados menos água. Fica a critério de cada um a logística diária.
[49]
Durante a caminhada são vistos muitos peregrinos?
Resumo de Etapas do Caminho Francês.
- Saint Jean Pied de Port a Roncesvalles (25,7 Km) Os trechos de aclive com maior dificuldade são de Huntto até o mirante, e do Alto da Cruz até Collado Bentartea e proximidades do Collado Lepoeder. O trecho em declive de maior dificuldade é o de Collado Lepoeder na direção do caminho de bosques a Roncesvalles. Muito cuidado na descida se o terreno estiver escorregadio por causa do mau tempo. No Collado Lepoeder existe a opção de descer por Alto de Ibañeta por pista asfaltada e descida mais suave. Os pontos relevantes da etapa são os aclives dos Pirineus, as belezas naturais, e a descida perigosa do bosque que leva a Roncesvalles. - Roncesvalles a Zubiri (21,9 km) Os trechos em aclive de maior dificuldade são de Espinal até Alto de Mezkiritz e de Lintzoain até Alto de Erro. O trecho em declive de maior dificuldade é o de Alto de Erro até as proximidades de Zubiri. As caminhadas entre grandes pedras exigem muito dos joelhos. Os pontos relevantes da etapa alguns frondosos bosques. As trilhas acidentadas foram melhoradas e os caminhos de brita fina acabaram com a maioria das dificuldades em caso de mau tempo. - Zubiri a Pamplona (22,5 Km) Os trechos em aclive são suaves, e o declive mais acentuado na localidade de Arleta em direção a Villava. O caminho após Zubiri pela fábrica de cimento foi melhorado. Em Zabaldika um novo caminho alternativo foi criado, mas não está sinalizado como caminho de Santiago. Os pontos relevantes da etapa são as trilhas em áreas muito bonitas as margens do rio Arga, alguns bosques, a trilha em aclive de Zabaldika, e a passagem do caminho pelo centro urbano de Pamplona. - Pamplona a Puente de La Reina (24,6 Km) Os trechos de aclive com maior dificuldade são das proximidades do povoado de Zariquiegui até Alto del Perdón. Os trechos de declive de maior dificuldade são de Alto Del Perdón até as proximidades do povoado de Uterga. Os pontos relevantes da etapa são as trilhas nas proximidades de Alto del Perdón, e a descida para o povoado de Uterga através longo caminho de pedras soltas, em torno de dois quilômetros. - Puente de La Reina a Estella (24,2 Km) Os trechos de aclive de maior dificuldade são de Puente La Reina até ao povoado de Cirauqui, e na entrada do povoado de Lorca. Os trechos de declive são suaves e sem muita dificuldade. Os pontos relevantes da etapa são as trilhas na subida de Mañeru. As novas trilhas na saída de Puente de La Reina e a conclusão das obras da autovia acabou com as dificuldades existentes para chegar a Mañeru. Em Villatuerta prestar atenção na sinalização para sair do povoado. - Estella a Los Arcos (21,6 Km) O trecho de aclive mais significativo vai da entrada do povoado de Azqueta até as proximidades do povoado de Villamayor de Monjardin. Os trechos de declives são suaves e sem muita dificuldade. Os pontos relevantes da etapa são: Ausência de bosques e lugares desérticos sem sombras. Longos caminhos de terra através vinhedos de Villamayor a Los Arcos. Não se esquecer de levar água e lanche! - Los Arcos a Logroño (28,8 Km) O trecho de aclive mais significativo vai da saída do povoado de Torres Del Rio até a região de A Bargota. A região de Bargota está melhor sinalizada e as trilhas recuperadas. O trecho de declive mais significativo é após a região de A Bargota até as proximidades do entroncamento com a estrada N-111(2,4 km). Os pontos mais relevantes da etapa são as trilhas e pequenas subidas e descidas no trecho de Torres Del Rio até A Bargota. Na região de Pântano de Lãs Cañas próximo a Logroño existem duas sinalizações. Em frente ou à direita. A melhor opção é seguir em frente. Entrada na cidade de Logroño é demorada, mas bem sinalizada. - Logroño a Nájera (30,1 Km) Os trechos de aclives mais significativos são do Pantano La Grajera até Alto de La Grajera (2,4 km) e da região de Ventosa até Alto de San Antón (2,8 km). Os trechos de declive são suaves e sem muita dificuldade. Os pontos relevantes da etapa são a passagem pelo parque de La Grajera, e as trilhas com muitas pedras na região de Alto de San Antón. Na região de Alto de San Antón os peregrinos empilham pequenas pedras ao longo da trilha dando um bonito visual. Na região de Sotés duas opções: Passar em Ventosa ou seguir em frente ao Alto de San Anton. Melhor opção seguir em frente! - Nájera a Santo Domingo de La Calzada (23,3 Km) O trecho de aclive mais significativo vai da região de Alessanco, após Azofra, até as proximidades do povoado de Cirueña (6,3 km). O trecho de declive mais significativo inicia na região do povoado de Cirueña até as proximidades de Santo Domingo de La Calzada(4,2 km). Os pontos relevantes da etapa são a ausência de bosques e lugares com sombras. Longos caminhos de terra através cultivos e vinhedos. Para o desespero do peregrino na altura do campo de golfe de Ciriñuela foram instalados vivendas de luxo, e o traçado foi alterado ao meio das construções. Atenção com a sinalização! - Santo Domingo de La Calzada a Belorado (23,4 Km) O trecho não apresenta grande variação de altitudes. A subida mais importante é o desvio a esquerda da estrada para passar em Viloria de Rioja. Alguns prosseguem pelo acostamento da estrada sem passar por Viloria de Rioja o que diminui o percurso em 1,2 km, e seguindo direto a Villamayor Del Rio. Os pontos mais relevantes da etapa são as longas caminhadas por andaderos, ao lado da estrada N-120, a passagem pelo povoado de Grañón onde está o famoso albergue da Iglesia San Juan Bautista aos cuidado do Padre Juan Ignácio, e as belas paisagens dos montes entre Grañón e Viloria de La Rioja. - Belorado a San Juan de Ortega (24,3 Km) O trecho de aclive mais significativo é de Villafranca Montes de Oca até Alto La Pedraja (4,9 km). Os trechos de declive são suaves e sem muita dificuldade. Os pontos relevantes da etapa são as áreas de bosques a partir de Villafranca Montes de Oca, e o Monastério de San Juan de Ortega. - San Juan de Ortega a Burgos (26,7 Km) O trecho de aclive mais significativo começa na saída do povoado de Atapuerca até o Alto de Atapuerca (2,3 km). Os trechos de declives são suaves e sem muita dificuldade. Os pontos relevantes da etapa são as áreas de bosques entre San Juan de Ortega e Agés, e o trecho de aclive por caminhos pedregosos circundando o polígono militar, na direção de Alto de Atapuerca. Após a cruz de madeira do Alto de Atapuerca seguir na direção de Villaval. Sem entrar em Villaval seguir por estrada a Cardeñuela-Riopico e Orbaneja-Riopico. Após Orbaneja-Riopico e cruzamento da autovia surgem duas opções: Seguir em frente por estrada asfaltada que leva direto a Villafría de Burgos, e depois pela Zona Industrial até Burgos. A outra opção e atualmente a melhor é dobrar à esquerda passar em frente ao novo condomínio unifamiliar(área do antigo quartel), e seguir por um novo caminho de terra que contorna as ampliações do Aeroporto de Burgos e prossegue a Castañares. Em Castañares entrar pela N-120 em Burgos. Após o cruzamento da N-120 com a ponte sobre a via férrea pegar à esquerda uma rua que leva ao Paseo do rio Arlanzón. A sinalização do caminho manda seguir em frente, mas o caminho alternativo as margens do rio Arlanzón leva direto ao Arco de Santa Maria no centro de Burgos sem passar pelo movimento intenso e complicado da cidade. - Burgos a Hornillos Del Camino (21,0 Km) Os trechos de aclives mais significativos são da saída de Rabé de Las Calzadas até o Alto de Hormaza (4,5 km). Os trechos de declives mais significativos são do Alto de Hormaza até Hornillos Del Camino (2,4 km). Os pontos mais relevantes da etapa são os cuidados com a sinalização na saída de Burgos na região de Villabilla de Burgos e Tardajos. Após Tardajos o caminho de terra foi melhorado e terminou a dificuldade existente na época das chuvas. - Hornillos Del Camino a Castrojeriz (19,5 Km) Os trechos de aclives mais significativos são de Hornillos Del Camino até a região de Arroyo Sambol (6,9 km). Os trechos de declives mais significativos são das ruínas de San Miguel até proximidades de Castrojeriz (4,9 km). Os pontos mais relevantes da etapa são: As trilhas da região de Hornillos del Camino ao albergue de Arrroyo Sambol que apesar da ausência de bosques transmite uma paz interior muito grande. As trilhas de Hontanas com mau tempo podem complicar um pouco o caminhar. O caminho as ruínas de San Miguel e Convento de San Antón nas proximidades de Castrojeriz são os pontos relevantes da etapa. - Castrojeriz a Frómista (26,2 Km) O trecho de aclive mais significativo é da saída de Castrojeriz até o marco geodésico da Colina de Mostelares (3,1 km). O trecho de declive mais significativo é após a ultrapassagem da Colina de Mostelares (1,4 km) e o restante dos 7 km por descidas suaves. A Colina de Mostelares e a Ermita Albergue de San Nicolas nas proximidades da puente Fitero (Itero Del Castillo) são os pontos relevantes da etapa. Foram iniciados trabalhos de asfaltamento na região de Boadilla Del Camino. - Frómista a Carrión de Los Condes (19,5 Km) Os trechos são suaves e sem dificuldade. O próximo povoado após Frómista é Población de Campos. Na entrada do povoado siga em frente e atravesse a ponte, e logo em seguida aparecerá o andadero de Revenga de Campos. Não há necessidade de passar em Villovieco. A monotonia dos andaderos ao lado da estrada e a passagem pelo povoado de Villalcázar de Sirga são os pontos relevantes da etapa. - Carrión de Los Condes a Calzadilla de La Cueza (17,2 Km) Os trechos de aclives e declives são suaves e sem dificuldades. Jamais esqueça a provisão de água e lanche, pois não existem pontos de apoio. A Passagem pelo Monastério e Museu de San Zoilo na saída de Carrión de Los Condes, e os longos e retilíneos caminhos através campos desertos até Calzadilla de La Cueza são os pontos relevantes da etapa. Foram iniciados trabalhos para asfaltamento até Calzadilla de La Cueza. - Calzadilla de La Cueza a Sahagún (21,6 Km) Os trechos de aclives e declives são suaves e sem muita dificuldade. Na saída de Calzadilla de La Cueza existem três opções a seguir. A menor e mais cômoda são os novos andaderos ora à direita, ora à esquerda da rodovia, que levam a Sahagún. A monotonia dos longos andaderos, e a falta de bares para um lanche são os pontos relevantes da etapa. - Sahagún a El Burgo Ranero (17,9 Km) Na saída de Sahagún cruzar ponte sobre rio Cea, e seguir por andadero (4 kms) ao lado da estrada. Ao término do andadero muita atenção. Cruzar estrada na altura do viaduto que vai a Calzada Del Coto, uma variante do caminho. Ficar atento a um marco branco com a Cruz do peregrino no local que inicia o andadero de El Burgo Ranero. Os trechos de aclives e declives são suaves e sem muita dificuldade. A monotonia de longos andaderos sem nenhuma sombra e as árvores plantadas de 9 em 9 metros ao longo do caminho que por enquanto não proporcionam áreas sombreadas são os pontos relevantes da etapa. Possui também muitas áreas de descanso ao longo do caminho. - El Burgo Ranero a Mansilla de Las Mulas (18,9 Km) Na saída de de El Burgo Ranero retornamos ao andadero das árvores de 9 em 9 metros. Os trechos de aclives de declives não apresentam grandes dificuldades. A monotonia dos andaderos com pouca sombra, e os caminhos retilíneos solitários são os pontos relevantes da etapa. - Mansilla de Las Mulas a León (18,5 Km) Os trechos de aclives são médios com destaque para o Alto Del Portillo na entrada da cidade de León. A etapa não apresenta declives importantes. O convívio do peregrino com o tráfego da movimentada estrada N-601, e a passagem do caminho no centro da cidade de León são os pontos relevantes da etapa. Preste atenção a sinalização na rotatória de entrada em León. Uma ponte azul cruza a autovia e leva o peregrino para o lado esquerdo da rodovia evitando o longo desvio para quem segue à direita. - León a Villadangos Del Páramo (21,0 Km) Os trechos de aclives e declives são suaves e sem muita dificuldade. A longa saída da cidade de León pela estrada N-120, e a monotonia de caminhar muito tempo em acostamentos e andaderos sem lugares sombreados são os pontos relevantes da etapa. Até a entrada de Villadangos del Páramo foram adaptados novos andaderos de peregrinos. - Villadangos Del páramo a Astorga (28,7 Km) O trecho de aclive mais significativo é de Puente de Órbigo ao Crucero Santo Toribio (10,2 km), e a entrada de Astorga. Os trechos de declives são suaves e sem muita dificuldade. Caminhos com muitas pedras na região de Vilares de Órbigo e Santibañez de Valdeiglésias que requerem paciência. A famosa Puente de Órbigo, o Crucero de San Toríbio, o Museu das peregrinações e Catedral de Astorga são os pontos relevantes da etapa. - Astorga a Rabanal Del Camino (20,6 Km) Os trechos de aclives e declives são suaves e sem dificuldade, e com destaque para o trecho de El Ganso até a entrada de Rabanal Del Camino (6,0 km). Os pontos relevantes da etapa são os monótonos andaderos ao longo de todo o trecho e o reaparecimento dos bosques nas proximidades de Rabanal del Camino. No entroncamento de Rabanal Viejo uma nova trilha leva até ao Roble Del Peregrino na entrada de Rabanal del Camino. Aos poucos novos andaderos estão tirando o peregrino da estrada sem acostamento. - Rabanal Del Camino a Ponferrada (32,3 Km) Uma nova trilha bem sinalizada saindo do povoado de Rabanal Del Camino evita andar pelo asfalto até a entrada de Foncebadón. Após Manjarin uma nova trilha tira o peregrino da estrada até a entrada de El Acebo. Os trechos de aclives com maior dificuldade são de Rabanal Del Camino até Foncebadón e de Manjarin a Estación Militar. Os trechos de declives com maior dificuldade são de Estación Militar até entrada de El Acebo e de Riego de Ambrós até a entrada de Molinaseca. Os pontos mais relevantes da etapa são a passagem pelas ruínas dos povoados de Foncebadón e Manjarin e pela emblemática Cruz de Ferro. Em Ponferrada destaque para o Castillo dos Templários na entrada da cidade. - Ponferrada a Villafranca Del Bierzo (21,2 Km) A saída de Ponferrada mais curta e indicada pelos guias antigos é por Cuatro Vientos.O trecho de aclive mais significativo é de Cacabelos até Pieros (1,6 km). Os trechos de declives são suaves e sem muita dificuldade. Os pontos relevantes da etapa são os trechos do caminho passando pela zona industrial de Cuatro Vientos saindo de Ponferrada pela Avenida del Castillo e depois pela Avenida Camino Santiago. Existe uma alternativa do caminho passando por Columbrianos e Fuente Nuevas, mas aumenta o percurso em 3 km e não possuem pontos relevantes de importância. Em Villafranca Del Bierzo destaque para igreja de Santiago na entrada do povoado e em frente do albergue municipal. - Villafranca Del Bierzo ao Cebreiro (27,9 Km) Os trechos de aclives com muita dificuldade são da saída de Las Herrerias até La Faba (3,0 km) e da saída de Laguna até entrada do Cebreiro (2,5 km). Os pontos relevantes da etapa são os trechos pelo novo andadero ao lado do rio Valcarce da saída de Villafranca Del Bierzo até Portela de Valcarce, e a subida através bosques fechados de Herrerias a La Faba. Alguns dividem a etapa em duas partes com parada em Trabadelo ou Valcarce. - Cebreiro a Triacastela (22,2 Km) Os trechos de aclive com maior dificuldade são de Liñares ao Alto de San Roque, e de Hospital da Condesa até o Alto do Poio (2,2 km). Os trechos de declives com maior dificuldade são os da chegada aos povoados de Biduedo e Filloval. Os pontos relevantes da etapa são o caminhar através belas paisagens nas regiões de Fonfria, Biduedo e Filloval, e algumas áreas de bosques em As Pasantes nas proximidades de Triacastela. - Triacastela a Sárria (19,5 Km) O trecho de aclive mais significativo é de Triacastela até Alto do Rio Cabo (5,2km). Os trechos de declives são suaves e sem muita dificuldade. Os pontos relevantes da etapa são os bosques fechados, as trilhas e caminhos com muita vegetação e muitas áreas de sombras. É um dos mais belos trechos do caminho de Santiago. É aconselhável levar lanche, pois a etapa passa por muitas localidades pequenas e sem apoio de bares e similares. - Sárria a Portomarin (22,9 Km) Os trechos de aclives de maior dificuldade são na saída de Sárria e a subida até a velha cadeia. Os aclives seguem por áreas de bosques até Ferreiros. Após Ferreiros poucos aclives e muitos caminhos asfaltados por pequenas localidades. Os declives são muito poucos, e somente a descida final ao Embalse Belezar requerem um pouco de cuidado com os joelhos. Os pontos relevantes da etapa são as trilhas e bosques na saída de Sárria e a entrada de Portomarin pela ponte do Embalse Belezar. - Portomarin a Palas de Rei (25,0 Km) O trecho de aclive de maior dificuldade é de Portomarin até Ventas de Naron (10,8 km). Os trechos de declives não apresentam muitas dificuldades. O ponto relevante da etapa é a grande proximidade entre si de pequenos povoados a partir de Gonzar (sete povoados ao longo de 15 km). - Palas de Rei a Arzua (28,7 Km) O trecho apresenta uma grande quantidade de aclives e declives de pequenas distâncias. É uma etapa de muito desgaste físico pela topografia do terreno. Os pontos relevantes da etapa são as áreas de bosques de Leboreiro, Furelos, Boente e Ribadiso de Baixo. O albergue de Ribadiso de Baixo é considerado um dos mais cativantes do caminho pela sua praia de rio. É muito procurado pela dificuldade da etapa e pela beleza. Não recomendável na época de chuvas e no inverno. Existe a possibilidade de dividir a etapa com uma parada em Melide. - Arzua a Arca de Rua (19,9 Km) Os trechos de aclives e declives não apresentam dificuldades. Os pontos relevantes da etapa são muitas áreas de bosques ao longo dos povoados Calzada, Calle, Salceda e Empalme. - Arca de Rua a Santiago de Compostela (21,6 Km) Os trechos de aclives são de alguma dificuldade pelo acúmulo do cansaço e a ânsia de chegar. As subidas da última etapa estão na região de Amenal até Cimadevilla, e da região de Labacolla a Villamayor. Os trechos de declives não apresentam grandes dificuldades. Os pontos relevantes da etapa final a Santiago de Compostela são os grandes bosques de eucaliptos nas regiões de San Antón, Cimadevilla e San Paio. Depois de Lavacolla começam as estradas secundárias até o centro urbano de San Marcos com destaque para o monumento San Francisco peregrino, e o albergue Monte Del Gozo. Uma pequena descida, e as últimas escadas que dão acesso ao cruzamento da auto-estrada A-9. Mais a frente seguindo a sinalização moderna da cidade dobramos à esquerda na Avenida dos Concheiros. Seguindo a sinalização ao longo da Calle San Pedro logo o peregrino chega a Puerta Del Camino. A partir daí faltam 500 metros para chegar a Catedral de Santiago de Compostela. E aí é partir para o abraço ao SANTO!
Resumo das Etapas alternativas do Caminho Francês.
- Saint Jean Pied de Port a Roncesvalles – Via Valcarlos (26,0 km) Saindo de Saint Jean Pied de Port pela estrada D-933 logo cruzamos o riacho Petite Nive ou La Nive d’Arneguy. E sempre ao lado do rio, e com o rio sempre a vista o caminho segue por um estreito vale. Após cruzar a fronteira da França com a Espanha na região de Las Ventas o caminho prossegue para Arnéguy, e depois pela estrada N-135 na direção de Valcarlos. Depois por estrada até a região de La Ortiga. Um aclive forte no Caminho de Zabaleta até a Casa Guardiano na beira da estrada, e mais a frente o Alto de Ibañeta. Os pontos relevantes são a subida forte do Camino Zabaleta, o monumento de Roldán no alto de Ibañeta, e os bosques da região de Roncesvalles. - La Virgen Del Camino a Hospital de Órbigo – Via Vilar de Mazarife (30,9 km) Após La Virgen Del Camino um caminho à esquerda da estrada leva aos pequenos povoados de Fresno Del Camino, Oncina de La Valdoncina, Chozas de Abajo até Vilar de Mazarife. É uma opção que livra dos andaderos da N-120, mas aumenta o percurso e fatalmente obriga o peregrino pernoitar no povoado de Vilar de Mazarife. Após Vilar de Mazarife o caminho continua paralelo ao longo da estrada N-120, pelo lado direito até Villavante. Após Villavante o caminho segue até cruzar a estrada N-120 e retornar ao caminho principal em Puente de Órbigo. - Ponferrada a Camponaraya - Via Columbrianos (10,2 km) A sinalização atual em Ponferrada conduz o peregrino a uma enorme volta ao redor de Ponferrada, e a certo momento uma impressão de retorno ao invés de avanço. Quase que totalmente por asfalto se faz um longo percurso no interior da cidade para passar em Columbrianos e Fuente Nuevas antes de chegar ao caminho principal em Camponaraya. - Triacastela a Sárria - Via Samos (23,8 Km) Na saída de Triacastela para ir a Samos pegamos a estrada asfaltada à esquerda. São 4,3 km no acostamento da estrada LU-634 até a entrada de San Cristobo o Real. A partir daí bosques e trilhas passando por Renche. Após Samos alguns andaderos, caminhos asfaltados e trilhas no interior de bosques. Na região de San Mamede chegamos ao caminho principal na direção de Sárria.
Resumo de etapas do caminho aragonés - Via Foz de Lumbier 1)Puerto Somport a Canfranc Pueblo (11,8 Km) O caminho aragonês ao contrário do francês inicia na parte mais alta acima dos 1.600 metros com tendência de declives até chegar a Canfranc Pueblo com altitudes médias de 1.100 metros.Os trechos de aclives são esporádicos por trilhas de montanha eixadas na rodovia N-330, e apresentam algumas regiões empedradas que requerem cuidados. Os trechos de declives são por trilhas de montanha e bosque e não apresentam dificuldades significativas. Os pontos relevantes da etapa são as belas paisagens dos pirineus aragoneses, as regiões com piso empedrado, e as trilhas nas margens do rio Aragon. Cuidados especiais em caso de chuva ou neve.
2)Canfranc Pueblo a Jaca (20,1 Km) Os trechos de aclives são esporádicos e sem grandes dificuldades. Os trechos de declive são suaves e não apresentam dificuldades. Os pontos relevantes da etapa são as trilhas e caminhos ao longo do rio Aragon, alguns bosques e a beleza das paisagens locais. Atenção nos acostamentos de estrada e sinalização.
3)Jaca a Puente de La Reina de Jaca (19,4 Km ) Os trechos de aclives e declives não apresentam grande dificuldade. A saída de Jaca pela GR 65.3 inicia nas proximidades da Puente de San Miguel.(Ver localização no mapa da cidade). A saída é por pista de terra do caminho Mocorones e leva a região do cemitério de Jaca, e depois a puente do Gaz. Na região de puente do Gaz o caminho se divide entre a GR 65.3 a Santa Cilia de Jaca e GR 65.3.2 a Atarés e San Juan de La Peña. O caminho tradicional segue a Santa Cilia de Jaca eixado na estrada N-240, e depois a Puente de La Reina de Jaca. Os pontos relevantes são a Catedral de Jaca, Ciudadela e Museu das miniaturas e a Puente de San Miguel. Se o pernoite for em Puente de La Reina de Jaca abandonar a sinalização e entrar no povoado pela ponte sobre o rio Aragon. No caso de pernoite no albergue de Arrés não cruzar a ponte e seguir em frente por estrada. 4)Puente de La Reina de Jaca a Artieda (20,6 Km) Retornar ao caminho pela ponte do povoado de Puente de La Reina de Jaca. Não há necessidade de seguir para Arrés. O trecho de aclive de maior dificuldade é o da região de Mianos até o povoado de Artieda. É uma subida constante de quase 4 quilômetros. Os pontos relevantes da etapa são as estradas e caminhos de terra através áreas desertas e sem sombras. É um trecho solitário que exige paciência, e que não pode faltar a água e nem o lanche, pois não existe apoio logístico. 5)Artieda a Undués de Lerda (22,5 Km) O trecho de aclive de maior dificuldade é da região de Ruesta até a entrada de Undués de Lerda. É uma subida constante na região de Pena Musera e através bosques de pinus e caminhos de terra, mas com pouca sombra (7,8 km). Os trechos de declives são suaves e não apresentam grandes dificuldades. Os pontos relevantes da etapa são as trilhas e bosques na direção Ruesta (2,8 km), a subida constante e cansativa da Peña Musera após Ruesta, e a entrada de Undués de Lerda por calzada romana.
6)Undués de Lerda a Lumbier (21,2 Km) Os trechos de aclives e declives são suaves e através amplos caminhos de terra chega-se até Sangüesa. Após Sangüesa por estrada seguir até Liédena. Após cruzar a ponte sobre o rio Irati logo em seguida entra-se à esquerda na área da antiga estação do trem de Irati. Após a estação inicia o Parque da Foz de Lumbier.O ponto relevante da etapa é a passagem pela Foz de Lumbier e seus dois túneis. Para cruzar os túneis da antiga ferrovia Irati é necessário o uso de um boa lanterna. Após a foz o caminho prossegue ao povoado de Lumbier. Na entrada do povoado está o Hostal Irun-Bide único ponto de apoio logístico.
7)Lumbier a Monreal (18,5 Km) A saída de Lumbier é pela estrada sinalizada com uma seta amarela. Prestar bem atenção! Após quase dois quilômetros pela estrada que leva a Tafalla uma seta amarela ou verde indica abandonar a estrada por um caminho de terra à direita. É um caminho amplo e sinalizado após o término das obras da autovia. A sinalização de setas verdes ou amarelas levam ao povoado de Nardués. O caminho após Nardués segue pela rodovia sem entrar em Aldunate na direção do Alto de Loiti. Após o Alto de Loiti o caminho segue na direção de Izco por caminhos de terra a Abinzano, Idocin, Salinas e Monreal. Os trechos de aclives de maior dificuldade são os da região de Lumbier até a entrada do povoado de Nardués (3,0 km) e a subida ao Alto de Loiti (2,4 km). Os trechos de declives são suaves através amplos caminhos de terra.
8) Monreal a Puente de La Reina (26,3 Km) A Saída de Monreal é pelo interior do povoado. Muita atenção na sinalização da trilha que leva a Yárnoz. Aclives e declives contínuos e fortes contornando ao pé da Serra de Alaiz. Passagem pelos povoados desertos e sem apoio de Yárnoz, Otano, Ezperun e Guerendiain. Todos os povoados têm uma ligação à direita com a estrada secundária que leva a Tiebas. Antigamente existia a possibilidade de seguir por estrada, mas o tráfego da região aumentou bastante e um canal de irrigação dificulta o acesso. Após Tiebas o caminho prossegue à esquerda do campo de futebol na direção de Muruarte de Reta, Olcoz e Enériz por trilhas áridas e sem sombras. Após Eneriz caminho amplo a Ermita de Eunate. A sinalização indica a Obaños, mas estrada à esquerda leva direto a Puente de La Reina.
Resumo de etapa do caminho aragonés - Via Rocaforte Sangüesa a Monreal (26,8 Km) A saída é pela ponte sobre o rio Irati na direção de Liédena. Após pouco mais de um quilómetro uma seta amárela indica o camino na direção de Rocaforte. São caminos e trilhas de forte aclive até Alto de Aibar. Após Aibar um declive forte e em seguida outro aclive ao Alto de Loiti com predominancia de trilhas áridas. Após Loiti declives acentuados na direção de Izco, Abinzano, Salinas de Ibargoiti e finalmente Monreal. Os pontos relevantes da etapa aclives e declives de Alto de Aibar e Alto de Loiti, e trilhas e caminhos áridos a Izco. Não esquecer do lanche e da agua por falta de apoio logístico.
Resumo de etapa do caminho aragonés - Via San Juan de La Peña / GR65.3.2
- Jaca a San Juan de La Peña (23,6 Km) Saindo de Jaca na região de Puente San Miguel a GR 65.3 sinaliza um camino de terra pela região de Mocorones até o cemitério de Jaca na estrada N-330. Logo após outro camino de terra pela região de Botiguera até a puente do Gaz na estrada N-240. Na puente do Gaz um camino à esquerda indica a GR 65.3.2 de Atarés e San Juan de La Peña. Inicialmente por amplo camino de terra, e depois trilhas de mata com aclives fortes na direção de barranco Payal e pico Sarratiés. Alcançado o collado Sarratiés iniciam declives por trilhas pelo barranco Baguá ao pequeño povoado de Atarés. Após Atarés um camino de terra até a puente do rio A Bal, e inicio das trilhas com aclive forte na direção do barranco da Foz e Albor até alcançar o alto da serra e chegando na estrada de San Juan de La Peña. Uma trilha à direita tira o peregrino da estrada na direção do Collado Cuatro Caminos. Na sinalização de Cuatro Caminos escolher Monastério San Juan de La Peña Nuevo onde está a nova Hospedria de San Juan de La Peña.
- San Juan de La Peña a Puente de La Reina de Jaca (19,5 Km) Retornamos até o Collado Cuatro Caminos e seguimos agora a seta indicadora a Santa Cruz de Los Serós. Por trilha inicia descida da serra de San Juan de La Peña até o povoado de Santa Cruz de Los Serós. Logo na saída do povoado um ligeira subida saindo do vale na direção do povoado de Binacua. Trilhas e caminhos sem dificuldade até o povoado, e na saída de Binacua já se vê o povoado de Santa Cilia de Jaca e retorno a GR65.3 do caminho aragonês. Após Santa Cilia de Jaca nada mais do que seguir a sinalização tradicional.
Observação: O caminho da GR65.3.2 exige paciência e boas condições físicas. Necessita de bom tempo, pois as trilhas em alguns trechos são pontos de escoamento das águas. Não possui apoio logístico em Atarés e Binacua. São trilhas de montanha que exige atenção na sinalização. |
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