Deixamos o local de pernoite às 6 h depois de ingerir um saboroso café da manhã que, gentilmente, o Adão nos preparou.
Lentamente, o dia foi clareando e, após vencer 2 quilômetros por locais de esplendorosa beleza, teve início um forte ascenso que, depois de percorrermos 4.500 m, nos levou a 1.146 m de altitude; então, principiamos a descender.
Caminhamos algum tempo num platô, depois, principiamos a ascender novamente até atingirmos no 7º quilômetro a altura de 1.245 m, o ponto de maior altimetria dessa etapa.
Dali detínhamos uma visão extasiante de todo o horizonte, onde inumeráveis serras se elevavam até onde nossa visão alcançava.
Também, podíamos avistar imensas plantações de café e bananais a perder de vista.
Então, teve início fortíssima declividade que perdurou por 3 quilômetros morro abaixo, até que, finalmente, o trajeto se estabilizou e assim seguiu por um bom tempo, sempre em meio a grandes pastagens.
Depois de percorrer 12 quilômetros, ultrapassamos a rodovia MG-179, que provinha de São João da Mata.
Já do outro lado, passamos a ascender novamente, contudo, desta vez, sob farta e fresca cobertura arbórea proporcionada pela mata nativa.
Superado esse pequeno obstáculo, voltamos a descender, desabaladamente, até acessar uma rodovia vicinal asfaltada, pela qual caminhamos 3 quilômetros, até adentrar em zona urbana.
Como não podia deixar de ser, o centro de Silvianópolis está localizado no topo de um outeiro e precisamos vencer outra forte aclividade para alcançar o local de pernoite desse dia.
Diga-se de passagem que a Luciana e o Luís, os proprietários do Hotel Luciana, são pessoas extremamente prestativas e tudo fizeram para nos agradar, com um acolhimento impecável, nota dez!
À tarde, após um lauto almoço realizado no famoso Restaurante do Cleso, que nos recebeu muito bem, pudemos fotografar a belíssima igreja matriz da cidade, cuja padroeira é Sant'Ana.
Algumas fotos do percurso desse dia: