3ª Etapa: GUAIPAVA (PARAGUAÇU) à TURVOLÂNDIA – 34 quilômetros
O percurso era de razoável extensão e, por conta da estiagem prolongada e do calor reinante, sabíamos que enfrentaríamos muitas dificuldades no final da jornada.
Assim, conforme combinamos na noite anterior, pontualmente às 5 h, a Renata serviu nosso café da manhã.
Então, às 5 h 15 min, após fraternas despedidas, iniciamos o trajeto do dia.
Inicialmente, transitamos por ruas frias e desertas, depois, passamos ao lado do cemitério local, acessamos larga estrada de terra, e prosseguimos animados em direção ao nosso objetivo.
Despedindo-me da Renata, uma pessoa extremamente atenciosa para com os peregrinos.
Km 02,0 – Transitando entre uma grande plantação de café, com muita nebulosidades nas áreas baixas.
Km 04,0 – Trajeto plano e retilíneo, em área descampada e bucólica.
Km 06,0 – Em alguns trechos, transitamos entre exuberante mata nativa.
Km 07,0 – Muita nebulosidade no entorno, denunciando sol forte para breve.
Km 09,0 – Encontramos numeros bandos de tucanos nesse trecho. Este fez questão de posar para a mim.
Km 09,5 – Um trecho de terra batida e em franco descenso.
Km 10,0 – Após a travessia do rio Dourado, a estrada principia a ascender dentro de frondosa mata.
Km 11,0 – Trecho em local arejado, entre grandes plantações de pés de café.
Km 13,0 – Praça principal e igreja matriz de Douradinho, distrito de Machado/MG.
Km 15,0 – Trecho vencido em ascensão, dentro de um frondoso bosque de eucaliptos.
Km 17,0 – No topo do morro, passei a transitar entre fazendas de gado leiteiro.
Km 18,0 – Trecho em grande descenso, já próximo de Cordislândia.
Km 20,0 – Outro trecho ainda em declive, já próximo ao leito do rio Sapucaí.
Km 22,0 – Frondosa árvore existente à beira da estrada, que impressiona por seu avultado porte.
Km 23,0 – Placa indicativa: se seguisse adiante, aportaria em Cordislândia. Mas, nós prosseguimos à direita, em direção à Turvolândia.
Km 25,0 – Nesse trecho, existem belas propriedades rurais, como esta da foto.
Km 26,0 – Trajeto em ascenso e com poucas sombras.
Km 27,0 – No topo do morro, vista do rio Sapucaí, que desce à esquerda, por um grande vale.
Km 29,0 – Trajeto em aclive, num trecho sem sombras e debaixo de sol forte.
Km 31,0 – Flores, finalmente, para enfeitar o trajeto.
Km 34,0 – Igreja matriz de Turvolândia.
Com a Alessandra, ladeando a simpática e prestativa Angélica, proprietária da Pousada da Lua.
Bela e colorida figura decorativa, de muito bom gosto, existente na Pousada da Lua.
RESUMO DO DIA: Tempo gasto: 9 h – Clima: frio de manhã, depois ensolarado, com temperatura variando entre 9 e 25 graus.
Pernoite na Pousada da Lua – Apartamento individual excelente! – Preço: R$40,00, com café da manhã incluso.
Almoço no Restaurante da Lua: Excelente! – Preço: R$13,00, pode-se comer à vontade no Self-Service.
IMPRESSÃO PESSOAL: Um percurso com razoáveis acidentes altimétricos, entretanto, muito belo e com entorno sempre verde em toda extensão. A passagem pelo distrito de Douradinho é providencial, já que proporciona a oportunidade para um refrigério, posto que o distrito conta com bares e padaria à disposição do caminhante. Já o trecho final, entre Cordislândia e Turvolândia, também é uma jornada agradável e tranquila, porquanto o percurso atravessa áreas de exuberante beleza, onde a natureza ainda está praticamente intocada, apesar das inúmeras fazendas existentes nesse trecho. Porém, face ao adiantado da hora, o tráfego intenso, a poeira originada pela terra acumulada no leito da estrada e ao sol escandante, sofremos muito nesse trajeto derradeiro.