A jornada seria curta e, salvo pequena elevação a ser sobrepujada no início, integralmente plana.

O clima estava frio, eu levantei animado e, após providencial café da manhã, pude partir às 4 h 30 min.

Nos primeiros seis quilômetros, feitos por uma estrada silenciosa, situada entre frondosos bosques de reflorestamento de eucaliptos, utilizei minha lanterna para desvendar o destino e aproveitei esse trecho ermo para colocar minhas orações matinais em dia.

Mais tarde, com o dia nascente, pude observar que eu caminhava entre grandes fazendas de gado leiteiro, onde o som de bezerros mugindo e galos cantando era uma constante.

Depois de percorrer, exatamente, 9 quilômetros, com o dia já claro, adentrei no caminho que procede da Estrada de Pedrinhas e, a partir dali, o trajeto final se mostrou único para todos os peregrinos.

E, sem maiores intercorrências físicas, aportei na Casa da Mãe Maria, com tempo para visitação e orações na Basílica de Aparecida.

Depois de reconfortador banho, pude assistir à missa das 10 h 30 min.

Na sequência, após lauto e merecido almoço, adentrei num ônibus e, à noite, sob as bençãos divinas, aportei em meu “Lar Doce Lar”.

Algumas fotos do percurso desse dia:

RESUMO DO DIA - Tempo gasto, computado desde a Chácara Dois Leões (Pindamonhangaba/SP), até a Basílica de Nossa Senhora Aparecida, em Aparecida/SP: 4 h 45 min

Hospedagem: Minoru's Hotel: Excelente! – Apartamento Individual, com café da manhã - Preço: R$100,00.

AVALIAÇÃO PESSOAL: Uma etapa de curta extensão, trilhada sobre terra por 15 quilômetros, sendo os 10 quilômetros restantes sobre piso asfáltico, por locais perigosos e sem acostamento, que oprime e entristece o peregrino, acostumado a caminhar em bucólicas paisagens. O lenitivo para essa opressão, por sorte, está próximo: o templo Maior, dedicado a Mãe Aparecida, que a todos acolhe com fidalguia e afeição.