A origem do município está relacionada com a construção, em 7 de setembro de 1895, de uma capela edificada por ordem de Joaquim Ricardo da Silva, em louvor a São José, santo de sua devoção, e contou com a colaboração de Antônio Cardoso de Moraes, proprietário das terras que foram doadas para a constituição do patrimônio chamado São José da Trindade. A população que ali se instalou era oriunda dos municípios de Descalvado e Pirassununga e chegou em busca de terras férteis. Em 1896, a povoação passou a se chamar São José da Estiva, nome alterado para Novo Horizonte no ano seguinte. A região se desenvolveu graças às terras da Fazenda Estiva, caracterizada por um solo bastante fértil cortado por córregos. Em 1897, por sua semelhança com Belo Horizonte em Minas Gerais, passou a chamar-se Novo Horizonte, determinação de uma comissão dos antigos fundadores do Patrimônio de São José da Trindade. Nessa época, Novo Horizonte era distrito do atual município de Itápolis, que se chamava Boa Vista da Pedra. Apenas dez anos depois, em 28 de dezembro de 1916, foi elevado à categoria de município. População: Aproximadamente, 40 mil habitantes.
RESUMO DO DIA:
Pernoite: São Paulo Hotel: Excelente! – Apartamento individual – Preço R$90,00 – Recomendo!!
Almoço: Padaria Central: Ótimo! – Preço: R$18,00, por um monumental “Prato Feito”.
AVALIAÇÃO PESSOAL – Sem dúvida, a jornada mais cansativa, face à sua longa extensão, contudo, em minha modesta opinião, a mais bela dentre todas. Nela caminhei por campos arejados e entre imensos canaviais, em sua primeira parte. Depois, encontrei nichos de mata nativa e transitei por locais ermos e silenciosos, um bálsamo para os sentidos. Por sorte, o dia se manteve nublado e fresco, com algumas precipitações pluviométricas pontuais, mas todas de pequena intensidade. No global, tirante sua profusa dimensão, um percurso deserto, plano e extremamente agradável.
6º dia: NOVO HORIZONTE a BORBOREMA– 28 QUILÔMETROS
"Enquanto você carregar um sonho no coração, você nunca perderá o sentido da vida."
Seria minha derradeira jornada, assim, parti às 5 h 30 min com muita disposição e após deixar a zona urbana, acessei uma perigosa rodovia vicinal asfaltada, que não contém acostamento, segue em direção à Usina São José da Estiva e apresentava, naquele horário, um massivo tráfego de veículos, mormente, de treminhões.
Ultrapassado esse portentoso estabelecimento, que produz etanol e açúcar, o asfalto se findou e o trajeto, como num passe de mágica, se tornou silencioso, arejado e deserto, tudo o que o peregrino deseja.
O piso arenoso compactado pelas chuvas da madrugada facilitou, decisivamente, o meu deslocamento, quase sempre, entre imensos canaviais e plantações de limões, porém, encontrei também pastagens no entorno.
O dia permaneceu nublado e fresco, excelente para caminhar e duas horas mais tarde passei a cruzar com vários grupos de ciclistas, que aproveitavam aquele espaço para fazer seu “pedal domingueiro”.
Em determinado local, um ciclista solitário parou para conversar, depois bateu algumas fotos minhas, segundo ele, para postar num grupo local do Caminho da Fé, como incentivo a futuros caminhantes.
Ultrapassada a metade da jornada, transitei um bom tempo entre nichos de mata nativa, num trajeto agradável e hidratado.
E sem maiores desgastes, pois o trajeto é, basicamente, todo plano, fui me aproximando da cidade e logo adentrei em zona urbana.
Depois, vagarosamente, segui por ruas tranquilas em direção ao Hotel Reday, onde me hospedei nesse dia.
Algumas fotos da jornada desse dia: