Seria outra jornada de pequena extensão, assim, não havia pressa para partir, mas às 7 h eu já estava caminhando, infelizmente, debaixo de chuva.
Sem grandes dificuldades, por conta da excelente sinalização, deixei a zona urbana e em rápido descenso, percorridos 5 quilômetros, passei diante Monastério de Santa Maria de Pombeiro, com absides e portada românica, uma construção do século XII.
Infelizmente, a chuva não dava trégua e o local se encontrava fechado, assim, após algumas fotos, segui adiante.
Ali próximo existe a calçada medieval da Piedade, porém, face ao clima chuvoso, segui frente e logo passei defronte ao Monastério de Cáramos, infelizmente, em estado de abandono.
Prosseguindo, sempre em descenso, logo avistei a maravilhosa ponte romana de Arco, por onde transpus o rio Vizela.
A partir desse marco, o roteiro muda ligeiramente de rumo, indo na direção de Fareja, onde acessei uma estrada pedregosa, em forte ascenso, e me internei em um extenso bosque de eucaliptos.
Por sorte, o aclive foi de pequena extensão, pois logo acessei as antigas vias de trem que uniam Fafe com Guimarães, no Apeadero de Palhais, que desde os anos 90 estão habilitadas como via verde ou ciclovia, como se denominam em Portugal esse tipo de caminho.
A chuva cessou, quase imediatamente, o sol saiu e eu pude retirar a capa protetora, que me fazia transpirar abundantemente.
E por esse espaço silencioso e quase sempre retilíneo, caminhei 8 quilômetros sobre a ciclovia que se encontra asfaltada, sendo que no local o tráfego de veículos é proibido e não se atravessa nenhuma povoação nesse intercurso.
Assim, sem maiores novidades, depois de percorrer 17 quilômetros, caminhei por zonas urbanizadas e, novamente, sob chuva, adentrei em Guimarães, uma cidade belíssima, patrimônio mundial, que me impressionou profundamente, porque sua arquitetura é, deveras, deslumbrante.
Algumas fotos do percurso desse dia: