1º dia: ARMAZÉM à VARGEM DO CEDRO - 31 quilômetros

1º dia: ARMAZÉM à VARGEM DO CEDRO - 31 quilômetros

Altimetria e distância a ser vencida nessa jornada, capturada pelo peregrino Perdiz no Google Earth.

Levantei às 5 h, e depois das abluções matinais, desci para tomar o café da manhã com os meus companheiros.

Hotel Pinheiro, localizado na cidade de Armazém/SC, iniciando o Caminho em direção ao Santuário de Santa Paulina.

Depois, animados, quando o relógio marcava 6 h 40 min, deixamos o local de pernoite, seguindo em direção ao centro da cidade.

Logo passamos diante de sua igreja matriz, depois prosseguimos adiante por bairros periféricos.

O Carminatti busca informações atualizadas do roteiro com moradores locais.

O trânsito se mostrava complicado por conta do horário, pois havia muitas crianças aguardando a passagem de coletivos e peruas que as levariam até a escola.

Mais adiante, por uma ponte, ultrapassamos o rio Capivari que banha a cidade, sendo que nesse local, já possui um volume considerável de água.

Rio Capivari, que ainda iríamos transpor várias vezes na nossa odisseia, em sua passagem por Armazém/SC

Finalmente, depois de 4 quilômetros, o piso duro terminou e adentramos em agradável estrada de terra, seguindo, então, em meio a extensas fazendas de criação de gado.

O tempo se mantinha frio e enfarruscado, pleno de neblina, sinal de que o sol crestaria para valer mais tarde.

O Carminatti e o Perdiz caminham tranquilamente à minha retaguarda.

Passamos diante da entrada para o bairro de São José e da cachoeira das Bromélias, e prosseguimos por uma plana estradinha de terra, onde o trânsito de veículos erá praticamente inexistente.

Após vencermos o trecho urbano, o caminho se tornou belo e arejado.

Depois de 7 quilômetros percorridos, voltamos a caminhar sobre asfalto, mas, logo, no bairro Bom Jesus, dobramos à esquerda e prosseguimos definitivamente em terra.

Fazendas de gado leiteiro em ambos os lados do caminho.

Nesse local, num poste, pudemos ver a primeira das placas afixadas pelo pessoal da cidade de Tubarão que, anualmente, peregrina em direção ao Santuário de Santa Paulina.

Placa sinalizadora instalada pelos peregrinos da cidade de Tubarão/SC.

Quinhentos metros à frente, o percurso se bifurcou e o Carminatti, nosso guia, disse conhecer o roteiro que seguia em frente, porém aquele que seguia à direita se mostrava mais bonito e fresco, embora de maior altimetria.

De comum acordo, optamos pela segunda alternativa e logo enfrentamos forte aclive.

Bifurcação de caminhos: nós seguimos à direita.

Com o calor aumentando, resolvi prosseguir solitário, em meu ritmo normal, contudo, antes, pedi instruções detalhadas do trajeto ao nosso “mentor” Carminatti, já que diferentemente de outros Caminhos, em minhas parcerias, eu sempre fui o responsável pelos horários, detalhamento dos percursos, reservas, etc.

E, também, sempre tinha um plano B para eventuais contingências.

De certo modo, isto faz parte de minha natureza, porquanto, quero sempre estar no controle das coisas e do tempo.

Caminho em ascenso contínuo, mas em meio a extenso bosque.

Assim, depois de pequena pausa para descanso, eu pude prosseguir adiante em meu passo normal, enquanto o Perdiz e o Carmo seguiriam num ritmo mais compassado.

Iniciou-se, outro forte ascenso, dessa vez situado em meio a espesso bosque de eucaliptos, que fui vencendo em meu passo cadenciado.

Em determinado lugar, o caminho se bifurcou, sendo que um dos braços descia e o outro ascendia à direita.

Nesse primeiro tramo, desfrutei de muito verde e sombra.

Confuso, sem saber para que lado seguir, resolvi aguardar pela chegada de meus companheiros peregrinos, mas, por sorte, passou um rapaz a cavalo e pude clarificar com ele minhas dúvidas.

Então, seguindo suas orientações, prossegui em forte ascenso, vez que o outro ramal conduzia a uma gleba particular.

Caminho em ascensão, mas o verde predomina.

    Mais acima, enquanto eu cortava outro imenso bosque de eucaliptos, a estrada solitária exercia seu efeito calmante e hipnótico sobre meu estado de espírito.

    O ritmo constante de minhas passadas, o barulho do vento, o ar frio, o perfume da floresta e meu olhar fixo no roteiro à frente ocupavam quase todos os meus sentidos, enquanto minha mente transcendia sua função de alerta para dentro dos 

    campos da memória.

Transitando agora em campo aberto.

Ainda estava em ascensão, quando o caminho se abriu e passei a caminhar entre extensos campos de pastagem, rodeados por verdíssimas montanhas.

Os bosques retornaram e seguem em alternância com lindas pastagens.

Às vezes eu me pegava olhando o horizonte anestesiado e a impressão que sentia era de que o estresse fora drenado para fora de meu corpo.

Placa me avisando que restam 7 quilômetros até o Bairro São Luiz.

Num pequeno promontório matoso, encontrei uma placa me avisando que ainda restavam 7 quilômetros para chegar até o bairro São Luiz, para onde eu me dirigia.

Finalmente, depois de muito esforço, pois carregava uma mochila de 8 quilos nas costas, aportei ao cume do morro e prossegui, primeiramente, num planalto, depois, em ríspido descenso.

Início de brusco e perigoso descenso. Nessa hora o cajado é indispensável!

Já no plano novamente, eu ultrapassei um riacho por uma ponte e num cruzamento, obedecendo as instruções recebidas do nosso guia Carminatti, observei atentamente o entorno, depois prossegui pelo caminho mais batido.

Um belo riozinho que atravessei mais adiante, corre mansamente à minha direita.

Mais adiante, já ascendendo o caminho voltou a se bifurcar e, bastante preocupado, fiquei sem saber para que lado seguir.

Por obra do destino, um rapazola capinava um mandiocal próximo e me socorri de seus conhecimentos da região.

Durante uma “viagem” solitária como a minha, os encontros com as pessoas certas são chamados de sorte.

Prefiro pensar que é obra do plano cósmico ou de uma conspiração auspiciosa, vez que cada anjo que cruza nosso caminho tem uma razão de ser.

Ele me mandou seguir à esquerda, depois, quando atingisse um ponto de ônibus, devia dobrar noventa graus à direita e prosseguir em ascenso.

Giro de 90º à direita, onde uma placa me avisava que eu estava a 3 quilômetros do meu primeiro objetivo do dia.

Foi o que fiz e, quando fiz o giro indicado, encontrei outra placa me avisando que eu estava a 3 quilômetros de meu primeiro objetivo do dia: O Santuário da Bem-Aventurada Albertina Berkenbrock.

Belíssima serra integralmente verde à minha esquerda..

No topo do morro, tinha uma visão privilegiada do entorno e podia avistar uma grande serra integralmente arborizada, localizada à minha esquerda.

Estrada ondulante à minha frente.

Prossegui por uma ondulante estrada, plena de muito verde e, após percorrer 20 quilômetros, aportei no bairro São Luiz, pertencente ao município de Imaruí/SC.

Por conta do forte calor reinante e do sol abrasador, eu me encontrava sedento e extremamente estafado.

Assim, primeiramente fiz uma pausa no Bar e Lanchonete Lagoa, localizado providencialmente defronte ao Santuário, onde pude matar a sede e ingerir uma barra de chocolate.

Finalmente, o Santuário de Albertina.

Depois, deixei a mochila e o cajado sob a guarda da proprietária do estabelecimento, e fui conhecer a igreja onde está sepultada a serva de Deus, Albertina Berkenbrock que, com o Decreto de Beatificação assinado pelo Papa Bento XVI, no dia 16 de dezembro de 2006, foi proclamada Bem-Aventurada no dia 20 de outubro do ano de 2007.

Dentro do templo se encontra seu túmulo, onde sua história de vida é sucintamente relatada:

O túmulo de Albertina, localizado dentro do Santuário.

Albertina Berkenbrock - conhecida pelo povo da Diocese de Tubarão como “a nossa Albertina” - nasceu no dia 11 de abril de 1919, na comunidade de São Luís, paróquia São Sebastião de Vargem do Cedro, município de Imaruí, Estado de Santa Catarina. Filha de um casal de agricultores, Henrique e Josefina Berkenbrock, teve mais 8 irmãos e irmãs. Foi batizada no dia 25 de maio de 1919, crismada em 9 de março de 1925 e fez a primeira comunhão no dia 16 de agosto de 1928.

Aos 12 anos de idade, no dia 15 de junho de 1931, às 16 horas, Albertina foi assassinada porque quis preservar a sua pureza espiritual e corporal e defender a dignidade da mulher, por causa da fé e da fidelidade a Deus. E ela o fez, heroicamente, como verdadeira mártir.

O martírio e a consequente fama de santidade espalharam-se rapidamente de maneira clara e convincente. Afinal, ela foi uma menina de grande sensibilidade para com Deus e com as coisas de Deus, para com o próximo e com as coisas do próximo. Isso se depreende, com nitidez, de sua vida, vivida na simplicidade dos seus tenros anos.”

Fonte: http://www.beataalbertina.com/

Outra imagem do belíssimo Santuário, sob ouro ângulo.

Bem disposto e devidamente hidratado, meia hora depois reiniciei meu périplo.

Para tanto, retornei uns 50 metros pelo asfalto, depois girei à direita e prossegui por larga estrada de terra onde, infelizmente, encontrei pouca sombra, embora a paisagem circundante se mantivesse intacta e plena de muito verde.

Sol à pino, estrada larga e sem sombras: restavam ainda 10 quilômetros até Vargem do Cedro.

Rapidamente o sol chegou ao apogeu do meio-dia, brilhante e causticante.

Nesse derradeiro tramo, o caminho praticamente se manteve plano ou, então, levemente descendente.

O caminho prossegue belíssimo nesse trecho.

Transitei em meio a inúmeras fazendas de criação de gado, que predomina nesse trecho.

Entorno bucólico e verdejante, um colírio para os olhos.

Quase no final da jornada, passei diante da gruta da Sagrada Família, onde além de fazer uma pausa para descanso e oração, pude me hidratar novamente com sofreguidão, pois ali nasce uma fonte d'água que verte fresca e pura, cuja nascente se localiza na serra ao lado.

Gruta da Sagrada Família, onde pude aplacar minha sede.

Inclusive, como facilitador, no local existe um copo que pode ser utilizado pelos sedentos caminhantes que ali aportam.

E, debaixo de um sol abrasador, extremamente exaurido pela longa jornada, aportei em Vargem do Cedro, local de nosso pernoite nesse dia.

Um grande estirão, sem sombras, antes de aportar à Vargem do Cedro.

Primeiramente, passei diante da igreja de São Sebastião, que é o padroeiro desse pequeno distrito.

Depois, mais adiante, me alojei na Pousada Deutsches Haus, onde havíamos feito reserva.

Magnífica Pousada onde ficamos hospedados.

Ali, por R$120,00 pude desfrutar de um quarto individual muito amplo e confortável, além do jantar e café da manhã, que estavam inclusos nessa quantia.

Infelizmente, não existia restaurante aberto na pequena vila, assim, ingeri o restante do lanche que sobrara, bem como algumas frutas que o local oferecia gratuitamente.

Igreja de São Sebastião, em Vargem do Cedro.

Mais tarde, após o banho e um profícuo descanso, retornei aproximadamente 1 quilômetro e pude visitar com calma a graciosa igreja de São Sebastião, bem como a gruta de Nossa Senhora de Lourdes, situada ao lado do templo.

Depois, passei num pequeno supermercado e pude adquirir água e provisões para a jornada seguinte.

Mais tarde, com tranquilidade, chegaram o Perdiz e o Carminatti que percorreram uma jornada maior que a minha, pois na vila de São Luís, saíram do roteiro para visitar a casa onde residia a serva de Deus, Albertina Berkenbrock, na época de seu assassinato.

Perdiz e Carminatti chegam tranquilamente ao local de pernoite.

Depois, já no trecho final, deixaram o caminho para conhecer e apreciar uma das mais famosas cachoeiras existentes na região.

Agora só nos resta vencer 152 quilômetros.

Vargem do Cedro é um distrito que está situado a 17 quilômetros da cidade de São Martinho, sua sede, que transmite a deliciosa ilusão de estar num vale europeu, não só pela plasticidade da igrejinha envolta por umas poucas casas em meio às montanhas, cercada de pastagens e jardins bem cuidados, como também pela hospitalidade do povo, seu rico artesanato e deliciosos produtos coloniais.

Marcada por possuir características de colônia germânica nos dias atuais, a população ainda conserva residências em estilo enxaimel.

Estas casas revelam uma estrutura de madeira preenchida com tijolos e telhados bastante inclinados.

Considerada pela Embratur como uma das capitais nacionais do Turismo Rural, sua população de 3.300 habitantes se responsabiliza em receber muito bem os turistas, fabricando e vendendo deliciosos produtos caseiros.

Vargem do Cedro é também uma aldeia de Deus.

Flores na Pousada.

Possui o título de Capital Mundial das Vocações porque, proporcionalmente, pelo número de habitantes, foi a paróquia que deu mais padres para a Igreja.

Tem uma população de 1.500 habitantes católicos apostólicos romanos, sendo todos de origem germânica.

Incluindo a antiga Praia Redonda, hoje São Martinho, Vargem do Cedro e São Martinho deram mais de 40 padres, todos dehonianos.

Eles vivem por todo o Brasil a pregar o evangelho.

Gruta edificada no interior da Pousada, homenageando Nossa Senhora de Lourdes.

Nem o pároco local sabe dizer quantas irmãs religiosas nasceram em Vargem do Cedro, porém as estimativas dão na casa de mais de 50 freiras.

Hoje são poucas as vocações devido ao decréscimo do número de filhos de seus habitantes.

Mas, Vargem do Cedro se reinventou neste aspecto: passou a ser Capital da Oração pelas vocações pois, na matriz, não há uma única missa em que não se reze por elas.

De uma de suas comunidades surgiu uma jovem mártir, já beatificada pela Igreja: a Beata Albertina Berkenbrock (nascida em São Luís, onde está seu Santuário, próximo de Vargem do Cedro).

Fonte: http://www.vargemdocedro.com.br/

Café colonial Flusshauss.

Nesse pequeno distrito também está situado famoso Restaurante Flusshaus que, junto ao café colonial, serve pratos da gastronomia alemã como 'eisbein' (joelho de porco), salsichão, chucrute, gemüse, marreco recheado, purê de maçã, pernil de porco, etc.

O local possui um ambiente agradável para apreciar a natureza, com um belo jardim onde existem várias espécies de flores. O rio que passa na área da casa é repleto de carpas e outros peixes. O lago do jardim possui patos, cisnes, marrecos, pavões, um casal de arara e outro de avestruz.

Fluss Haus significa Casa do Rio, e esse nome foi dado pelo fato do rio passar na área da casa.

Os proprietários, sempre cautelosos, foram construindo espaços maiores para produzir seus quitutes e contratando aos poucos seus funcionários.

Restaurante Flusshaus, em Vargem do Cedro, típico alemão.

No ano de 2006 foi construída a fábrica de bolachas artesanais, nos padrões exigidos pela vigilância sanitária.

As bolachas decoradas artesanalmente estão conhecidas em vários estados do Brasil, com clientes em Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul, São Paulo e Minas Gerais.

Entrada do famoso Restaurante Flusshaus, localizado defronte a Pousada onde pernoitamos.

Sendo um produto diferenciado, é comercializado como forma de lembrança e presente.

A Fluss Haus, sendo uma propriedade rural, tem um pomar de frutas que são produzidos doces e geleias vendidos na loja de produtos coloniais e também são utilizados para fazer os sucos do Café Colonial.

Flusshauss, muito bom gosto em sua decoração exterior.

O Café Colonial serve mais de cinco mil refeições por mês, sendo que o atendimento é aos sábados, domingos e feriados nacionais.

Esse estabelecimento recebe em média quinze mil turistas por mês, e emprega hoje setenta e cinco funcionários fixos e mais trinta e cinco que prestam serviços nos finais de semana e na manutenção.

Um total de cento e dez pessoas para o bom funcionamento da empresa.

Bandeiras do Brasil e da Alemanha, no mastro, lado a lado.

Sonho da Fluss Haus: mudar a história da comunidade, gerando empregos e renda sem limites de crescimento para que São Martinho seja conhecido por todos.

E sempre pensando no futuro sem perder as tradições do passado.

Perdiz e Carminatti, uma dupla impagável, com quem dei muitas risadas.

À noite, após um lauto jantar, ficamos nós três a conversar sobre o percurso do dia, considerado por todos de forte intensidade, pelas serras a serem vencidas na primeira etapa do trajeto.

Com o "Mestre" Carminatti, confraternizando na Pousada.

Acresça-se que a parte final, localizada após o bairro São Luís, praticamente não oferece sombras, e foi trilhada no horário de maior incidência de sol e calor.

O Sr. Ademar, o proprietário da Pousada onde nos hospedamos em Vargem do Cedro. Uma pessoa extremamente simples e cortês.

Assim, como estávamos bastante cansados e a jornada seguinte também seria de grande extensão, nos recolhemos cedo, pois a metereologia também apontava calor e clima ensolarado para o dia sequente.

RESUMO TÉCNICO DESSA DATA, PRODUZIDO PELO PEREGRINO JOSÉ CARMINATTI

DIA 17-03-15 – ETAPA ARMAZÉM – VARGEM DO CEDRO (32,90 KM)

Um pouco depois das 06:00 h um café nos aguardava e em seguida, depois de uns 150 m depois de sair do hotel, uma placa já sinalizava a direita o caminho a Santa Albertina, o primeiro alvo do dia.

Passamos defronte a Igreja Matriz e no Km 1,2 cruzamos o Rio Capivari através de uma ponte a direita às 06:57 h e nos dirigimos ao Bairro Vila Nova, já com estrada de chão.

No Km 7,1 entramos numa via pavimentada, viramos a direita defronte a um pequeno lago e passamos pelo Bairro Bom Jesus, onde depois de passar pela Igreja do povoado, viramos a esquerda no Km 7,6, avistamos uma pequena cachoeira e cruzamos uma pequena ponte, chegando assim já ao Município de São Martinho.

Continuamos por estrada de chão e no Km 8,6 há que se tomar cuidado porque neste ponto existem duas vertentes que levam ao Santuário de Santa Albertina em São Luiz.

O da esquerda passa por uma cachoeira, mas normalmente não pode ser vista por se tratar de terreno particular, não é tão belo quando o da direita, mas as subidas são menos exigentes.

Nós seguimos pela direita que está sinalizado como São Luiz, passamos por um bosque espetacular, com muita água, com um adendo de possuir uma exigente subida.

O trecho começou com 40 metros de altitude e terminou com 358 metros de altitude

No Km 14,3 há que se tomar cuidado porque nas proximidades de uma parada de ônibus somos obrigados a girar mais de 90 graus a direita, onde uma placa indica que faltam 3 quilômetros até São Luiz, mas na verdade possui um pouco mais.

Caso se passe direto por este ponto, vai acabar encontrando a vertente que veio da esquerda.

Continuamos a subida e chegamos ao Santuário de Santa Albertina, às 12:31 h, no Km 18,3, onde tivemos oportunidade inclusive de visitar a novíssima Capela do Martírio no Km 19,0, visto que a mesma fica uns 350 metros fora do caminho,

Neste povoado, o Bar e Lanchonete Lagoa (Fone 48.96420243) também oferece acomodação no caso de se desejar fracionar a etapa.

Sempre por estrada de chão, no Km 19,3 seguimos em frente e nosso próximo alvo era a localidade de Vargem do Cedro, que pertence ao Município de São Martinho.

No Km 24,6 chegamos a um trevo onde poderíamos seguir em frente, mas optamos por seguir pela esquerda no intuito de visitar a Cascata no Salto do Capivara, um pouco mais de um quilômetro fora do percurso.

Retornamos então ao mesmo trevo com o Km 27,1 e depois de virar a esquerda seguimos sempre em frente, visitamos a Igreja e Gruta de Vargem do Cedro e chegamos a Pousada Deutsches Haus, às 17:45 h, no Km 32,9

A Pousada Deutsches Haus (Fone 48. 30534522) oferece jantar e café da manhã e tem outras opções de acomodações.

Defronte a mesma, podemos visitar o belíssimo Restaurante Fluss Haus.

O dia foi com tempo bom.

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