Caminho do Sal

2018 - CAMINHO DO SAL

Primeiramente, quero esclarecer que ainda não percorri esse roteiro, mas ele está em minha agenda para o ano em curso. Contudo, aproveitando as dicas de um peregrino que recentemente esteve nesse Caminho, me aprofundei no assunto e gostaria de compartilhar as informações que colhi. E assim que percorrer esse trajeto a pé, publicarei um diário, com fotos.

Bom Caminho a todos!

INFORMAÇÕES GERAIS DO CAMINHO DO SAL

Várias trilhas pelo mundo contam as histórias de seus povos, costumes e crenças. É o caso do Caminho de Santiago de Compostela na Espanha, Appallachian Trail nos Estados Unidos e Canadá, e a Rota da Seda na China. Já o Brasil tem, em suas trilhas indígenas, uma rede de caminhos que guardam histórias dos deslocamentos dos povos nativos, da exploração colonial, da transposição da Serra do Mar e da ligação estratégica dos primeiros povoados do planalto paulista com os portos.

E é a partir do resgate destes primitivos caminhos do Brasil, do entendimento da importância comercial e geográfica destes trechos, e tendo como pano de fundo a nossa belíssima Mata Atlântica, que o Caminho do Sal foi idealizado. O objetivo é criar um produto turístico intermunicipal, de livre circulação, que promova a conservação de nosso patrimônio histórico e natural e ao mesmo tempo incentive a criação de uma consciência voltada às questões do meio ambiente e que fomente as economias locais dos três municípios envolvidos. Assim, cicloturismo, caminhadas e cavalgadas são as modalidades ideais para percorrer esse caminho.

Criada em junho de 2014, a rota está situada entre São Bernardo do Campo, Santo André e Mogi das Cruzes, no Estado de São Paulo; e tem aproximadamente 50 km de extensão entre estradas de terra e um curto trecho de asfalto. Há trechos com graus de dificuldade variáveis.

Convidamos você a redescobrir, em meio a paisagens incríveis e muita aventura, essa rota ecoturística intermunicipal. Percorrê-la é como resgatar a história dos primeiros caminhos do Planalto, e possibilita aos visitantes o entendimento da dinâmica dos deslocamentos durante a exploração colonial.

Fonte: http://www.saobernardo.sp.gov.br

O CAMINHO DO SAL E SEUS TRECHOS 

O Caminho do Sal está situado na Região Metropolitana de São Paulo em área de remanescentes do bioma Mata Atlântica, de grande variabilidade territorial, topográfica e climática.

A floresta atlântica está entre as mais ameaçadas com perdas de biodiversidade do mundo, possui um grande número de espécies endêmicas (nativas que só ocorrem ali) e de espécies arbóreas lenhosas, que podem ser observadas no roteiro. No caminho, você estará por vezes, ao lado do Parque Estadual da Serra do Mar, da Reserva Biológica Alto da Serra de Paranapiacaba, do Parque Natural Municipal Nascentes de Paranapiacaba ou da Reserva Particular do Patrimônio Natural Parque das Neblinas.

Parte do Caminho do Sal também está na Área de Proteção e Recuperação dos Mananciais do Reservatório Billings, criada em 2009, dada sua importância no contexto da produção e conservação das águas do reservatório, utilizadas para abastecimento de diversos municípios da região, inclusive do Município de São Paulo. E ainda avistará aquedutos que abastecem a porção leste da Região Metropolitana de São Paulo.

Próximo ao Trópico de Capricórnio, a rota está numa realidade climática de transição, no Planalto Paulista, em que ocorrem

tanto o clima tropical de altitude como aqueles subtropicais, permanentemente úmidos, do sul do país. Assim, na região, ocorre uma alternância de estações, uma quente e úmida e outra relativamente mais seca, porém sempre marcadas por variações bruscas que podem se dar em questão de poucas horas. Elevações intensas de temperatura, seguidas de quedas bruscas, devidas à entrada de frentes de ar frias provenientes do sul do país, podem ocorrer. Assim também se explicam as variações de umidade, com episódios de fortes chuvas, neblinas e períodos secos.

 Período mais chuvoso: de outubro a março;

 Período mais seco: maio a agosto.

 Período mais quente: novembro a março;

 Período mais frio: maio a agosto

O Caminho do Sal, fica no rebordo da Serra do Mar, relativamente próximo ao litoral, e tem constantes variações de declividade.

Desta maneira, pluviosidade e nebulosidade são frequentemente afetadas, com entradas de massas de ar frio que se deslocam

geralmente de sudeste para noroeste.

O Caminho é dividido em três trechos denominados Trecho do Zanzalá, Trecho dos Carvoeiros e Trecho do Bento Ponteiro, que juntos somam cerca de 54 km de extensão, atravessando os três municípios, e podem ser percorridos em qualquer sentido.

Fonte: http://www.saobernardo.sp.gov.br

1º dia: TRECHO DO ZANZALÁ (15,5 km) + CARVOEIRO (10 km) – 25,5 quilômetros

Para ver/gravar essa trilha no WIKILOC, acesse: https://pt.wikiloc.com/trilhas-trekking/caminho-do-sal-zanzala-e-carvoeiros-23503588

Trecho do ZANZALÁ 

Início: Rodovia Caminhos do Mar, km 38,1 (São Bernardo do Campo)

Fim: Rodovia Adib Chamas-SP 122, km 43,2 (Santo André)

Em aproximadamente 15 km, o trecho Zanzalá resgata uma parte do traçado original do Caminho do Zanzalá, caminho de tropeiros aberto em 1640 para transporte de sal do porto de Santos até Mogi das Cruzes. O período é marcado pelo crescimento da Vila de São Paulo e, consequentemente, da demanda pelo abastecimento de sal, produto estratégico para a sobrevivência dos povoamentos. Á época, o sal era monopolizado pelo governo português, que desembarcava o produto nos portos de Santos e São Vicente. Seu transporte até o planalto era realizado através do Caminho do Padre José Anchieta, que atravessa a Serra do Mar e se estende em direção ao interior do estado, e dali seguia pelo Caminho de Zanzalá. Por três séculos, o Zanzalá foi a principal rota de ligação entre os atuais municípios de São Bernardo do Campo e Mogi das Cruzes. Mais tarde esse caminho também foi utilizado para contrabando de pedras preciosas oriundas das minas de Cuiabá, Mato Grosso, uma vez que tropeiros desviavam por ali para escapar dos altos impostos cobrados pela coroa portuguesa. Em 13 de maio de 1722, o rei de Portugal ordenou a vedação do Caminho de Zanzalá, ficando a rota esquecida e obscura.

Margeando o Parque Estadual da Serra do Mar você avistará o Oleoduto da Serra, primeiro do gênero no Brasil, além de belas paisagens; percorrerá longos trechos com vista para o Reservatório Billings, atravessará a Barragem do Sangradouro do Pequeno Perequê, córregos, rios e lagoas de águas castanhas cercados por campos nativos, e ainda poderá observar a fauna e flora locais.

Este trecho tem poucas propriedades rurais e nele não é possível encontrar praticamente nenhuma infraestrutura de comércio e serviços, por isso, programe-se bem antes de iniciá-lo.

Atrativos do trecho

Rodovia Caminhos do Mar - O Caminho do Sal tem início/fim na Rodovia Caminhos do Mar, km 38,1, em São Bernardo do Campo. A rodovia, que leva à entrada do Núcleo ItutingaPilões do Parque Estadual da Serra do Mar, também é conhecida como Rota do Peixe. Oferece diversos serviços que vão de clubes de campo a restaurantes e locais para prática de esportes como Stand Up Paddle, caiaque, cavalgada, etc. Na estrada, você encontra diversos locais para estacionamento, lanches rápidos, petiscos e refeições completas. Além disso, há espaços para prática de pesca tanto na represa quanto em pesqueiros, e você pode aproveitar para levar a família, pois sempre há atividades, ciclistas e corredores treinando na rodovia.

Parque Estadual da Serra do Mar – Núcleo Itutinga-Pilões - Possui enorme diversidade de fauna e flora sob Proteção Integral, além de variados monumentos de importância histórica que remontam à colonização do Brasil. Protege toda a região de escarpas da Serra do Mar, se estendendo até o litoral paulista. As atividades no parque acontecem mediante agendamento. É possível fazer uma caminhada entre São Bernardo do Campo e Cubatão, quando os monumentos podem ser visitados e eventualmente se pode avistar o mar.

Sangradouro do Perequê e Represa Billings - O Rio Perequê é um dos contribuintes da Billings, que começou a ser construída em 1925, e foi inundada em 1927, para gerar energia elétrica para as indústrias de Cubatão. Desde 1958, é utilizada para abastecimento de água no ABC e em São Paulo. O Sangradouro é uma pequena barragem de controle e fica na Estrada Mogi das Cruzes, no Caminho do Sal, em São Bernardo do Campo. A construção tem mais de meio século.

Oleoduto da Serra - Esse é o primeiro oleoduto do gênero no Brasil, instalado em 1948 pela Estrada de Ferro Santos-Jundiaí, atualmente administrado pela Petrobrás. Ao percorrer o Caminho do Sal, ele poderá ser avistado algumas vezes, no lado direito do caminho, sentido Taiaçupeba, ou lado esquerdo, sentido Rodovia Caminhos do Mar.

Sete Tubos, outros córregos e lagoas - Sete tubos é um lago artificial formado pelas águas castanhas de um afluente da margem direita do Rio Pequeno, que forma um dos principais braços do Reservatório Billings. As nascentes que alimentam este lago ficam a cerca de 1500 m dali e estão nas bordas do Parque Estadual da Serra do Mar. Escoando em meio à mata, onde não há qualquer ocupação urbana, as águas assumem uma coloração própria da presença de matéria orgânica, proveniente vegetação e camadas superficiais do solo (daí a cor castanha da água). Você encontrará vários córregos e lagos ao longo do percurso, sendo que este é um dos mais indicados para banho. 

Fonte: http://www.saobernardo.sp.gov.br

Trecho do CARVOEIRO

Início Rodovia Adib Chamas-SP 122 km 47,3 (Santo André)

Fim: Avenida Fford - s/n (Vila de Paranapiacaba) 

A inauguração da estação ferroviária do Campo Grande, em 1889, pela São Paulo Railway Company, criou as condições necessárias para o extrativismo de madeira que alimentava os fornos das olarias dos núcleos coloniais de Ribeirão Pires e de São Caetano do Sul; e também contribuía com a produção de carvão que atendia às demandas do acelerado crescimento da capital paulista e de Santos. A estação de trem do Campo Grande, em Santo André, nas proximidades da Vila de Paranapiacaba, que no projeto da estrada de ferro tinha por objetivo apenas ser uma parada intermediária para o abastecimento de água para as locomotivas, vai, gradativamente, assumindo a função de escoar a produção de lenha e carvão. Toda essa área devastada, no passado, está hoje em franco processo de regeneração e sua história pode ser resgatada por meio do Trecho dos Carvoeiros, em aproximadamente 10 km de extensão. Você percorrerá estradas entre matas, avistará monumentos, e encontrará a encantadora Vila Ferroviária de Paranapiacaba no alto da Serra do Mar.

Atrativos do trecho

Reserva Biológica do Alto da Serra de Paranapiacaba - Localizada na Rod. Deputado Antônio Adib Chamas (SP 122), km 51, já nos limites de Santo André, é a primeira Estação Biológica da América do Sul, tendo sido criada em 1890 pelo pesquisador alemão Hermann Friederich Albrecht von Ihering, também responsável pela criação de diversos museus no Brasil e no mundo. Em 1986 a reserva ganhou decreto estadual e recebeu o nome atual. A área é predominantemente de Mata Atlântica, com enorme diversidade em espécies vegetais. A reserva é uma Unidade de Proteção Integral e por isso destina-se somente ao desenvolvimento de pesquisas e de atividades educacionais.

Estrada de Ferro Santos–Jundiaí - A Estrada de Ferro Santos-Jundiaí foi a primeira a ser construída em São Paulo, com obras iniciadas em 1860 e inauguração em 1867. Financiada com capital inglês, a partir de uma série de negociações desenvolvidas por Barão de Mauá, na ocasião recebeu o nome de São Paulo Railway (SPR). A ferrovia deveria cumprir o papel de facilitar a exportação e escoamento da produção cafeeira do interior do estado e durante 90 anos foi explorada pelo capital inglês, até ser estatizada em 1946. Também foi responsável pelo transporte de passageiros ao litoral durante anos. Atualmente, na região do Caminho do Sal, circulam trens de carga, que cortam as estações de Campo Grande e Paranapiacaba e o Expresso Turístico, que funciona apenas aos finais de semana.

Estação Ferroviária Campo Grande - Inaugurada em 1889, pela São Paulo Railway Company, desde sua criação, a Estação de Campo Grande nunca teve muito movimento de passageiros. Contudo, era um ponto fundamental de parada e estacionamento de trens para escoamento da produção de carvão e madeira, que servia à região. A antiga passarela e o prédio da estação são referências da época que ainda teimam em resistir, já que desde a década de 1990 nenhum passageiro desembarca por ali.

Mirante em Campo Grande, Monumento ao Divino Redentor e Capela do Bom Jesus da Boa Viagem - O mirante de Campo Grande, o monumento e a capela podem ser acessados por uma estreita estrada de terra, em frente à casa da Reserva Biológica do Alto da Serra, na Rod. Deputado Antônio Adib Chamas (SP 122) - Km 51. Do topo do morro é possível ter uma bela vista, em dias claros, da Estação de Campo Grande e do entorno. A Capela do Bom Jesus da Boa Viagem foi construída pelo padre Luiz Capra e inaugurada em 1912. Lá foram celebrados missas e casamentos. Conta-se que por ocasião de um longo período de chuva, um tiro foi deflagrado contra a estatueta do Divino Salvador, que fica no topo da capela. Dois dedos da mão da estátua foram destruídos e após isso, o sol voltou a imperar, lenhadores e carvoeiros puderam enfim voltar ao trabalho.

Vila de Paranapiacaba - Antiga vila ferroviária de arquitetura inglesa, criada no final do século XIX, no topo da Serra do Mar, onde atrativos históricos, culturais e naturais estão por todos os lados. Em princípio, tratava-se apenas de um canteiro de obras, necessário à implantação da ferrovia, onde viviam operários. O sistema funicular, originalmente implantado na ferrovia, exigia constante manutenção e na década de 1970 foi trocado pelo cremalheira aderência, diminuindo a necessidade de mão de obra. Nesse período, operários foram gradativamente deixando a vila. Paranapiacaba significa em tupi, lugar de onde se avista o mar. E além da colonização inglesa, fortemente marcada pela arquitetura, também recebeu colonização portuguesa. As construções de padrão mais comum ao olhar brasileiro, ficam do outro lado da ferrovia e são uma atração à parte. O caminho cruza a Vila Inglesa e de lá, por meio de uma passarela, é possível acessar o lado de colonização portuguesa. Paranapiacaba conta com uma série de atrações como museus, monumentos históricos, restaurantes, hotéis e paisagens incríveis, além de vários festivais ao longo do ano. 

Fonte: http://www.saobernardo.sp.gov.br

2º dia: TRECHO DO BENTO PONTEIRO – 27,5 quilômetros 

Para ver/gravar essa trilha no WIKILOC, acesse: https://pt.wikiloc.com/trilhas-trekking/caminho-do-sal-prp-x-taiacupeba-24235108

Início: Avenida Fford s/n (Vila de Paranapiacaba) 

Fim: Praça Cipriano Branco da Silva - Igreja Matriz (Vila de Taiaçupeba) 

Conhecido como “Ponteiro”, por ser construtor de pontes na mocidade, Bento José da Silva foi um dos primeiros habitantes do Alto da Serra, atual Paranapiacaba. Bento José Rodrigues da Silva era um comerciante português possuidor de terras em Mogi das Cruzes, que atraído pela notícia da construção da estrada de ferro pelos ingleses, abriu um carreiro de alguns quilômetros, desde Quatinga até a vereda do acampamento das obras da ferrovia. Chegou ao fim de seu empreendimento em 1862; e passou a morar num rancho de pau-a-pique no alto do morro, recebendo do governo uma porção de aproximadamente 40 alqueires. A gleba foi dividida e se instalaram nela moradias e comércios de gêneros necessários ao acampamento. Religioso, doou as terras onde hoje estão o cemitério e a Igreja do Bom Jesus de Paranapiacaba. No trecho mais longo do Caminho do Sal, com cerca de 27 km, você atravessará belas paisagens rurais, conhecerá a Vila de Taquarussu, a pequenina Quatinga, e encontrará Taiaçupeba, um charmoso distrito de Mogi das Cruzes, cercado de muitos atrativos naturais.

Atrativos do trecho

Vila de Taquarussu - A Vila de Taquarussu está localizada no município de Mogi das Cruzes e foi construída por trabalhadores italianos, durante a II Guerra Mundial, na Fazenda de Taquarussu, uma propriedade particular. A fazenda fornecia lenha e carvão para as locomotivas da São Paulo Railway. Ao passar por ali, o caminho faz um pequeno desvio por fora da área construída, porém é possível avistar as edificações da época, uma capela construída em homenagem à Santa Luzia e um pequeno lago. Na vila também há fonte de abastecimento de água potável.

Aqueduto -As grandes tubulações que podem ser avistadas na superfície, nesse trecho do caminho, são parte do Sistema Adutor Rio Claro, que atualmente abastece cerca de 1,5 milhão de pessoas na Região Metropolitana de São Paulo. O primeiro trecho da adutora foi lançado em 1939 e após duplicação na década de 1970, devido ao aumento da demanda por água na região, passou a contar com 86 km de extensão. A complexidade da obra é tão grande, que vários tipos de tubulação foram utilizados, e algumas peças foram importadas da Inglaterra.

Quatinga - Distrito de Mogi das Cruzes, cercado pela Serra do Mar. Nas proximidades do distrito, do topo da Pedra Grande, numa afloração de granito, que faz parte do compartimento da serra, avista-se o litoral em dias de céu aberto. Na pequena vila, a Igreja de Nossa Senhora da Piedade foi erguida na década de 1950. Lá você pode encontrar alguns poucos comércios, serviços e linhas de ônibus municipais que levam até a região central de Mogi.

Taiaçupeba - Distrito de Mogi das Cruzes, sua colonização data de 1864, quando passou a ser utilizado por bandeirantes para repouso e acampamento. A maior parte do seu território está em área de Mata Atlântica. Seu nome se deve à presença de porcos selvagens, os queixadas, espécie nativa da região, chamados TAI (dente) ASSU (grande) PEBA (branco) pelos indígenas. A igreja Matriz de Taiaçupeba ou Paróquia Santa Cruz é o ponto final/inicial do caminho, foi reformada e redecorada com pinturas de José Benedito da Cruz (conhecido como JBC), por volta do século XIX.

Parque das Neblinas - O Parque das Neblinas é uma Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) gerido por uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) e mantido por uma empresa produtora de papel e celulose. Com cerca de 2800 ha, o parque oferece diversas atividades que tem foco na criação de estratégias socioambientais de conservação da Mata Atlântica. Apesar dos claros resquícios da produção de eucaliptos, a mata está em avançado estágio de recuperação e há trilhas autoguiadas e monitoradas, trilha para cicloturismo, canoagem, cachoeiras, arvorismo e outras atividades, sempre mediante agendamento. O parque fica bem pertinho da Igreja da Matriz, no distrito de Taiaçupeba. 

Fonte: http://www.saobernardo.sp.gov.br

DICAS FINAIS

COMO CHEGAR AO PONTO INICIAL, EM SÃO BERNARDO DO CAMPO: Siga de carro ou de bicicleta até a Rodovia Caminhos do Mar (SP-148), km 38,1, onde tem início a rota. Procure estabelecimentos comerciais ao longo da rodovia, onde possa estacionar. Se for de transporte público, aos finais de semana, ônibus partem do Terminal do Riacho Grande até o início do caminho ou parte dele, com intervalos de 1:30 a 2:00 h. As linhas são 61A Parque dos Lagos ou 61A Direto. Para chegar ao terminal do Riacho, utilize as linhas 6, 29 ou 30, que passam nas regiões centrais da cidade, inclusive perto da Rodoviária Municipal. Obtenha mais informações no site da SBCTrans (www.sbctrans.com) ou pelos telefones (11) 4084-9000 / (11) 4335-0225.

Para maiores informações, acesse o GUIA oficial desse roteiro: http://www.saobernardo.sp.gov.br/documents/10181/20856/guia_ecoturismo_caminho_do_sal_otz.pdf/55ef3f33-6503-4b23-98e6-64dfc0ebb490