Circuito da Madeira

2018 - CIRCUITO ROTA DA MADEIRA - Paranapiacaba / SP

“ Acredite no improvável, acredite no impossível, enxergue o que ninguém vê, perceba o imperceptível e enfrente o que, para muitos, parece ser invencível. ”(Bráulio Bessa) 

Recentemente, quando percorria o Caminho do Sal, eu pernoitei na vila de Paranapiacaba, cuja sede é Santo André.

Contudo, um pouco antes de lá aportar, especificamente, enquanto caminhava pelo “Trecho dos Carvoeiros”, tomei conhecimento de uma nova Rota, cuja sinalização estava afixada em placas, postes e árvores.

No dia seguinte, quando vencia o trecho sequente, o de “Bento Ponteiro”, também encontrei referências a esse novel trajeto.

Ao regressar à minha residência, curioso, fui pesquisar sobre o assunto e descobri que a “Rota da Madeira” é um Circuito com 34 quilômetros de extensão, onde os pontos de partida e chegada se situam em Paranapiacaba.

E, como eu encontrara esse distrito de Santo André sob intenso “fog” quando ali estive, resolvi retornar a esse belíssimo local para, com um clima mais ameno, poder não só desfrutar de seu charme, mas, também, devassar mais um Caminho inédito.

Na verdade, a Rota da Madeira compõe o mosaico cicloturístico do Caminho do Sal, que interliga, por estradas de terra, as cidades de São Bernardo do Campo, Santo André, Mogi das Cruzes, Biritiba Mirim e Salesópolis.

INFORMAÇÕES SOBRE A ROTA DA MADEIRA

A Rota da Madeira, percurso de 34 km na região da vila de Paranapiacaba, é a nova opção para ciclistas que curtem estradas de terra e caminhantes.

Localizada em área de Mata Atlântica, a rota remete ao início do século XX, quando a região era produtora de madeira utilizada em construções e na produção de carvão.

O ponto de partida e chegada do novo trajeto está localizado próximo ao Locobreque, na entrada da parte baixa da vila.

Pátio do Locobreque, em Paranapiacaba.

A rota conta com sinalização e pode ser percorrida a pé ou de bicicleta, e exige esforço médio, com pouca declividade.

Para quem pretende percorrê-la, é recomendado que informe o Centro de Informações Turísticas, no Largo dos Padeiros, s/n, na parte baixa da vila.

Após a saída, o trajeto percorre trecho da estrada de terra até as proximidades de Campo Grande, onde logo em seguida, passa pelo Bar do Flavio, onde é possível tomar um banho numa piscina natural.

O caminho segue por uma região de mata bem preservada e plantação de eucaliptos da antiga Fazenda Suzano, já na divisa cidade de Mogi das Cruzes.

Após passar por trecho rural, o visitante entra em Suzano, onde tem acesso a serviços turísticos como os pesqueiros do Mingão e o Onze.

Em seguida a rota entra na Estrada do Taquarussu, que leva de volta à vila.

No caminho, uma nova atração é o mirante da Pedra Grande, que pode ser acessada a pé, e de onde se tem uma vista privilegiada da região.

Neste trecho encontram-se ainda a Fazenda Taquarussu, e o Parque Natural Municipal Nascentes de Paranapiacaba.

Junto a esta placa, se inicia a Rota da Madeira.

Para o diretor de Gestão de Paranapiacaba e Parque Andreense, Eric Tadeu Lamarca, a rota é importante pois é uma nova opção para os frequentadores da vila, além de atrair um novo público.

“Neste percurso, que pode ser feito a pé ou de bicicleta, os visitantes têm contato com a natureza e contam com série de serviços turísticos”, conclui.

O novo percurso foi organizado pela Secretaria de Meio Ambiente da Prefeitura de Santo André em parceria com as prefeituras de Suzano e Mogi das Cruzes.

Mais informações podem ser obtidas no Centro de Informações Turísticas da Vila, no Largo do Padeiro, s/n, na parte baixa da vila, ou pelo telefone 4439-0109.

Texto: Marcos Imbrizi - Fonte: http://www2.santoandre.sp.gov.br

A MINHA EXPERIÊNCIA NESSE CIRCUITO 

Nos coloridos do alvorecer, agita-se o passaredo e o mundo canta a Grande Presença. Ao meio dia, o sol se incendeia ainda mais e, com sua sinfonia de raios, doura a Grande Presença. No silencioso vir da noite, Deus pinta o mundo com cores de benevolência; e derrama máxima misericórdia sobre os ainda inimigos da paz. A treva conversa com o Absoluto, e este prepara a renovação da aurora.” (Régis de Morais) 

Conforme já era de meu conhecimento, no período da Primeira Guerra Mundial (1914-1918), o Brasil passou por graves dificuldades para importar o carvão proveniente da Inglaterra.

À época, as ferrovias brasileiras estavam a todo vapor, inclusive a de São Paulo, que ligava Santos a Jundiaí, com parada na estação andreense de Paranapiacaba.

A solução para fazer com que os trens continuassem indo e vindo foi buscar lenha por perto, e foi o que aconteceu em Santo André e Mogi das Cruzes, já que as madeiras menos nobres eram trazidas em carroças e fornecidas à empresa que administrava a ferrovia.

Nesse sentido, “A Rota da Madeira” nasceu com o propósito de remeter o turista ao início do século 20 e resgatar o antigo caminho para o transporte do madeiro produzido na região do ABC e utilizado em construções e na produção de móveis e carvão.

Dessa forma, animado em ampliar meus horizontes de caminhante contumaz, aportei em Paranapiacaba num dia de semana e, na sequência, me hospedei numa pousada familiar, localizada no núcleo colonizado pelos ingleses.

Na madrugada seguinte, levantei bem cedo, ingeri um frugal desjejum e às 5 h, lanterna na mão, dei início ao meu périplo.

Eu encetei a caminhada desse dia com o coração leve, o espírito alheio às preocupações da vida, feliz como criança ao começar o recreio, depois de longas horas de aulas ou estudo.

Na sequência, passei diante do bar da Zilda e deixei a povoação pela Avenida Antônio Francisco de Paula Souza.

Mais abaixo, eu acessei a Estrada da Panapiacaba Baixa (Avenida Ford), girei à esquerda e segui adiante, no sentido inverso do Caminho do Sal.

O clima estava frio e nebuloso, o piso da estrada firme, aplainado e úmido, tudo colaborando para uma ótima caminhada matinal.

E no céu, apesar de certa opacidade, as estrelas brilhavam como luzes natalinas. 

Lentamente, o dia amanhece...

Seis quilômetros percorridos em bom ritmo, aspirando o puro ar que exalava da mata nativa que me circundava, próximo do bairro Campo Grande, ao invés de acessar a SP-122, a rodovia Deputado Antônio Adib Chammas, eu girei à direita e, mil metros à frente, passei diante do bar do Flávio, um dos “points” mais famosos da região.

Trata-se de um local onde a natureza está integralmente preservada e oferece uma ótima estrutura para turistas e caminhantes/ciclistas.

Nele é possível se banhar na água límpida do Rio Grande, que nasce no Parque Natural Municipal Nascentes de Paranapiacaba e abastece a Represa Billings.

Nesse lugar o ecossistema se encontra rodeado de natureza selvagem e abriga vários animais exóticos como araras, papagaios, tucanos e outras aves, que voam livremente e ali fazem pausas diárias para se alimentar e encantar os frequentadores do local. 

O Bar do Flávio e sua piscina natural.

O ambiente é familiar e o estabelecimento é visitado, nos finais de semana, por consumidores fieis, que residem nas cidades do ABC e diversos bairros da Zona Leste de São Paulo.

Conforme soube, a vedete do estabelecimento é a Dóris, uma estonteante arara azul deixada ali pelo Ibama e que acabou ficando por ter sido criada em cativeiro e não ter mais condições de se reintegrar à natureza.

Contudo, quando por ali transitei, tudo se encontra fechado e silencioso, assim, prossegui adiante, ainda animado e expectante.

Na sequência, enfrentei a parte mais erma do trajeto, localizado ao lado da Fazenda Suzano, uma enorme extensão de terra, integralmente preservada.

Trânsito por locais ermos e silenciosos...

Mergulhei, então, num universo verde e silencioso, onde não avistei habitações e nem cruzei com veículos ou seres humanos.

Nesse trecho, tive como companhia árvores frondosas, clima neblinoso e muitas flores, como bromélias e manacás.

Um caminho integralmente deserto, onde caminhei, aproximadamente, 5 quilômetros, num percurso nominado Estrada do Riacho Claro. 

Mata nativa exuberante..

Transitei, então, por um bom tempo, ouvindo o barulho de cachoeiras, proporcionado pelos riachos que cortam a serra e discorrem ao lado da estrada que, por sinal, se encontrava alagada em vários trechos, fruto das chuvas recentes.

Nesse ambiente mágico, o ar era tão puro que chegava a arder nos pulmões, tamanha a concentração de oxigênio inalada. 

Locais frescos e de infinita beleza.

Tergiversando, em termos práticos, nós, residentes em metrópoles, não estamos afeitos a “ouvir o silêncio” nem a respirar tão alta concentração de ar puro e, tal taxa de autenticidade, nos deixa eufóricos e muito bem-dispostos.

Durante esse trajeto, uma grande paz me invadiu o espírito e não sei por que vinham as recordações da meninice, trazendo uma vontade de ser bom, de rezar agradecendo ao Criador aquelas maravilhas.

Só a nós, peregrinos, é que se oferecem oportunidade para essas sensações... 

Caminho integralmente plano.

E, segundo li num prospecto relativo à essa Rota, nesse trecho é possível se deparar com uma grande quantidade de borboletas, das mais diversas cores.

Também, eu poderia encontrar gambás, cobras, além de muitos pássaros, como suruquás e tangarás, e até espécimes do lagarto teiú. 

A mata abraça o caminhante por ambos os lados.

No entanto, face ao frio reinante e ao horário matutino, nada avistei em termos de novidades, apenas o clima frígido e uma soturna quietude me acompanharam nesse tramo.

Depois de percorrer 16 quilômetros, eu acessei o estrada do Giotoku, que vinha pelo meu lado esquerdo, então, deixei o município de Santo André para adentrar no de Mogi das Cruzes. 

Muito verde e ar puríssimo...

E logo, como num passe de mágica, começaram a aparecer lindas chácaras e portentosas habitações, em ambos os lados do roteiro.

Percorridos 17 quilômetros, passei diante do Pesqueiro do Mingão, um grande ponto de referência, localizado no bairro Alta Vista. 

Entrada do Pesqueiro do Mingão.

Segundo li, pois não adentrei ao estabelecimento, trata-se de um dos mais belos e frequentados locais para pesca, dentre os inúmeros existentes na região, com uma infraestrura que encanta quem gosta de paz e sossego.

Os lagos, que compõem o ambiente, contam com inúmeras espécies de peixes e o local é considerado como o “Rei das Tilápias”.

Um paraíso ecológico, para ser desfrutado por pessoas ou famílias, num ambiente tranquilo e bucólico.

Eu apenas passei diante da entrada desse estabelecimento, onde vi muitos carros estacionados, outros ainda chegando, em bom número, apesar de estarmos, apenas, numa quinta-feira. 

Transitando pela Estrada Quarta Divisão..

Um quilômetro adiante, ainda no bairro Alta Vista, cuja sede é Suzano, eu desaguei na Estrada Quarta Divisão, ou rodovia Quatinga Barroso, e nela, obedecendo à sinalização, girei à direita, e prossegui adiante, em leve descenso.

Até esse local emblemático eu já tinha caminhado 18 quilômetros, portanto, estava, praticamente, na metade de minha jornada daquele inesquecível dia.

Seguindo adiante, logo transitei diante do Pesqueiro Onze, outro local muito recomendado pelos amantes da pesca.

Segundo li, ele conta com dois lagos para pescaria, mediante pagamento prévio.

Ali também é possível almoçar, pois o estabelecimento conta com renomado restaurante, mas essa estrutura só é disponibilidzada nos finais de semana.

No entanto, o local é recomendado para visitas e utilização de banheiros, para os caminhantes e ciclistas.

Por sinal, quando ali passei, próximo das 9 h da manhã, tudo estava silencioso vazio e o portão de acesso, fechado. 

Enormes dutos de água. Nesse local, deve-se tomar à direita, antes de ultrapassar os canos.

Para ali chegar, passei sob os dutos, enormes canos que levam a água da represa Billings para a capital paulista.

Portanto, para prosseguir pela Rota da Madeira, eu precisei retornar uns 50 metros e acessar uma estrada que discorre à direita da grandiosa tubagem aquática. 

Trecho sequente: plano e arborizado.

A partir desse marco, passei a girar, francamente, à direita, um forte sinal de estar retornando ao local de partida: a vila de Paranapiacaba.

O trecho sequente se mostrou plano, como de praxe, e transcorreu entre alguns bairros e condomínios situados ao longo do trajeto.

O sol já estava à pino, no entanto, a temperatura se manteve ao redor de 18 graus, algo espetacular para um caminhante. 

O sol já estava à pino, mas não agredia..

Sem maiores dificuldades, curtindo intensamente o entorno verde e deslumbrante, depois de caminhar 29 quilômetros, transitei diante da vila de Taquarassu. 

Ela está localizada no município de Mogi das Cruzes e foi construída por trabalhadores italianos, durante a II Guerra Mundial, na Fazenda de Taquarussu, uma propriedade particular, que fornecia lenha e carvão para as locomotivas da São Paulo Railway. 

A igrejinha da Vila de Taquarussu.

Ao passar por ali, o caminho faz um pequeno desvio por fora da área construída, porém é possível avistar as edificações da época, uma capela construída em homenagem à Santa Luzia e um pequeno lago.

Então, principiei a ascender, ainda que de forma lenta, mas face ao adiantado da hora e os quilômetros percorridos até aquele local, segui, passo a passo, lentamente.

No entanto, a beleza da paisagem circundante valia todo o sacrifício despendido. 

Transitando pelo interior do Parque Natural Municipal Nascentes de Paranapiacaba.

Mais acima, no topo do morro, me embrenhei no Parque Natural Municipal Nascentes de Paranapiacaba, que possui 426,12 hectares e tem por finalidade a proteção e conservação dos recursos naturais, assim como a manutenção do equilíbrio do ecossistema, para usufruto das gerações atuais e futuras (Decreto nº 14.937, de 05 de junho de 2003).

Trata-se de um importante remanescente de Mata Atlântica ainda preservada na região metropolitana da cidade de São Paulo, e no seu interior abriga várias nascentes formadoras do rio Grande, principal contribuinte da Represa Billings. 

Transitando pelo interior do Parque Natural Municipal Nascentes de Paranapiacaba.

Assim, pela sua relevância estratégica (abastecimento da metrópole), a água que ali brota é seguramente um dos recursos naturais a que se referiu o decreto de criação da U.C.

A área dessa Unidade de Conservação Municipal forma um contínuo ecológico com o Parque Estadual da Serra do Mar e com a Reserva Biológica (REBIO) Paranapiacaba.

Esse parque municipal, também, abraça e ajuda a proteger a histórica Vila Inglesa de Paranapiacaba. 

Transitando pelo interior do Parque Natural Municipal Nascentes de Paranapiacaba.

No percurso, além da sombra e do ar puro, por conta da Mata Atlântica, que ali se mostra exuberante, pude avistar muitas flores, como helicônias e bromélias, que deram o tom nesse trecho derradeiro.

E sem maiores novidades, aportei em Paranapiacaba onde, depois de revigorante banho, fui almoçar no Bar da Zilda, o restaurante mais famoso do local. 

Chegando para almoçar no bar da Zilda...

Para concluir minha odisseia, diria que esse dia, como todos aqueles carregados de múltiplas atividades, tanto físicas como mentais, parecia ter durado muito mais do que as quase 7 horas que usufrui caminhando.

Deduzi, assim, em oposição à crença popular, que o tempo passa mais depressa quando os minutos são preenchidos por uma rotina saudável.

Para ver ou baixar essa jornada, salva no aplicativo Wikiloc, acesse: https://pt.wikiloc.com/trilhas-trekking/rota-da-madeira-paranapiacaba-santo-andre-sp-27902528

A VILA DE PARANAPIACABA

Em 1856, a recém-criada empresa São Paulo Railway Company recebia, por decreto imperial, a concessão para a construção e exploração da ferrovia por 90 anos.

A Vila, inicialmente era um acampamento de operários, depois da inauguração da ferrovia, em 1867, transformou-se na Estação Alto da Serra, para cuidar da manutenção do sistema.

Alto da Serra também foi o primeiro nome do lugarejo.

Mapa explicativo da vila.

Em função de sua localização, último ponto antes da descida da serra, a vila começou a ganhar importância.

Até meados da década de 40, os moradores viviam como uma grande família.

A Vila era bem cuidada, com ruas arborizadas e casas pintadas.

A igreja matriz de Paranapiacaba.

Em 1946, termina o período de concessão e todo o seu patrimônio é incorporado ao Governo Federal.

Esse fato é apontado pelos antigos moradores como o início de decadência da vila.

Em 1986, a Rede Ferroviária entregou, restaurados, o sistema funicular -máquina fixa a vapor que tracionavam as composições através de cabos de aço -, entre o 4° e o 5° patamar, e o Castelinho.

No ano seguinte, o núcleo urbano, os equipamentos ferroviários e a área natural de Paranapiacaba foram tombados pelo Condephaat (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico e Turístico do Estado de São Paulo). Paranapiacaba, além de ter sido incluída entre os 100 monumentos mais importantes do mundo, pelo Word Monuments Fund -organização não-governamental que atua na área de preservação do patrimônio histórico-, é Núcleo da Reserva da Biosfera do Cinturão Verde de São Paulo e integra a Reserva da Biosfera da Mata Atlântica, reconhecida pela UNESCO como de relevante valor para a humanidade.

Novamente, festejando na padaria do distrito, com o Sr. Valderez, o proprietário, uma pessoa espetacular!

CAMINHAR É... 

(texto de Calixto de Inhamuns

Caminhar é um esporte aonde você pisa em pedras, olha as flores e escuta o silêncio. 

De vez em quando, um pássaro assustado ou querendo namorar, alerta os nossos ouvidos para o canto da natureza. 

Depois, o silêncio volta e você escuta suavemente seus passos e as vozes que habitam a sua imaginação, mas os olhos, sentinelas da alma em defesa do seu corpo, continuam abertos. 

E, como uma antiga cartilha, "O Caminho Suave", que me ensinou que Ivo viu a uva, o caminho me ensina a caminhar... 

O autor da reflexão, no trecho do "Caminho do Sal" que se inicia em São Bernardo, mais precisamente no km 34 da Estrada Velha, passa por Paranapiacaba e termina em Taiaçupeba, em Mogi das Cruzes.” 

FINALIZANDO...

"Agradeço a Deus por tudo que consegui ate agora, mas peço a ELE para me prover de saúde, para eu conquistar um pouco mais."

Caminhante, são suas pegadas

o caminho, e nada mais; 

caminhante, não há caminho,

o caminho se faz ao andar.

Ao andar se faz o caminho.

E ao voltar a vista atrás,

Se vê a trilha que nunca

Se há de voltar a pisar.

Caminhante, não há caminho,

Apenas esteiras no mar.

(Antônio Machado, poeta espanhol, 2001

Bom Caminho a todos! 

Agosto/2018