2020 - TRILHA AO REDOR DA REPRESA DO RIO JAGUARI - (JOAQUIM EGÍDIO / PEDREIRA) - 20 milhas

“ A verdadeira arte de viajar está na entrega de quem deseja conhecer, de coração aberto, outras culturas, que se orgulha da sua e quer caminhar quanto mais longe de casa, mas não para fugir de sua essência e sim para vivenciar experiências novas. ” 

O distrito de Joaquim Egídio é conhecido por ser uma rota gastronômica riquíssima e super diversificada, com inúmeras opções de restaurantes, bares e cafés.

E, também, por seu variegado ecoturismo.

Lá você, sem dúvida, irá se deparar com grupos de turistas, ciclistas, caminhantes, corredores, cavalgantes, mototrilheiros, jipeiros, etc. 

Além disso, os frequentadores desse simpático vilarejo, como eu, são também amantes da natureza.

Partindo desse feliz pressuposto e na agradável companhia do meu amigo Marcos, fui percorrer outra trilha localizada nessa fabulosa região, mais especificamente, aquela que transcorre ao redor da Usina do rio Jaguari, e um pouco do que lá vi, senti e fotografei, conto abaixo:

HISTÓRIA DA USINA JAGUARI

A Empresa Hidrelétrica Jaguari foi uma iniciativa de Silvio de Aguiar Maya e sua família, que em 1912 inauguraram a usina hidrelétrica de Macaco Branco, no rio Jaguari, próxima à cidade paulista de Pedreira.

Os Maya possuíam vários empreendimentos no município de Pedreira, como olarias e a Tecelagem Santa Sofia.

A energia gerada no Macaco Branco era distribuída para Pedreira e para o povoado de Jaguari, então pertencente ao município de Mogi Mirim e emancipado em 1953 com o nome de Jaguariúna. 

As instalações da Usina Jaguari.

A Empresa Hidrelétrica Jaguari permaneceu como uma empresa familiar até 1979, quando foi vendida à Companhia Paulista de Energia Elétrica, um tradicional conglomerado de empresas de eletricidade formado em 1912 sob a liderança do coronel Vicente Dias Jr., concessionário no município de São José do Rio Pardo.

A Companhia Paulista de Energia Elétrica (CPEE) e suas afiliadas no interior de São Paulo continuaram nas mãos de famílias brasileiras pela maior parte do século 20, até que em 1999 foram adquiridas pelo grupo estadunidense CMS Energy Brasil.

Em 2007, a CPFL comprou da CMS Energy Brasil o conjunto de empresas pertencentes à antiga CPEE, que passaram a integrar a holding CPFL Energia.

A operação da antiga Empresa Hidrelétrica Jaguari, que atendia os municípios de Jaguariúna e Pedreira, tornou-se a CPFL Jaguari.

Interessantes informações..

Especificamente, quanto à Usina Jaguari, insta esclarecer que seu conjunto foi construído em estilo arquitetônico inglês pela antiga “Companhia Campineira de Tracção, Luz e Força.

Ela foi inaugurada em 1911 e a geração de energia destinava-se ao abastecimento de Pedreira, importante município da região de Campinas, de produção cerâmica, com inúmeras olarias e fornos, indústria esta desde o início do século XX.

A NOSSA CAMINHADA

Uma caminhada na Natureza pode ter dois sentidos: um para o destino escolhido e o outro para dentro de si mesmo.” (Marcus Pavani) 

Capela de São Francisco de Borja, local de nossa partida nesse dia.

Por uma questão de logística, partimos às 6 h 40 min.

Estávamos vamos diante da capela dedicada a São Francisco de Borja, pertencente à Fazenda Santa Maria, situada na rua Professora Lydia Abdalla, local onde deixei meu veículo estacionado.

Seguindo adiante e sob uma temperatura de 9ºC, pela nominada Estrada Santa Maria, 300 m depois, passamos diante do Armazém Rural.

Armazém Rural Bar: foto batida no retorno, com bastante sol.

Localizado em Joaquim Egídio, o estabelecimento atrai clientes pela sua simplicidade e originalidade.

Há seis anos no mercado, o restaurante se tornou ponto de referência para pessoas que buscam um ambiente calmo e familiar.

Além disso, o espaço conta com uma área destinada apenas ao lazer infantil, onde as crianças entram em contato com a natureza enquanto se divertem.

A costela no bafo, o filé de tilápia e a linguiça caseira feita pelo proprietário Adriano Queiroz de Andrade, é a marca de exclusividade do bar, e o sabor das refeições preparadas carinhosamente no fogão à lenha, faz com que você se sinta em sua própria casa.

Pela necessidade de atender um público maior, a proprietária e também cozinheira, Rosângela Aparecida de Andrade, resolveu expandir o ambiente onde o restaurante está localizado, fazendo com que um pequeno armazém de família se tornasse um local capaz de receber grandes eventos.

Em 2015 o restaurante sediou um encontro de Jeeps destinado às pessoas da região, sendo que o evento reuniu cerca de 150 convidados.

O estabelecimento também acolheu pela quarta vez consecutiva os participantes do Circuito de Trekking de São Paulo, sendo que o Armazém Rural também já recepcionou encontros de comidas vegetarianas e pratos alternativos para agradar todos os gostos e peculiaridades. 

Bar do Vicentão, fechado nesse dia. Aqui, tomamos à direita.

Prosseguindo, trezentos metros adiante, chegamos ao bar e restaurante do Vicentão, que é sinônimo de receptividade e comida boa, mas que também se encontrava fechado quando ali passamos.

Trata-se de um famoso ponto de encontro entre as diferentes tribos de aventureiros: ciclistas, cavaleiros, caminhantes, jipeiros e motociclistas, que ali se apinham nos finais de semana para garantir uma cerveja gelada, acompanhada pela “imperdível” porção trio, que é composta por torresmo, calabresa e mandioca frita.

Pode-se, inclusive, almoçar, ao som da casa, que é basicamente moda de viola, o que harmoniza perfeitamente com o ambiente integralmente familiar.

O estabelecimento foi aberto em 1998 e durante os finais de semana está sempre cheio, sendo que nos últimos anos recebeu frequentes reformas que o deixaram com ares de casa do campo, de “caboclo”.

Segundo seus frequentadores, é um daqueles “botecos” que precisamos conhecer um dia para aproveitar a natureza e sair da confusão da cidade.

Ali, naquela manhã frigíssima, nós fletimos à direita e prosseguimos caminhando em leve ascenso, por uma estrada extremamente lamacenta, face às chuvas do dia anterior.

Percorridos 1.500 metros, chegamos ao topo do morro, situado a 900 m de altitude, o ponto de maior altimetria nessa jornada.

Então, seguimos caminhando por uma estrada plana, enquanto o sol, lentamente, raiava e nos aquecia. 

O sol nascendo...

Nesse primeiro trecho aclivoso, não vimos e nem encontramos vivalma, apenas o gorjear dos pássaros dava o tom, saudando o novo dia.

Também ouvi um casal de seriemas gritando ao longe, numa baixada.

Na verdade, sua principal característica é o canto longo e estridente que pode ser ouvido a um quilômetro de distância, sendo, sem dúvida, a vocalização mais importante e conhecida nos campos de pastagem.

Segundo o dito popular, ela possui a fama de avisar quando vai chover e dizem na roça que quando a seriema canta é “água” na certa. 

Trecho plano e bastante úmido.

O que estava fora de prognósticos, já que a meteorologia previa para hoje tempo nublado, mas nada de intempéries.

Aliás, havia chovido bastante no dia anterior, assim o clima se encontrava hidratado e fresco, com os pássaros se movimentando intensamente pelo céu, na caça de seu farnel matutino.

Ainda, relativamente ao assunto, à tempos alguém nominou uma vereda cercana de “Trilha das Seriemas”, mas não deixou muitas pistas de onde ela, exatamente, se localiza. 

Em forte descenso...

Bem, percorridos 2.500 m teve início severo descenso que fomos vencendo com cuidado, face ao piso estar liso e embarrado, um convite à uma queda espetacular. 

Depois, quando a estrada se aplainou, seguimos atravessando entre extensas pastagens pedregosas, onde o forte era a criação de gado leiteiro. 

Trecho de pastagens, depois de descender o morro.

Nesse trecho, em determinado local, eu avistei um grupo de 4 seriemas caminhando entre cupinzeiros, mas para conseguir visualizá-las foi necessária muita atenção, pois elas se camuflam facilmente entre a vegetação e são bem ariscas. 

O brumoso rio Jaguari nesse dia.

Percorridos 6 quilômetros em bom ritmo, nós atravessamos o rio Jaguari pela famosa Ponte Queimada e, ao mesmo tempo, deixamos o município de Campinas para adentrar ao de Pedreira. 

A famosa Ponte Queimada. que divide Campinas e Pedreira.

Então, giramos à esquerda e prosseguimos bordejando o caudal líquido, que nesse local corre sobre muitas pedras, por uma estrada larga, embarreada e situada sob frondente mata ciliar. 

Caminho ao lado do rio.. fresco e deserto.

Nesse trecho, em certo momento, eu avistei 2 belíssimos gaviões caranchos à espreita numa árvore, em busca de alimento, um bálsamo para os meus olhos. 

Outro trecho espetacular!

Logo adiante, também chamou minha atenção, um agitado bando de maritacas que fazia um tremendo alvoroço numa árvore fincada junto a uma enorme pedra.

Percorridos 7.500 m nos afastamos do rio para costear o Jardim Náutico Represa, um condomínio de alto padrão, cujas construções se situam de frente para a represa Jaguari, portanto, os moradores detêm uma vista espetacular desde suas propriedades.

Bifurcação diante do Condomínio da Represa. Nesse local, nós tomamos à esquerda;

Do lado esquerdo da estrada fica a sede da Associação que administra e protege esse dinâmico bairro pedreirense.

Segundo a história, a área do loteamento era parte da enorme fazenda de posse da família do Sr. Basílio Vieira de Godoy que foi desmembrada em praticamente toda a sua extensão, bem como as outras áreas ao redor da antiga Represa Bayton, atualmente, Represa Jaguari, atualmente, de posse da CPFL.

Em 1975 nasceram os Loteamentos Jardim Náutico Represa, destacado da Fazenda Jaguary, e Sítio Represa, destacado da Fazenda Pelton / Vilela.

A Associação Jardins Náutico Represa foi fundada em maio de 1997, inicialmente, em razão da ausência de segurança então existente na região onde se localizam os loteamentos, pertencentes ao município de Pedreira, distante a 12 quilômetros do centro da cidade.

Assim, a Associação nasceu para viabilizar a segurança dos moradores desses loteamentos e, por se localizar em uma APA, foi incluído em seus objetivos, também, a preocupação ambiental em relação a Represa Jaguari, pertencente a CPFL, a qual confrontam os citados loteamentos.

No entanto, diante da carência social e cultural de vários moradores locais e da região, a Associação começou a expandir seu campo de atuação, o que culminou em uma vasta quantidade de eventos culturais e de cunho eminentemente sociais, saúde e educação, extrapolando os próprios limites dos Loteamentos Jardim Náutico Represa e Sítio Represa, até mesmo seus objetivos primordiais, o que levou a uma reforma estatutária promovida em 08 de janeiro de 2005, impingindo a Associação, além de outros, um caráter de proteção ambiental.

Então, seguindo em frente, percorridos 7 quilômetros, numa bifurcação, tomamos à esquerda, em direção a Pedreira, pois à direita, o caminho segue para o bairro Areia Branca e, posteriormente, à cidade de Amparo/SP 

O bucólico local onde fizemos uma pausa para descanso e hidratação.

Percorridos 9 quilômetros, chegamos junto ao bar do Basílio, ainda fechado, situado num lugar plano e extremamente bucólico, rodeado por fazendas de criação de gado.

Ali também estão localizados, dentre outras propriedades, o Haras Sampaio e Mineração Fazenda Boa Vista.

Naquele agradável local, com a metade da jornada cumprida, fizemos uma pausa para descanso, hidratação, ingestão de carboidratos e a retirada do casaco protetor, pois o calor já se fazia excessivo.

Também, aproveitei a ocasião para fotografar um belo lago existente no local, que refletia o intenso azul do firmamento. 

O belíssimo lago existente no local.

Depois, seguimos em ascenso e, percorridos 10 quilômetros, em outra bifurcação, nós fizemos um giro à esquerda, acessamos a rua Ciziro Imbrunitto e 700 m adiante, sob a frondente copa de eucaliptais, nós atingimos o cume do morro, situado a 875 m; depois, passamos a descender com violência.

Dali nós detínhamos uma visão privilegiada de toda a área circundante, bem como podíamos avistar a cidade de Campinas, ao longe, no horizonte, já banhada por intensos raios sol. 

Campinas aparece no horizonte, ao longe...

Prosseguimos em descenso e entre campos de pastagem, e logo pudemos avistar do lado esquerdo e abaixo, o espelho d'água da represa Jaguari, algumas residências situadas em sua margem e a extensa mata ciliar que a protege.

Percorridos 13 quilômetros, num local onde há um grande açude, transitamos diante da centenária Fazenda Jaguary, originada da sesmaria de Alexandre Barbosa que, em 1885, pertencia a Carlos Aranha & Irmão, e possuía 250 mil pés de café, máquina de benefício à água e terreiros de terra vermelha. 

Meu parceiro Marcos, firme na trilha!

Em 1900, ainda pertencendo a Carlos Norberto de Sousa Aranha, produziu 10 mil arrobas de café.

Em 1914, com 305 alqueires de terras e 209 mil pés de café, a fazenda foi vendida a Amadeu Gomes de Sousa. 

Transitando logo depois da Fazenda Jaguary.

Este último a transferiu a Benedito Pupo, de quem a herdou seu filho Antônio Pupo, de onde defluem seus atuais possuidores.

Na sequência, caminhamos à beira de um grande capão de mata nativa até que, percorridos 14.500 m, principiamos a descender com força. 

O lago formado pela represa do rio Jaguari.

No 15º quilômetros, por uma moderna ponte, que homenageia a Alcides Tonon, um mestre de obras que trabalhou na Prefeitura Municipal de Campinas durante 31 anos e faleceu em novembro de 2013, nos ultrapassamos novamente o rio Jaguari. 

A ponte nova existente sobre o rio Jaguari.

A antiga ponte que ali existia era feita de madeira e acabou se deteriorando pela ação do tempo e falta de manutenção ao longo dos anos, porém a nova, inaugurada em julho de 2014, foi construída em concreto, o que garante a sua longa durabilidade.

A Casa das Máquinas da Usina Jaguari, onde é gerada a energia.

Essa via é um importante elo de ligação entre o distrito de Joaquim Egídio (Campinas) e Pedreira, e é utilizada para o escoamento da produção rural entre os dois municípios.

Sabe-se que quando de sua interdição, os usuários precisavam utilizar um desvio que aumentava o percurso em cerca de 20 quilômetros. 

Novamente, o rio Jaguari; na verdade, o caudal que desce pelo ladrão da represa.

Então, a reconstrução dessa passagem se refletiu, particularmente, na redução do movimento de veículos pesados no centro do distrito de Joaquim Egídio, vez que os motoristas voltaram a utilizar a Estrada de Santa Maria.

Seguindo adiante, agora em forte ascensão, nós logo transitamos diante de um triste e melancólico enclave, onde hoje só restaram várias casas abandonadas e já em ruínas, pois, antigamente, ali residiam os funcionários da Represa Jaguari.

Ainda em ríspido aclive, passamos diante do “Subidão da Galera”, situada do lado direito do caminho e considerada uma trilha “top” para se fazer de moto, ponto de encontro de inúmeros trilheiros da região de Campinas. 

Em ascenso, mas por locais sombreados. O Marcos segue à frente..

Percorridos 17 quilômetros, transitamos diante do bar Univerde, outro estabelecimento muito elogiado pelo frequentadores das trilhas da região.

Ainda em ascenso, no 19º quilômetro nós voltamos a passar defronte ao bar do Vicentão e 300 metros à frente, do Armazém Rural Bar. 

O entorno, à esquerda, em nosso retorno.

Então, percorridos 20 quilômetros, aportamos diante da Capela de São Francisco de Borja, de onde nós havíamos partido de manhã, e demos por encerrada nossa profícua caminhada desse dia.

Ato contínuo, nos cumprimentamos pelo sucesso do “giro”, fizemos a necessária reidratação, depois, adentramos no automóvel e retornamos aos nossos lares.

Sobre o percurso realizado, diria que fomos abençoados com um dia claro, soleado e com temperatura amena, o que muito contribuiu para o nosso excelente desempenho nesse maravilhoso giro.

Além disso, posso afirmar que o trajeto percorrido hoje perpassa por áreas de expressiva conservação, beleza e ermosidade, um bom motivo para se conectar com o universo, enquanto se aprecia a exuberante natureza que ladeia toda a extensão desse magnífico circuito. 

Por fim, um agradecimento especial ao meu preclaro amigo Marcos, que novamente dividiu a “trilha” comigo, nessa memorável data.

De volta ao local de onde partimos de manhã: a Capela de São Francisco de Borja.

FINAL

A caminhada em silêncio é uma meditação feita na natureza. Meditar não é pensar, é entrega, presença e contemplação. A respiração é consciente e sincronizada com o ritmo dos nossos passos. Produz equilíbrio e serenidade. Caminhar em silêncio é uma oportunidade de viver o presente e sentir com intensidade a natureza no caminho.” 

Um agradecimento especial ao peregrino e amigo Marcos, meu parceiro de trilha nesse dia.

A CONQUISTA! 

(autor desconhecido) 

Às vezes o caminhar é lento, mas o importante é não parar.

Mesmo um pequeno progresso é um avanço na direção certa.

E qualquer um é capaz de fazer um pequeno progresso.

Se você não pode conquistar algo importante hoje, conquiste algo menor.

Pequenos riachos se transformam em rios poderosos.

Continue em frente.

Seguindo em frente ... !!

O que de manhã parecia fora do alcance, pode ficar mais próximo à tarde, se você continuar em frente.

O tempo que usar trabalhando com paixão e intensidade aproximará você do seu objetivo.

É bem mais difícil começar de novo se você pára completamente.

Então, continue em frente e não desperdice a chance que você mesmo criou.

Existe algo que pode ser feito agora mesmo, ainda hoje.

Pode não ser muito, mas fará com que você continue no jogo.

Caminhe rápido, pode enquanto.

Caminhe lentamente, quando for preciso.

Mas, seja o que for, continue andando.

E você conseguirá alcançar suas metas ...

Realizar seus planos, sonhos ...

Portanto, não desista, nunca!

E lembre-se de que sua capacidade de continuar vem unicamente de Deus.

“ Não que sejamos desejamos, por nós, de pensar alguma coisa, como de nós mesmos; mas a nossa capacidade vem de Deus. ” 

Bom Caminho a todos! 

Junho / 2020