3º dia: IBITINGA a TABATINGA – 19 quilômetros

3º dia: IBITINGA a TABATINGA – 19 quilômetros

A fé em Deus nos faz crer no incrível, ver o invisível e realizar o impossível.” 

Seria outra jornada de pequena extensão, assim, como não havia pressa na partida, à 6 h fui fazer a derradeira visita à igreja matriz e, para minha surpresa, não só a encontrei aberta, como havia uma missa em andamento, que assisti comovido.

Então, após ingerir um farto café da manhã, deixei o local de pernoite às 7 h, seguindo por ruas já movimentadas, pois a cidade se encontrava lotada de turistas face ao feriado prolongado e, certamente, o comércio seria agitado nesse dia também.

Transitei por alguns bairros periféricos e, 3 quilômetros à frente, quando o asfalto terminou, eu acessei uma larga e plana estrada de terra, por onde segui preocupado, pois seu leito se encontrava tomado por grossa camada de fina areia.

Assim, a cada momento que um veículo me ultrapassava, uma nuvem de pó cobria o entorno e eu aspirei muita poeira nesse trecho inicial.

Contudo, percorridos 5 quilômetros em boa toada, as flechas me remeteram para uma via, à esquerda, onde, tudo se aquietou e o silêncio e a ermosidade voltaram a me acompanhar.

Mais à frente, já em franco descenso, passei pelo bairro Santana, onde pude fotografar uma igrejinha vestida de branco.

No local há algumas residências habitadas, mas tudo o que vi em movimento foram animais domésticos como cães, galinhas, etc.

Na sequência, caminhei um bom tempo pelo interior de vasto canavial, depois, segui em descenso por locais arejados, até atravessar um ribeirão por uma ponte, onde uma placa me avisava que eu estava adentrando ao município de Tabatinga.

O trajeto prosseguiu deserto e, em seguida, como de praxe nessa jornada, voltei a transitar entre canaviais a perder de vista.

No trecho final encontrei um pouco de sombra, quando caminhei ao lado de um extenso eucaliptal.

Quando emergi da umbrosidade, acessei uma estrada asfaltada que me conduziu até Tabatinga, minha meta para esse dia.

Após o almoço e merecido descanso, assim que o calor amainou, retornei ao centro da cidade para fotografar e visitar o interior da igreja matriz, cuja padroeira é Nossa Senhora do Bom Conselho.

Algumas fotos do percurso desse dia:

Assistindo à missa das 6 h, na igreja matriz de Ibitinga/SP.

Outro dia amanhecendo... eu firme na trilha.

Caminho plano e silencioso.

Céu azul, sol forte...

Igrejinha existente no bairro Santana.

Viajando pelo interior de imensos canaviais.

Divisa de municípios.

No final da etapa, um pouco de sombra.

Chegando ao local de pernoite, em Tabatinga/SP.

Fundada em 8 de maio de 1896 (123 anos), Tabatinga em tupi-guarani significa: Taba = Casa, tinga = branca.

Devido ao intenso cultivo de laranja, ela já teve a alcunha de “Princesinha da Laranja”.

Hoje, é considerada a "capital brasileira dos bichos de pelúcia", sendo que o município é formado pela sede e pelo distrito de Curupá.

Sua fundação está intimamente relacionada à expansão da cultura cafeeira para o oeste paulista, verificada a partir da década de 1850.

Entretanto, os Campos de Araraquara já eram conhecidos desde o século XVIII, quando, por aqui, passaram os bandeirantes que buscavam ouro em Goiás e Mato Grosso, utilizando, para tanto, o rio Tietê e o "Picadão de Cuiabá".

Em 1908, foi elevada à categoria de Distrito Policial com a denominação de Distrito do Jacaré, em São João das Três Barras.

População: 16 mil habitantes.

Fonte: Wikipédia

A igreja matriz de Tabatinga/SP.

O interior da igreja matriz de Tabatinga/SP.

Pinturas existentes no interior da Capela do Santíssimo Sacramento, em Tabatinga / SP.

RESUMO DO DIA - Clima: Ensolarado, variando a temperatura entre 15 e 26 graus.

Pernoite: Tabatinga Palace Hotel - Apartamento individual - Preço: R $ 65,00;

Almoço: Vitória Restaurante - Preço: Por R $ 15,00 pode-se comer à vontade no sistema de autoatendimento.

AVALIAÇÃO PESSOAL - Uma jornada de pequena extensão, a mais fácil de todas que enfrentei nesse ramal, e que abarca longos ascensos e descensos, mas nada muito exigente. Como nas etapas pretéritas, a tônica foram as plantações de cana-de-açúcar, a perder de vista. A cidade de Tabatinga me surpreendeu pela sua limpeza e povo hospitaleiro, uma das mais simpáticas localidades em que pernoitei nesse roteiro.