9ª Etapa: PEDRINHAS (GUARATINGUETÁ) à APARECIDA – 21 quilômetros

9ª Etapa: PEDRINHAS (GUARATINGUETÁ) à APARECIDA – 21 quilômetros

Seria a derradeira jornada e, como seria a 6ª vez que percorreria esse trecho, ele já era meu velho conhecido.

Assim, como eu precisava retornar nesse mesmo dia à minha residência, levantei às 4 h e depois de tomar o café gentilmente preparado por Dona Maria, exatamente às 5 h, e após fraternas despedidas, deixei a Pousada do Sr. Agenor, dobrei à direita e, confiante, segui em frente.

Com a lanterna acesa, logo abaixo, eu passei pelo distrito de Pedrinhas, segui adiante e, duzentos metros à frente, observando à sinalização, adentrei à direita, em larga estrada de terra e segui em bom ritmo, enquanto lentamente o dia raiava.

Km 00,0 – O Sr. Agenor e Dona Maria, pessoas do mais fino trato, um casal que muito admiro!

Km 03,0 – Mais um dia raiando, meu derradeiro no Caminho de Aparecida.

Km 05,0 – Restam apenas 16 quilômetros até a Basílica da Mãe Aparecida.

Km 07,0 – Caminho plano e deserto, excelente para caminhar.

Km 07,5 – Caminho agradável e hidratado, situado entre grandes fazendas de criação de gado.

Km 09,0 – O caminho prossegue plano e arejado.

Km 12,0 – Caminho em descenso e ainda entre imensas pastagens.

Km 13,0 – Uma imensa plantação de arroz, alocada dentro de grandes tanques de água.

Km 18,0 – Igreja matriz da cidade de Potim/SP.

Km 21,0 – Vitória! Mais uma vez na Casa da Mãe Maior!

Obrigado Mãe Aparecida, por todas as graças alcançadas!

RESUMO DO DIA: Tempo gasto: 4 h – Clima: frio e ensolarado, com temperatura variando entre 12 e 23 graus.

IMPRESSÃO PESSOAL: Uma jornada plana, curta, e bastante agradável, em seus primeiros 13 quilômetros. Porém, quando ainda restam 9 quilômetros para a chegada, o trânsito pelo asfalto e zona urbana acabam por deslustrar o brilho dessa etapa. Porquanto, caminha-se o tempo todo apreensivo com a segurança pessoal, porque o fluxo de veículos é intenso e produz inquietação. Também, o barulho ininterrupto vivenciado no percurso, faz com que nossa atenção volte-se permanentemente para o exterior, desaparecendo, por conta disso, toda a introspecção e tranquilidade desfrutadas nas jornadas pretéritas. Ainda, a certeza da chegada ao nosso objetivo nos fortalece, mas, também nos angustia. Afinal, são os últimos momentos no Caminho e, por isso mesmo, tormentosos e desgastantes. Mas, ao mesmo tempo, inesquecíveis e de frenética emoção.

FINAL

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