3º dia: SÃO BONIFÁCIO à RANCHO QUEIMADO - 35 quilômetros

3º dia: SÃO BONIFÁCIO à RANCHO QUEIMADO - 35 quilômetros

Altimetria e distância a ser vencida nessa jornada, capturada pelo peregrino Perdiz no Google Earth.

Nesse dia não teríamos café da manhã na Pousada, de forma que cada qual comprou algo inerente ao seu paladar, para fazer o desjejum.

O percurso seria longo e estafante, agravado pela notícia de que novamente teríamos tempo aberto e calor intenso.

Mochila e cajado arrumados, prontos para a partida.

Dessa forma, resolvi sair bem cedo, ainda no escuro, enquanto meus companheiros preferiam aguardar o dia clarear para seguir em frente.

Então, tomei informações detalhadas com o amigo Carminatti, porque sem as setas sinalizadoras, eu poderia facilmente me perder, por não conhecer o trajeto.

Partindo sozinho para percorrer o trecho entre São Bonifácio e Rancho Queimado.

Assim, às 5 h 30 min eu deixei o local de pernoite, girei à direita e segui adiante, utilizando o acostamento da SC-435, uma rodovia estadual que segue em direção à Florianópolis.

O dia se mostrava frio e neblinoso, de maneira que pude seguir em bom ritmo, por um roteiro levemente ascendente.

Já introjetando, pensei que, aportar a uma cidade, registrar-se num hotel ao fim de uma longa jornada era certamente agradável, como soltar o ar após segurar a respiração o dia todo.

Mas o melhor de tudo era partir pela manhã.

Quaisquer que fossem as tormentas que a noite tinha trazido e seja lá quais fossem as condições climáticas que o novo dia jogasse sobre mim, toda a minha perspectiva se alterava no instante em que eu deixava o local de pernoite.

Assim, quando eu iniciava o percurso do dia, minha visão do mundo se expandia à medida que eu me movia para dentro de um novo paradigma de paisagens, estradas e vida selvagem, que me revelavam infinitas possibilidades.

Gruta do Bom Pastor.

Nesse pique, depois de 3 quilômetros passei pela Gruta Bom Pastor, onde entrei para visita, orações e fotos.

Muita neblina no entorno.

Uma forte neblina dava o tom na paisagem circundante, afirmando com precisão que teríamos sol forte em breve.

Dois quilômetros depois passei pelo portal da cidade de São Bonifácio e prossegui em forte ascenso, sempre por piso asfáltico.

Paisagens magníficas na serra.

Observando à minha frente, pude notar que o céu já estava rajado com os primeiros traços da manhã.

Natureza em flor, para onde se olhe.

Diga-se de passagem, que o trânsito de veículos naquele horário era praticamente inexistente, assim pude caminhar tranquilo e sem preocupações.

Entrada para a gruta de São José, à direita.

Oito quilômetros percorridos, passei pela entrada da Gruta de São José, que fica a 400 metros da rodovia, num morro à direita, portanto, fora do meu percurso.

Como informação importante, ela está localizada próximo da nascente do rio Capivari, um caudaloso curso d'água que cruzamos pela primeira vez quando deixávamos a cidade de Armazém, no início de nossa peregrinação.

No Caminho entre São Bonifácio e Rancho Queimado, bem diante da divisa dos Municípios.

Na sequência, ultrapassei a divisa de municípios, deixando o de São Bonifácio para adentrar ao de Águas Mornas.

Caminhando pela Serra do Tabuleiro.

A paisagem circundante era simplesmente espetacular, com muito verde e inúmeras árvores floridas de manacá da serra e quaresmeiras.

Na verdade, eu estava caminhando dentro do Parque Estadual da Serra do Tabuleiro.

Vegetação exuberante em todo o entorno.

O Parque Estadual da Serra do Tabuleiro, localizado na Grande Florianópolis, é a maior unidade de conservação de Santa Catarina, ocupando aproximadamente 1% do território do estado, com uma extensão de 84.130 hectares.

Criado pelo Decreto n° 1.260/75, ele abrange áreas de oito municípios: Florianópolis, Palhoça, Santo Amaro da Imperatriz, Águas Mornas, São Bonifácio, São Martinho, Imaruí e Paulo Lopes.

Engloba também as ilhas de Fortaleza/Araçatuba, Ilha do Andrade, Papagaio Pequeno, Três Irmãs, Moleques do Sul, Siriú, Coral, dos Cardos e a ponta Sul da ilha de Santa Catarina.

São cinco serras protegidas pelo Parque, a Serra do Tabuleiro, Capivari, Santa Albertina, Morretes e a Serra do Cambirela, onde está localizado o pico culminante do parque, com 1.288 metros de altitude.

Vista deslumbrante, desde o mirante.

Em julho de 2013, a região do Morro do Cambirela, situada no parque, amanheceu coberta de neve, sendo que conforme dados da Epagri/Ciram, o último registro de neve na região do Morro do Cambirela ocorrera no inverno de 1984.

O Parque tem variada vegetação, com Restinga e Manguezal, Floresta Pluvial da Encosta Atlântica, Floresta de Araucárias e nas partes mais altas, encontram-se os Campos de Altitude.

Na região formam-se os rios e córregos responsáveis pelo fornecimento da água utilizada pelos moradores da Grande Florianópolis. O parque protege cinco dos seis ecossistemas encontrados no Estado de Santa Catarina: na planície costeira são encontrados os ecossistemas de Restinga e Manguezal. As encostas da Serra do Mar são o domínio dos ecossistemas de Floresta de Encosta, Floresta de araucária, e dos Campos de Altitude. Todos esses ecossistemas pertencem ao bioma Mata Atlântica, um dos mais biodiversos do mundo e também dos mais ameaçados.

Paisagem de encher os olhos em todo o horizonte.

O Parque é considerado zona núcleo da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica, instituído pela UNESCO, e alberga uma fauna riquíssima de animais como: puma(Puma concolor), anta(Tapirus terrestris), tamanduá-mirim(Tamandua tetradactyla), gato-do-mato-pequeno(Leopardus tigrinus), gato-maracajá(Leopardus wiedii), jaguatirica (Leopardus pardalis), macaco-prego(Cebus apella), bugio(Alouatta guariba), sagui-de-tufos-brancos(Callithrix jacchus), sagui-de-tufos-pretos(Callithrix penicillata), cateto(Tayassu tajacu), paca(Cuniculus paca), cutia(Dasyprocta aguti), capivara(Hydrochoerus hydrochaeris) ,jacaré-de-papo-amarelo(Caiman latirostris) e muitos outros.

A avifauna é composta por: vários tipos de tucanos, varios tipos de papagaios, periquitos e araras, falcões, bens-te-vi...

No ecossistema possui grande biodiversidade, ocorrendo espécies como o jacaré-do-papo-amarelo, gato-do-mato-pequeno, lontra, capivara, cachorro-do-mato, tamanduá-mirim, furão, cutia, enquanto espécies da flora como bromélias, orquídeas, araçá, butiá e samambaias também podem ser vistas.

Fonte: www.globo.com e www.wikipedia.com

Natureza e verde, sem fim...

Logo passei a descender e, numa curva da rodovia, onde existe um mirante, pude apreciar a exuberante paisagem que dali se descortinava, além de bater inúmeras fotos, pois o verde imperava no horizonte até onde meus olhos alcançavam.

O sol já apareceu e breve irá incomodar.

Sem dúvida, tudo era de uma beleza indescritível, de tão magníficas e exuberantes, que a linguagem humana ainda não conseguiu cunhar palavras para expressar sua grandiosidade.

Descida final em direção ao rio do Salto.

O dia raiava lentamente e pude aproveitar o frescor do início da manhã, hora em que o sol conferia uma coloração especial às colinas cobertas de árvores e várzeas verdejantes.

Ultrapassando o rio do Salto por uma larga ponte.

Prosseguindo, mais abaixo, ultrapassei o rio do Salto por uma ponte, depois prossegui em leve ascenso até a Gruta de São Francisco de Assis, onde fiz outra parada para hidratação, oração e fotos.

Gruta de São Francisco de Assis.

Sempre por asfalto, segui em ascensão até o alto da serra, tendo a me ladear inúmeras árvores floridas que davam um tom alegre e colorido ao ambiente.

No Caminho entre São Bonifácio e Rancho Queimado. Trecho localizado no Parque Estadual da Serra do Tabuleiro.

Então, ultrapassado o topo do morro, passei a descender com bastante inclinação, enquanto observava, à minha esquerda, uma grande montanha toda coberta por exuberante mata.

Descendendo a serra num trecho matoso.

No meio desta, adornando a rica paisagem, destacava-se uma belíssima cachoeira, cujas águas desciam a serra respingando sobre imensos paredões rochosos.

Descenso forte em meio a muito verde.

Mais abaixo, num mirante construído especialmente para tal finalidade, fiz uma pausa para hidratação e descanso enquanto observava o excelso panorama que se descortinava à minha frente.

Vista da cachoeira existente no morro em frente.

A vista daquele local privilegiado realmente valia o esforço, pois não existiam obstáculos a interferir na paisagem.

Vista deslumbrante, muito verde no horizonte.

Meus olhos encontravam o infinito, num raio incomensurável, visto que o azul do céu tornava-se compacto como uma imensa massa, mas leve e suave, e de tão tênue, poderia me fazer flutuar.

Placa me avisando que deverei adentrar à esquerda logo adiante.

Prosseguindo, depois de 22 quilômetros percorridos, sempre em piso asfáltico, encontrei uma placa me remetendo à esquerda, para um atalho em direção à cidade de Rancho Queimado, minha meta para aquele dia.

No caminho para a Comunidade de rio Miguel.

Então, na sequência, ultrapassei o encorpado rio Cubatão por uma ponte e, numa bifurcação, adentrei à esquerda, seguindo por bucólica estrada vicinal calçada por bloquetes por mais três quilômetros, até aportar à comunidade de rio Miguel.

Ali, conversei com um jovem que trabalhava numa estufa onde eram cultivadas hortaliças na forma hidropônica, num local que dispunha de extensos recursos hídricos, como um encorpado riacho, cujo curso d'água passava ao lado da construção.

No caminho para a Comunidade de rio Miguel.

Na verdade, o Carminatti havia me dito que existiam duas formas de atravessar a serra do Cedro, para onde eu me dirigia, sendo que a opção pela esquerda deveria ser a alternativa correta, por ser mais curta e bela, embora, mais íngreme.

No entanto, o rapazola me disse desconhecer esse ramal, conquanto trabalhasse e vivesse naquela região há longa data, afirmando que todos os peregrinos em trânsito por ali, utilizam sempre o único caminho existente no morro.

Que, segundo ele, teria 8 quilômetros de extensão, até desaguar na rodovia SC-407, já no topo da montanha.

No caminho para a Comunidade de rio Miguel.

Naquele horário, 11 h da manhã, já fazia um calor infernal, e o sol crestava sem dó, num céu azul provido de parcas nuvens.

Assim, após ouvir as informações do morador local, aceitei a água que ele gentilmente ofertou, e me hidratei em profusão, pois ainda me restavam 12 quilômetros de percurso até o final da jornada.

Os bloquetes terminam, início da serra em estrada de terra.

Depois de cordiais despedidas, segui adiante e, finalmente, depois de mais 200 metros caminhados, adentrei numa estrada de terra, ascendendo em meio a mata nativa.

Embora o sol estivesse a pino, seus raios quase não ultrapassavam a copada das árvores que me ladeavam, de forma que a maior parte do tempo eu transitei sob agradável sombra.

Caminho em perene acenso, mas sombreado.

No entanto, o caminho nesse trecho é duríssimo, visto que ele ascende em todo o percurso, sem pausas, numa sucessão ininterruptas de curvas e desníveis pela borda da montanha.

Enquanto subia, podia avistar um belíssimo vale verde situado à minha esquerda, onde o verde das plantações e das matas era a tônica.

Vista magnífica da paisagem que se descortinava pelo meu lado esquerdo.

Fiz algumas pausas para descanso, mas sempre de curta duração, pois eu me encontrava novamente sedento e não encontrei água potável confiável no percurso.

Posto que, as três nascentes por onde passei, estavam infestadas por pernilongos e aranhas, e decidi não correr o risco de ingerir algo contaminado que pudesse agredir minha imunidade.

Subindo a serra, sempre em forte ascenso.

Foram quilômetros ríspidos e cansativos, mas, finalmente, depois de 7 quilômetros percorridos em perene ascenso, cheguei ao cume da serra, e ali passei a caminhar em campos abertos, provido de muitas residências.

Numa delas, bati palmas e ao ser atendido por um gentil senhor, pedi água, pois queria guardar o pouco que dispunha em minha mochila, para o tramo final.

Quase no topo da serra, finalmente.

Prontamente ele trouxe uma grande caneca que enchera numa bica existente defronte à sua casa, e que estava extremamente gelada e agradável.

Casa onde pedi e consegui água.

Enquanto conversávamos, pude dessedentar à larga, seguindo depois novamente bem-disposto em direção ao meu objetivo do dia.

Paisagem aberta e florida no topo da serra.

Nesse trecho final, encontrei bosques floridos, situados no topo dos morros, compondo um visual belíssimo.

Campos de pastagem, situados no topo da serra.

Finalmente, depois de 32,5 quilômetros percorridos, saí num trevo situado na rodovia SC-407 que, à esquerda, segue em direção à cidade de Anitápolis.

Finalmente, a rodovia SC-407; eu prossegui à direita.

Ali, observando a sinalização, girei à direita, e prossegui em direção à cidade de Morro Queimado.

Mais adiante, atravessei a rodovia BR-282, que segue em direção à Florianópolis, prossegui adiante e logo passava diante do portal de entrada da urbe.

Portal da cidade de Rancho Queimado/SC.

A “cidade” aumentava pouco a pouco.

Gosto dessas chegadas, pois se tornam épicas!

Foto de Rancho Queimado com neve em 2013. Créditos de Nélio Bianco

Nelas a gente sempre experimenta uma sutil mistura de sentimentos: o prazer de ter deixado para trás uma porção concluída da viagem, o alívio de saber que um pouco do calor humano e de conforto irão rodear-nos de humanidade e, ao mesmo 

tempo, uma certa nostalgia de um passado tão próximo, quase ainda palpável, e já inacessível, que jamais se reencontrará.

Hotel Tuti, onde ficamos hospedados.

Eu estava estafado, e aos trancos e barrancos, ainda andei mais um quilômetro em área urbana até aportar ao Hotel Tuti, local onde havíamos feito reserva.

Os aposentos ali oferecidos são bastante simples, porém, por R$40,00, pude desfrutar da tranquilidade de um quarto individual bastante amplo e limpo.

Local de meu almoço nesta data.

Depois de me banhar e lavar roupas, fui almoçar na Churrascaria Costelaria da Serra onde, por R$15,00 pude ingerir, com fartura, saborosa refeição.

Na sequência, fui deitar, pois me sentia extremamente cansado em face da dura jornada vivenciada naquele dia.

Os companheiros Perdiz e Carminatti se confraternizando na chegada.

Logo depois que me levantei, chegaram o Perdiz e o Carminatti, reclamando bastante da subida da serra, bem como do estafante calor que se fazia naquela data.

Mais tarde, na companhia do Carminatti, saí para conhecer a praça central da cidade, o interessante prédio que abriga a Prefeitura Municipal, e ainda tivemos pique para percorrer uns 500 metros para fotografar a igreja matriz.

Igreja Matriz de Morro Queimado.

Rancho Queimado está situado a uma altitude de 810 metros, e sua população, segundo o Censo Brasileiro de 2010, é de 2.748 habitantes.

Ela é considerada a Capital Catarinense do Morango.

Distante 65 quilômetros de Florianópolis, tem este nome devido ao fato de um rancho, antiga pousada de tropeiros que viajavam do litoral para o município serrana de Lages, ter-se incendiado.

Praça central de Morro Queimado.

Uma das atrações do município é o museu histórico, a antiga casa de campo de Hercílio Luz, e um de seus distritos mais famosos é o de Taquaras, onde se realiza anualmente a Festa do Morango.

Na cidade também se encontra instalada desde 1905, a fábrica de refrigerantes Leonardo Sell, uma das mais antigas do Brasil, que é fabricante do tradicional refrigerante guaraná pureza – (PUREZA).

Uma de suas moradoras famosas foi Dona Traudi, viúva do pastor Silvino Schneider, que trocou a Paróquia de Santo Ângelo (RS), capital das Missões, pela de Taquaras e trouxe na bagagem as primeiras mudas de morango para o município.

O costume de plantar flores na beira da estrada, como hortênsias e azaleias, um dos charmes do município, também foi um dos legados do pastor Schneider à região.

Uma criação de ovelhas num sítio localizado próximo do centro da cidade.

Rancho Queimado guarda também ecossistemas riquíssimos, com florestas nebular e de araucárias, mata atlântica, além de algumas nascentes dos mais importantes rios da região, como Itajaí, Tubarão e Tijucas.

Em alguns momentos, me lembra a Europa. Em outros, a floresta rica e fechada se assemelha ao sudeste asiático. E a apenas 60 quilômetros de Florianópolis”, compara Philippe Debled, também autor dos livros Na Outra Margem e O Mochileiro e a Analista, um belga que adotou Santa Catarina há 17 anos, motivaram esse fotógrafo de natureza a fazer um livro registrando as origens das localidades deste município e as imagens que não lhe saíam da cabeça.

Foto de Rancho Queimado com neve em 2013. Créditos de Nélio Bianco

À noite, por inexistência de restaurantes funcionando, lanchamos no bar que havia no piso térreo do hotel.

Aproveitamos a ocasião para beber uma cerveja e, alegremente, como de praxe, comentar os pormenores da jornada do dia.

Assim, me inteirei das peripécias dos parceiros, porquanto eles, diferentemente de mim, haviam ascendido a serra por outro lado, o ramal da esquerda, bem como transitado pelos locais onde eu passara em horário diferenciado, vivenciando assim outra realidade e encontrado pessoas diferentes pelo caminho.

Defronte ao majestoso prédio da Prefeitura Municipal de Morro Queimado.

Mais tarde o clima mudou e principiou a cair uma leve garoa.

Estávamos todos extremamente estafados, de forma que logo nos dispersarmos e, já em meu quarto, deitei para dormir às 19 horas.

Um recorde difícil de ser batido...

RESUMO TÉCNICO DESSA DATA, PRODUZIDO PELO PEREGRINO JOSÉ CARMINATTI

DIA 19-03-15 – ETAPA SÃO BONIFÁCIO - RANCHO QUEIMADO (36,10 KM)

Visto que a pousada não oferecia café, partimos por volta de 06:00 h desta feita pela Rodovia SC 435 por 22,5 km até o desvio a Rio Miguel, já no Município de Águas Mornas.

A rodovia apesar de pavimentada, oferece pouco movimento, passa pelo Parque da Serra do Tabuleiro com muito verde e muita água, que tornam a caminhada bem agradável.

No Km 3,3 passamos pela Gruta Bom Pastor

No Km 8,4 chegamos ao acesso à Gruta São José, que fica um pouco fora do percurso, subindo num morrinho a direita.

Ato contínuo, cruzamos a divisa e entramos no Município de Águas Mornas

No Km 10,5 passamos pela Gruta São Francisco de Assis

No Km 16,5 paramos em um mirante, onde podemos visualizar uma belíssima paisagem adornada por uma belíssima cachoeira.

No Km 22,0 avistamos a placa que indica o acesso a Rancho Queimado a 500 metros.

No Km 22,5 avistamos uma placa que indica Rio Miguel a 3Km e giramos a esquerda no trevo que se apresenta

Continuamos por rua calçada até chegar ao Km 25,0.

Neste ponto, um pouco antes da escola, ao lado de uma bela casa típica, abandonamos a rua calçada que seguia em frente e entramos a esquerda por uma estrada de chão.

O trecho inicialmente é plano, mas depois começa uma subida íngreme até o Km 30,5, onde reencontramos o acesso que abandonamos no Km 25,0 e tomamos a esquerda, formando um único caminho. O trecho começou com 320 m de altitude e terminou com 841 metros de altitude (subidita)

No Km 32,5 chegamos ao trevo que dá acesso a Rancho Queimado à direita e a Anitápolis à esquerda

Tomamos a direita pela Rodovia SC 108, que é pavimentada, atravessamos a Rodovia BR 282, passamos pelo portal de Rancho Queimado e chegamos ao Hotel Tuti, às 17:00 h, no Km 36,1.

O Hotel Tuti (Fone 48.32750149) e bem simples, oferece café da manhã e possui poucas outras opções de acomodações.

O dia foi com tempo bom.

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