7º dia: CAXAMBU à SÃO LOURENÇO – 26 quilômetros

7º dia: CAXAMBU à SÃO LOURENÇO – 26 quilômetros

Anjo do dia: SEHEIAH - Significado do nome: Deus que extirpa o mal”

O trajeto era de média extensão e sua altimetria, em princípio, não inspirava grandes preocupações.

No entanto, o dia seria novamente ensolarado e, às 13 horas, aconteceria o jogo Brasil x Chile pela Copa do Mundo de Futebol.

E como o café da manhã no hotel seria servido somente às 7 horas, então, preferi ingerir frutas e chocolate adquiridos no dia anterior e, pontualmente, às 6 h, deixamos o local de pernoite, seguindo por ruas vazias, onde somente os garis já trabalhavam na limpeza da cidade.

Mais adiante, passamos por trás da rodoviária municipal, e logo acessamos uma larga estrada de terra, bastante arborizada.

Quase em seguida, passamos diante de um totem da Estrada Real, bem como de um marco do C.R.E.R, que nesse trecho segue pelo mesmo roteiro do Caminho dos Anjos.

O sol ainda não havia nascido, mas o céu já estava clareando.

Nessa hora um sentimento de felicidade me invadiu o peito.

Uma sensação de poder decidir meu próprio rumo.

Provei de um indescritível bem-estar, um gosto de liberdade jamais experimentado.

O caminho seguiu fresco e sem tráfego, apresentando densa cerração nas baixadas, sinal evidente de que teríamos outro dia quente e ensolarado.

O dia finalmente amanheceu, e pudemos ver que caminhávamos em meio a exuberante paisagem.

A estrada, praticamente toda plana, seguiu sempre em meio a extensas fazendas de criação de gado leiteiro, característica comum em quase todo o percurso.

O sol tentava furar a forte neblina existente nesse trecho, mas enquanto isto não ocorria, a caminhada prosseguia em bom ritmo, sob clima fresco e agradável.

Cinco quilômetros vencidos, passamos diante da Fazenda Primavera, que se destina à criação e venda de equinos.

Defronte ao seu portão principal, e situada do lado direito da estrada, existe uma nova e bem cuidada capelinha, erigida em memória de Nhá Chica, onde pude fotografar e externar orações.

O roteiro seguiu sem alterações, bucólico e intensamente arborizado em quase toda a sua extensão.

Nesse entremeio, cruzamos ou fomos ultrapassados apenas por algumas motos, cujos condutores se dirigiam à faina do campo.

Depois de percorrer 10 quilômetros, numa bifurcação, atento às setas verdes e amarelas, adentrei à esquerda, pois a Célia ficara uns 500 metros à retaguarda, e o caminho se tornou ainda mais deserto e silencioso.

No cimo de pequeno morro, sob gostosa sombra, fiz uma pausa para hidratação e ingerir uma banana.

O roteiro prosseguiu levemente ondulante, ainda entre grandes pastagens, onde rebanhos de vacas leiteiras, se movimentavam em busca de alimento.

Nas principais bifurcações do caminho sempre havia um marco do C.R.E.R ou um totem da Estrada Real a me avisar qual o rumo tomar.

Além disso, também havia setas amarelas e verdes do Caminho dos Anjos, numa profusão de sinais, que torna impossível o caminhante se perder nesse trecho.

O sol já importunava, por isso, depois de passar diante de uma singela igrejinha, já na comunidade do Mato Dentro, fiz uma pausa para tirar o casaco.

Profusão de sinalização: Marco da ER, do CRER, além de flechas verdes e amarelas: impossível se perder!

Prosseguindo, iniciou-se curta mas íngreme ladeira, que me fez transpirar bastante.

Já descendendo pelo lado oposto, tinha ampla visão de uma pequena serra por onde eu iria transitar na sequência.

Ao fundo, no meio de um vale, a cidade de São Lourenço, a 14 quilômetros de distância.

Após vencê-la, num promontório, pude visualizar no horizonte, a uns dez quilômetros de distância, situada numa depressão do terreno, a cidade de São Lourenço, nossa meta para aquele dia.

Depois, enfrentei um trecho sem sombras, o que me obrigou a fazer pequena pausa para reposição do protetor solar.

Nesse trajeto intermediário existem várias bifurcações, porém, loas sejam vertidas em favor dos responsáveis pelo caminho, pois todo esse percurso está muito bem sinalizado e não tive dúvidas para onde seguir.

Mais adiante, transitei ao lado de um luxuoso condomínio, onde observei belas vivendas construídas num local amplo e pleno de muito verde.

Já descendendo, depois de 18 quilômetros percorridos, eu acabei por desaguar numa estrada de terra e, cinquenta metros depois, eu fiz uma pausa defronte ao Hotel Vista Alegre, visando aguardar a chegada da Célia, que havia ficado distante e à minha retaguarda.

Naquele local, restando ainda 7.500 metros para encerrar a jornada, eu tinha algumas opções a seguir.

Prosseguir o caminho por terra, conforme detalhado na planilha que eu portava, ou então, girar à direita, e a uns cem metros abaixo, acessar a rodovia e seguir por asfalto até São Lourenço.

Ou, ainda, se estivesse por demais cansado, poderia solicitar na portaria do hotel que fosse enviado um táxi para me resgatar.

Entrada do Hotel Fazenda Vista Alegre: um local belíssimo!

Porém, após consultar minha amiga peregrina, e como ainda estávamos animados, optamos por seguir o roteiro original e prosseguimos à esquerda, por uma estrada movimentada e poeirenta, onde, próximo dali, existe um concorrido pesqueiro.

Ao fundo, Hotel Fazenda Vista Alegre.

Por sorte, depois de 400 metros, o caminho adentrou à direita, e seguiu por uma trilha deserta, localizada entre grandes fazendas de gado.

Esse trecho se mostrou sempre ascendente, sem sombras e extremamente pedregoso e ríspido em seu final.

Depois, iniciou-se outro terrível declive que, com muita terra solta, me encheu de poeira com a passagem de dois carros em alta velocidade.

Findo o trajeto em terra, ultrapassei uma rodovia e prossegui já em zona urbana.

Esses derradeiros 3 quilômetros, caminhados sobre asfalto, próximos a bairros de periferia, se mostraram os mais perigosos e inadequados de todo o caminho.

Carros passavam pela rua em alta velocidade, com o som ligado no máximo volume, em locais que só comportam um veículo por vez.

Também, a ausência de calçadas, me fez correr grandes riscos, pois os veículos trafegavam sempre em excessiva velocidade e sem preocupação com os transeuntes.

Foi, possivelmente, o pior e mais deprimente trecho que caminhei no Caminho dos Anjos, e não tenho a intenção de repeti-lo novamente, se algum dia tornar a percorrer esse Circuito.

Assim, mesmo sem a noção comparativa das distâncias, tenho certeza que o trecho final feito em asfalto pela rodovia, ainda é a melhor opção.

Ponte sobre o rio Verde, o local de menor altitude do Caminho: 837 m.

Finalmente, depois de tensos e detestáveis metros vencidos nesse conturbado trecho, eu transpus o rio Verde por uma ponte.

Na verdade, nesse local específico, eu transitei a 837 m de altitude, o lugar de menor altimetria em todo o Caminho dos Anjos.

Então, seguindo a sinalização, dobrei à direita, e por um tranquilo calçadão, cheguei ao Hotel Colonial, situado em frente ao Parque das Águas, local em que me hospedei nesse dia.

Mais tarde, depois de 40 minutos, ainda tensa em vista dos locais por onde caminhou nos quilômetros finais, a Célia chegou ao hotel e se hospedou no quarto ao lado.

Após o banho e lavagens das roupas, fomos almoçar, e ainda pudemos assistir na TV instalada no restaurante, o primeiro tempo do jogo Brasil x Chile.

Depois do lauto repasto, engatei reconfortante soneca, somente interrompida pelos rojões que comemoravam a vitória do Brasil, na prorrogação, através de pênaltis.

O Circuito das águas no sul de Minas Gerais compreende as cidades de São Lourenço, Caxambu, Cambuquira e mais outras sete, que são conhecidas por suas famosas estâncias hidrominerais, que possuem propriedades medicinais e terapêuticas.

Em plena Serra da Mantiqueira, o clima da região é agradável e a riqueza natural propicia uma das melhores qualidades de vida.

Essa é uma região muito procurada por turistas que desejam descanso, relaxamento, bem-estar, e buscam as fontes e balneários para renovar suas energias e interagir com a natureza.

Segundo conta a tradição, no século 17, ambiciosos bandeirantes se embrenhavam pelas florestas ao sul de Minas Gerais à procura de pedras preciosas.

Um desses aventureiros era Lourenço Tazques, que acabou fundando um acampamento em 1675, ficando conhecido como Pouso do Lourenço.

O pitoresco local situava-se numa posição privilegiada no sopé da Serra da Mantiqueira e o clima da montanha atraiu outros aventureiros.

Parque das Águas de São Lourenço/MG.

Em 1826, o caçador Antônio Viana andava numa região de rios e florestas, e num brejal ele encontrou uma fonte de água cristalina que fervia.

Impressionado com seu achado, ele provou a água e sentiu que tinha um sabor diferente, sendo que, a partir desse acontecimento, muitas pessoas começaram a beber da água e observaram que sentiam melhor disposição ou obtinham curas, passando o local a ser conhecido como Águas Santas do Viana.

Em 1891, um comendador comprou o local e fundou a Companhia das Águas Minerais de São Lourenço, uma homenagem a seu pai que se chamava Lourenço.

Foi erguida uma capelinha e, finalmente, em 1927, surgia a cidade de São Lourenço, que é hoje uma das mais importantes estâncias hidrominerais do Brasil.

Parque das Águas de São Lourenço/MG.

No coração da cidade, o Parque das Águas compreende mais de 400.000 metros de áreas verdes, com lindas paisagens, jardins e gramados, sendo um dos mais belos parques da América Latina.

No Parque I estão as diversas fontes de águas mineral, o balneário, lojas, restaurante, lanchonete e um imenso lago. No embarcadouro há pedalinhos, caiaques e barcos a remo, que servem para divertir e são também um meio de praticar exercícios.

No meio do lago há uma pequena ilha, onde se chega através de barcos e pedalinhos, um lugar agradável e encantador, povoado por pássaros exóticos como tucanos, pavões, araras e uma família de capivaras.

Ao cair da tarde, chegam as garças, que fazem da ilha o seu berçário.

Às margens do lago, está o Balneário, uma bela construção, que dispõe de duchas, saunas, massagens, banhos de espuma, banhos de sais e tratamentos estéticos.

No parque há fontes de água gasosa, água ferruginosa, água magnesiana, água bicarbonata mista, água sulfurosa e água alcalina, que são indicadas para auxiliar no tratamento de diversas disfunções e doenças.

Cada fonte tem um nome: Fonte Oriente, Fonte Andrade Figueira, Fonte Primavera I, Fonte Primavera II, Fonte Alcalina, Fonte Jaime Sotto Mayor, Fonte José C. Andrade, Fonte Parque II.

Cada tipo de água tem uma função terapêutica e o uso mais apropriado é feito sob orientação de médicos especializados, e a de maior destaque é a Vicky, que tem um tipo de água só encontrada em dois lugares no mundo: na França e em São Lourenço.

Parque das Águas de São Lourenço/MG.

As alamedas oferecem um passeio tranquilo junto à natureza, e nas diversas lojas do parque podem ser encontradas lembrancinhas de viagem como também mel, própolis, malhas, livros etc.

Nas galerias pode-se admirar ou adquirir obras de artistas locais, mas, se quiser rezar, há a Ermida do Bom Jesus do Monte, que foi construída em 1892, e faz parte dos monumentos históricos da cidade, ou a Gruta Nossa Senhora dos Remédios.

Interessantes pilares de granito no Parque II não são apenas decorativos, mas visam captar a energia do cosmo e direcioná-la ao interior da terra assim como captar a energia do interior da terra e direcioná-la ao cosmo, sendo que, o terceiro, em frente ao monjolo, é o ponto de equilíbrio.

O Parque II é uma nova área que pode ser acessada através de um túnel, onde há fontes, duchas, quadras para prática de esportes, pista de bicicross, aluguel das bicicletas, lago para pesca, um anfiteatro na catedral de bambu, lanchonete etc. No local também são realizados eventos, como o Encontro de Carros Antigos.

Além de suas águas puras e cristalinas, a cidade oferece passeios com várias opções de lazer e divertimento, por isso, São Lourenço é um lugar ideal para buscar a saúde do corpo, da mente e da alma.

Passeando pela cidade, as simpáticas pracinhas convidam a sentar, descansar e apreciar a cidade.

Uma delas é a Praça Brasil, defronte ao Parque das Águas.

Recentemente revitalizada, nela existe uma Mariquinha, que é um antigo rolo compressor tipo "Maria fumaça" ou movido a vapor.

Dessa pracinha saem os pitorescos passeios de charrete ou a volta no Trenzinho da alegria, para conhecer a cidade.

Parque das Águas de São Lourenço/MG.

No centro da cidade há belas construções, e uma delas é a bela Igreja Matriz de São Lourenço, que além de sua imponente fachada, tem em seu interior, belos afrescos e vitrais.

Construída em 1933, a igreja tem um pórtico que dá acesso ao paço da igreja, e em frente à entrada, embora alguns confundam com São Lourenço, é a imagem de São Francisco de Assis que dá boas vindas aos fiéis.

Um lugar muito interessante para visitar é a Fundação Cimas que faz pesquisa de ervas medicinais, sendo uma oportunidade para travar conhecimento com a fitoterapia, porquanto a Fundação oferece um tratamento para eliminação de manchas superficiais da pele, como as manchas senis, através de uma fórmula exclusiva a base de paraopeba.

Em seu departamento cultural, a fundação mantém uma exposição permanente do grande pintor surrealista Salvador Dali, e também há uma Cápsula do Tempo com objetos de nossa época, que só será aberta no ano de 2126.

O comércio da cidade é bem variado e uma opção para as compras é o Parque Shopping, que além das lojas, tem charmosas cafeterias e choperias.

Para quem gosta de badalação, no calçadão há muitos bares com música ao vivo, além de uma choperia com festas e shows noturnos.

A bela pracinha arborizada com um coreto no centro e antiga estação marcam o ponto onde teve início a cidade e onde desembarcaram os primeiros turistas da cidade.

Ligada ao centro da cidade por uma ponte sobre o Rio Verde, a construção em estilo europeu de 1925,m foi preservada em suas características originais e mantém um acervo histórico da cidade, um museu de mineralogia e um memorial dedicado a Getúlio Vargas.

Parque das Águas de São Lourenço/MG.

É da estação que parte o passeio de Maria Fumaça, que proporciona um reencontro com o antigo tempo da colonização no sul de Minas.

A viagem tem duração de 2 horas, indo até a cidade de Soledade, onde a locomotiva faz uma parada de 20 minutos junto de uma feirinha de artesanato.

A empolgante aventura traz de volta toda a poesia da romântica viagem em vagões de madeira.

Durante a viagem há show de violeiros, com belas canções do folclore mineiro, e em Soledade há um Museu Ferroviário que reconta a história da ferrovia.

São Lourenço é uma terra de místicos, onde muitos acreditam que dela fluem poderosas energias que regem a evolução humana.

Parque das Águas de São Lourenço/MG.

O Templo da Eubiose foi construído em um imponente estilo grego e é dedicado a todas as religiões do mundo.

Inaugurado em 1949, este é um local considerado o centro mundial de irradiação com o plano astral que conjuga a comunhão do pensamento para uma preparação da sociedade do futuro.

Considerada como uma escola de iniciação aberta a todos que queiram participar de seus ensinamentos, a Eubiose se propõe a partilhar o conhecimento do princípio da lei universal da evolução, da transformação, das leis do carma e o livre arbítrio, uma síntese de filosofia, religião e ciência.

A Eubiose defende a existência dos mundos subterrâneos e um forte elo energético que une sete cidades mágicas do sul de Minas Gerais, das quais surgirá uma nova civilização sendo São Lourenço o centro espiritual.

Publicamente, a Eubiose é conhecida como uma sociedade de esoterismo, teosofia e ocultismo, mas, na verdade, é um modo de viver, buscando sempre o autoconhecimento e a evolução.

(Fonte: www.estradasecaminhos.blogspot.com.br)

Adentrado ao Parque das Águas, em São Lourenço/MG.

São Lourenço faz parte do famoso Circuito das Águas de Minas Gerais, tem uma área territorial de 57 km², sendo um dos menores municípios brasileiros.

O turismo é a principal atividade econômica do município, que se firmou como uma das mais importantes estâncias hidrominerais do Brasil.

Cidade pólo do Circuito das Águas, está apta a atender os mais exigentes clientes.

São Lourenço foi classificada pelo IBGE como o 2° melhor IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) de Minas Gerais e recebe anualmente cerca de 600 mil visitantes.

A cidade hospeda eventos como Encontro Nacional de Automóveis Antigos, Festivais Internacionais de Corais, Festival da Cachaça, Festival de Inverno, Feira Mineira de Artesanato Rural, Mostra dos Artesãos do Sul das Gerais, Carnaval de Rua, Verão Férias, Festa de Agosto, Exposição de Orquídeas, Encontro de Bandas, Enduro da Independência, Megacycle, Encontros de Balonismo, Convenções, Congressos e Feiras de diversas organizações.

 Parque das Águas de São Lourenço/MG.

O Parque das Águas - com suas fontes e balneário - é o principal ponto turístico de São Lourenço.

As inegáveis propriedades minerais das águas são usadas para trazer alívio e bem-estar aos visitantes, que têm a sua disposição banhos, duchas, sessões de massagem entre outras.

A Fonte Vichy (Alcalina), só é encontrada em dois lugares no mundo, uma na França no Balneário de Vichy, e a outra em São Lourenço.

Mas não é só isso, porquanto os passeios de charrete, teleférico, o artesanato, os quitutes, a Casa da Cultura, o Templo da Sociedade Brasileira de Eubiose e os mirantes, também são boas opções de lazer.

A viagem de Maria Fumaça até a cidade vizinha de Soledade, em locomotiva do início do século XX, proporciona um reencontro com uma época remota, seguindo junto ao leito do Rio Verde, importante via de colonização do sul de Minas.

(Fonte: site do Caminho dos Anjos)

 Parque das Águas de São Lourenço/MG.

Refeitos da jornada do dia, fomos conhecer o cartão-postal da cidade: seu Parque das Águas, que data do ano de 1936.

Trata-se de um espaço com 430 mil metros quadrados de área, onde existem sete fontes de águas minerais, cada uma com suas propriedades terapêuticas e medicinais em particular.

E que oferece aos seus visitantes variadas opções de lazer e relaxamento.

 Parque das Águas de São Lourenço/MG.

Ele se encontra dividido em duas partes, a primeira com todas as fontes de águas minerais, um balneário, jardins, gramados, alamedas, estradas entre florestas, a Ilha dos Amores e um lago com 90 mil metros quadrados com pedalinhos e barcos para os turistas.

O Parque II, como é chamado, possui quadra de vôlei, futevolei, futebol, pista de cooper e bicicleta, peteca e 4 duchas de água mineral sulfurosa para banhistas.

Fizemos uma demorada visita em seu interior, inclusive, utilizando um veículo “motorizado” a pés.

E, aproveitando a oportunidade, provamos a água de todas as fontes ali existentes.

Passeio "motorizado" pelo Parque das Águas de São Lourenço/MG.

IMPRESSÃO PESSOAL: Uma jornada de razoável extensão, com um final decepcionante. Na verdade, o roteiro entre Caxambu e o Hotel Fazenda Vista Alegre, um percurso de 18.500 m, é de excepcional beleza. Porém, o trecho final é difícil e perigoso, mormente o terrível trânsito pelos bairros periféricos de São Lourenço. Um trajeto de 3 quilômetros, por locais que não oferece beleza e nada acrescenta ao fatigado caminhante. Diria mesmo, que o ideal seria aportar à cidade pela rodovia ou, até, via táxi, pois esse derradeiro “tramo” não recomendo a ninguém, porquanto é tenso, estressante e arriscado.

8º dia: SÃO LOURENÇO à POUSADA 13 LAGOS (VIRGÍNIA) – 29 quilômetros