11º dia: DIVISA DOS ESTADOS/MG/SP a CACHOEIRA PAULISTA/SP – 32 quilômetros

11º dia: DIVISA DOS ESTADOS/MG/SP a CACHOEIRA PAULISTA/SP – 32 quilômetros

Todos os dias você deve correr o risco de estar errado, de se arriscar a errar, de falhar e ser humilhado. Um passo na direção errada é melhor do que ficar imóvel durante toda vida. Uma vez em movimento você poderá ajustar a direção enquanto segue em frente.” (Maxwell Maltz)

A partir da passagem pela “Garganta do Embaú” os roteiros se separam, pois a ER segue à esquerda, em forte descenso, por trilhas e estradas de terra, enquanto o CRER desce a serra pela rodovia, com muitas curvas.

Seria uma longa jornada por asfalto, assim, combinei com um motorista de táxi para ele me pegar às 4 h 45 min na Pousada São Rafael que, gentilmente, me disponibilizou o café da manhã às 4 h 30 min.

E, conforme a hora ajustada no dia anterior, eis que o veículo contratado estacionou do meu lado.

Quinze minutos depois ele me deixou na divisa dos Estados, local de minha partida nesse dia.

Então, antes de iniciar a etapa, segui em direção à imagem de Nossa Senhora Aparecida fincada junto ao Mirante.

Com fervor, professei preces no local pedindo proteção em minha caminhada, depois, com ânimo redobrado, dei início à jornada daquele dia.

O caminho é sempre em forte declive e, por sorte, a rodovia possui acostamento e o trânsito de veículos naquele horário mostrou-se inexpressivo.

Doze quilômetros adiante, já com dia claro, me reencontrei com os totens da ER e adentrei à direita, na Estrada Municipal do Passa Vinte, que segue na direção do bairro Brejaúva e é asfaltada.

Mais 6 quilômetros percorridos em bom ritmo, passei a caminhar em terra e meus pés agradeceram.

E, sem maiores sustos, graças ao bom Deus, depois de percorrer 21 quilômetros, cheguei à Vila do Embaú, cuja sede é Cachoeira Paulista.

Ali há farto comércio e fiz uma pausa numa padaria para ingerir um copo de café quente e espesso.

Prosseguindo, segui uns 2 quilômetros sobre terra, depois acessei a rodovia SP-058 e caminhando pelo seu acostamento, logo adentrava em zona urbana.

Seguindo o roteiro do CRER, fiz uma agradável visita às enormes instalações da Canção Nova, que é uma comunidade católica brasileira fundada no ano de 1978, seguindo as linhas da Renovação Carismática Católica.

Com sede na cidade de Cachoeira Paulista (SP), ocupa uma área de 372 mil m2 e conta com sistema de rádio e televisão de longo alcance, estendendo-se a outros países como Portugal, Itália, Israel, França e Paraguai.

Mais tarde, satisfeito e reconfortado pelo que vi, me dirigi ao centro da cidade, onde dei por encerrada a minha jornada.

Algumas fotos do percurso desse dia:

Caminhando sobre asfalto na estrada do Passa Vinte. O dia já amanheceu.

Finalmente, adentrando em caminho de terra.

Trecho plano e bucólico.

Caminho plano e sem sombras.

Largas pastagens, grama esturricada, antes da Vila de Embaú.

Caminho ermo nesse trecho final, antes de retornar à rodovia.

Visita às instalações da Canção Nova.

A belíssima igreja matriz de Cachoeira Paulista, cujo padroeiro é Santo Antônio.

Interior da igreja matriz de Cachoeira Paulista.

RESUMO DO DIA:

Tempo gasto, computado desde a divisão dos Estados de MG e SP até Cachoeira Paulista / SP: 7 h.

Clima: Frio e nebuloso no início, depois ensolarado até o final da jornada.

Pernoite no Lido Hotel, em Cachoeira Paulista: Apartamento individual, sofrível !! - Preço: R $ 70,00, sem café da manhã.

Almoço no Renato Restaurante Pizzaria e Chopperia: Espetacular! - Preço: R $ 30,00 o quilo, sem sistema de autoatendimento.

AVALIAÇÃO PESSOAL - Uma etapa tensa e desgastante, porque quase toda em rodovias. Nesse dia, dos 32 milhas percorridos, 26 deles foram sobre piso asfáltico, um tormento para os pés do caminhante. Não global, uma etapa difícil e até frustrante, porque, praticamente, toda urbanizada, envolvendo riscos de violência e atropelamentos. Valeu, no entanto, pela visita às imensas instalações da Canção Nova, em Cachoeira Paulista.