4ª Etapa: TURVOLÂNDIA à CAREAÇU – 29 quilômetros

4ª Etapa: TURVOLÂNDIA à CAREAÇU – 29 quilômetros

Teríamos outra jornada dura a enfrentar, de modo que, em comum acordo com a Alessandra, resolvemos sair bem cedo naquele dia.

A Maria Angélica, a proprietária da Pousada da Lua, prometeu-nos deixar o café da manhã já preparado na cozinha do estabelecimento.

Assim, às 4 h 45 min, nos fartamos com as guloseimas que nos foram oferecidas e, pontualmente, às 5 h, deixamos o local de pernoite e seguimos em direção à praça central da cidade.

Algumas pessoas já caminhavam nesse horário pelas ruas frias da pacata urbe, inclusive, vários garis varriam o entorno.

Nós transitamos por trás da igreja matriz, depois giramos radicalmente à direita, e seguimos adiante, tendo como referência a estrada que vai em direção ao bairro dos Borges.

Mais acima, acabou-se o asfalto e a iluminação urbana.

Então, lanterna na mão, adentramos em larga estrada de terra e prosseguimos em frente.

Km 05,0 – Mais um dia raiando, podendo se avistar ao longe, muita neblina alocada sobre o leito do rio Sapucaí.

Km 06,0 – Início de forte ascenso, em direção ao topo da elevação que aparece à frente.

Km 08,0 – No cimo do morro, descortina-se esplendorosa visão do entorno.

Km 09,0 – Estrada em franco descenso, em meio a grandes pastagens.

Km 10,0 – Uma árvore florida à beira do caminho.

Km 11,0 – Início de grande descenso, sempre em meio a imensas pastagens.

Km 13,0 – Bifurcação: o caminho segue à direita.

Km 14,0 – Estrada larga, plana e sem sombras.

Km 14,5 – Trecho ascendente e com muita poeira no leito da estrada.

Km 14,7 - Caminho retilíneo e sombreado, porém nesse trecho havia muito pó no leito da estrada, ocasionando nuvens de poeira quando da passagem de algum veículo.

Km 15,0 – Igreja da Congregação Cristã do Brasil, situada na metade da jornada.

Km 16,0 – Longo trecho em aclive, ainda sem sombras e em meio a extensas pastagens.

Km 17,0 – Outra bifurcação: nós prosseguimos à esquerda, em direção à Careaçu.

Km 18,0 – Outro grande aclive nos aguarda à frente!

Km 23,0 – Depois de dois importantes aclives, a estrada finalmente se aplainou.

Km 25,0 – Nesse trecho, um frondoso e fresco bosque de eucaliptos ladeia o caminhante.

Km 27,0 – Bifurcação do caminho: para a esquerda, seguem apenas os ciclistas e caminhantes.

Km 28,0 – A Alessandra caminha à minha retaguarda, ao longe, e sofreu muito nesse tramo por conta do tráfego, poeira e o calor escaldante.

Km 28,6 – Ponte sobre o caudaloso rio Sapucaí.

Km 29,0 – Placa indicativa, localizada na entrada da cidade de Careaçu. Até o centro, ainda nos restava caminhar mais 1.000 metros.

Igreja matriz de Careaçu/MG.

Virgem Mãe Aparecida, rogai por nós!

RESUMO DO DIA: Tempo gasto: 8 h – Clima: frio e ensolarado, com temperatura variando entre 10 e 25 graus.

Pernoite no Hotel Requinte – Apartamento individual excelente! – Preço: R$45,00, incluso jantar e café da manhã.

Almoço no Restaurante O Celeiro: Excelente! – Preço: R$33,00 o kilo, no sistema Self-Service.

IMPRESSÃO PESSOAL: Uma jornada de razoável extensão, com uma íngreme elevação a ser sobrelevada, logo no início da jornada. Depois o roteiro prossegue sereno, embora na parte final existam outros dois outeiros de média intensidade, a serem vencidos. No geral, um percurso cercado de muito verde, com destaque para inúmeras fazendas de criação de gado. No global, um trajeto de média intensidade, contudo, trilhado sempre em meio a exuberante natureza, por estradas rurais que, desta vez, apresentava um expressivo tráfego de veículos. O que acabou por complicar nosso final de etapa, pois vencido em meio a extensas e sufocantes nuvens de poeira, e debaixo de sol abrasador.

5ª Etapa: CAREAÇU à SANTA RITA DO SAPUCAÍ – 32 quilômetros 

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