1º dia: AGUAÍ / SP ao BAIRRO TRÊS FAZENDAS (ESPÍRITO SANTO DO PINHAL / SP) - 22,1 quilômetros

"Todo mundo tem que encontrar o seu caminho, todo mundo tem que fazer o seu próprio caminho, porque um mesmo lugar pode significar coisas diferentes, dependendo de quem o visita”. (Tiziano Terzani)

A etapa seria de média extensão e, praticamente, toda plana.

Dessa forma, não havia urgência na partida, então, levantei-me calmamente às 4 horas, ingeri frutas e uma barra de chocolate, depois aguardei pelo café da manhã que somente seria servido a partir das 6 h 30 min.

Um pouco antes desse horário, contudo, o acesso ao refeitório foi liberado e pude ingerir 2 copos de um saboroso café espesso e forte, que me proporcionou um novo ânimo.

Antes de iniciar a jornada me despedi dos companheiros Furlan e Perdiz, que seguiriam mais tarde, após deglutir, com calma, o merecido desjejum matutino.

Transitando pela praça central da cidade de Aguaí/SP.

Combinamos manter contato via telefone e, exatamente, às 6 h 30 min, deixei a Pousada Primavera, seguindo por ruas calmas e planas, em direção ao centro da urbe.

Não identifiquei flechas sinalizadoras do trajeto citadino, porém pude seguir meu rumo com precisão, posto que, quando em dúvida, consultava o roteiro dessa Rota no programa Wikiloc, que levava inserto em meu aparelho celular.

O clima se apresentava fresco e agradável e, sem maiores novidades, animado, fui seguindo o meu caminho.

Aproximadamente, 4 quilômetros percorridos, por um viaduto, eu passei sob a rodovia SP-344, que liga Aguaí a São João da Boa Vista e, na sequência, acessei a rodovia vicinal Júlio Duarte, que vai em direção ao bairro 3 Fazendas.

Essa estrada é asfaltada e segue sempre entre grandes plantações agrícolas.

Infelizmente, ela não contém acostamento, porém o trânsito de veículos em seu leito era praticamente inexpressivo.

Primeira indicação da Rota das Capelas.

Logo em seu início, avistei emocionado, a primeira indicação do roteiro pelo qual seguia, pois num frontão cimentado, encontrava-se desenhado, em cor laranja desbotada, a sigla RC, com uma capelinha ao lado.

Uma sinalização bastante tosca e inabitual, contudo e, com certeza, pintada com muito carinho pelos idealizados e mantenedores dessa Rota.

Estrada retilínea e plena de verde.

O caminho era uma reta interminável e nesse primeiro trecho o forte eram os extensos laranjais.

Um quilômetro adiante, passei defronte à Granja São Marcos, que se dedica a recria de matrizes.

Infelizmente, essa estrada não contém acostamento.

O trabalho era intenso por ali e o silêncio que eu vivenciava foi quebrado pelo barulho de máquinas operatrizes e equipamentos de refrigeração.

Sete quilômetros percorridos, encontrei a primeira capelinha desse roteiro, localizada ao lado esquerdo do caminho.

A primeira capelinha do dia.

Pintada de branco, com frisos e grades azuis na porta, mereceu de minha parte uma pausa para oração, agradecimento e reflexão.

Afinal, me sentia um privilegiado, pois estava desvendado mais um roteiro mágico e, o melhor de tudo, de cunho religioso.

E quanto mais eu me afastava da civilização, melhor me sentia, pois estava em meu ambiente, rodeado por árvores frutíferas, campos de ceifa e um imenso céu azul.

Um imenso laranjal ocupa o lado esquerdo do caminho nesse trecho.

Prosseguindo, a paisagem mostrou-se imutável, com muito verde a me ladear.

Em determinados trechos notei que o forte era a plantação de cana-de-açúcar e milho.

Horizonte a perder de vista...

Depois, retornaram os laranjais e, em alguns raros locais, avistei rebanhos de vacas leiteiras.

Um quilômetro adiante, passei diante de outra capelinha, essa já um tanto deteriorada, cheia de teias de aranha e com alguns objetos estranhos em seu interior.

A segunda capelinha do dia.

Por dentro e ao redor um punhado de velas, fragmentos de imagens de santos, garrafas de champagne, copos, quadros e fotos emolduras.

São comuns nesses pontos as pessoas pedirem e agradecerem ou simplesmente manifestarem sua religiosidade.

Talvez a solidariedade que não encontraram nas pessoas humanas possa estar presente nos seres celestiais que imaginam existir e isto pode trazer a elas algum conforto. 

O retão prossegue infinito..

Há séculos é assim, são cruzes, pequenos oratórios, ou até mesmo uma pedra mais saliente: é a fé do nosso povo!

O verde prosseguiu intenso e, mais adiante, passei diante da Fazenda Santa Luzia, onde uma grande imagem de Nossa Senhora Aparecida encimava a laje que sustinha o portão de entrada.

Entrada da Fazenda Santa Luzia. Mãe Maria, a vossa benção!

Fiz ali, respeitosamente, uma pausa para agradecer e pedir proteção à Mãe Maior.

Logo adiante, avistei inúmeros pés de manga, com frutos maduros, alocados do lado esquerdo do caminho, um convite irrecusável para quem gosta dessa fruta.

Pés de manga, com muitas frutas maduras, um convite ao peregrino faminto.

Soube mais tarde que o companheiro Furlan, que caminhava à minha retaguarda com o mestre Perdiz, se fartou no seu consumo e, segundo ele, eram todas de sabor irresistível.

Finalmente, depois de 12 quilômetros percorridos, o asfalto se findou, meus pés agradeceram e passei a caminhar sobre terra.

Finalmente, depois de 12 quilômetros, adentrando em terra.

Os retões, sempre em piso socado, prosseguiram intermináveis.

Nesse trecho específico, somente uma moto e um veículo me ultrapassaram.

Caminho retilíneo, verde e solitário.

Mais adiante, teve início grande plantação de eucaliptos, o forte nesse trecho do caminho.

Depois de 13 quilômetros percorridos em bom ritmo, fiz uma pausa para ingerir uma banana e me hidratar.

Pausa para hidratação.

O dia prosseguia nublado e da mata adjacente somente sobressaia o som provindo do gorjeio de pássaros.

Reanimado, segui adiante e sempre entre exuberante vegetação.

O verde prossegue...

Esse primeiro trecho é praticamente uma planície, mas logo passei a ascender, ainda que de forma quase imperceptível.

Em determinado local o caminho se bifurcou e, para minha satisfação, encontrei desenhada num muro amarelo, localizado do meu lado esquerdo, a primeira flecha desse roteiro.

Do lado esquerdo, a primeira flecha do dia.

Eu segui à direita e, logo adiante, inserta num poste, encontrei outra seta laranja, o que insuflou meu ânimo peregrino.

E, logo em seguida, outra flecha num poste. O peregrino agradece!

Num local plano, cercado de muito verde, pude observar ao longe e à minha direita, outra bela capelinha, de cor branca e pintura recente, localizada no interior de uma fazenda.

Do lado direito da foto, ao longe, outra capela, situada dentro de uma fazenda.

Enfrentei depois uma estrada retilínea, de enorme extensão, que me permitia visualizar o horizonte distante, em todas as direções.

Na metade do imenso retão, passei diante da belíssima fazenda São Sebastião onde, além de admirar sua sede primorosa, avistei uma imensa plantação de milho.

Caminho plano e arejado.

Andar por estradas de terra retilíneas pode ser monótono e cansativo.

A essa altura o sol brilhava forte e a luminosidade limpa aproximava o horizonte.

Logo adiante, fui deixando do meu lado direito, um ramal que segue em direção a uma grande Granja pertencente ao Núcleo Semesa.

Entrada, à esquerda, para a fabulosa Fazenda São Sebastião.

O caminho prosseguiu plano, agradável e extremamente bucólico.

Nesse tramo derradeiro não avistei pessoas, apenas 2 veículos me ultrapassaram.

Em determinado local, passei sob os galhos de frondosa árvores, onde sobressaiam suas flores amarelas.

Uma grande e florida árvore me saúda nesse trecho.

Mais adiante, em verdes campos de pastagem, localizados do lado esquerdo do caminho, pude observar um grande rebanho de vacas leiteiras.

O caminho principiou a ascender com mais vigor, mas sempre entre verdes e arejados bosques.

Pastagens e gado, do lado esquerdo do caminho.

A aclividade prosseguiu quase perene, mas nada tão brusca que não me permitisse respirar o ar puro emanado pelas árvores que me circundavam.

Piso socado, muito bom para caminhar.

Próximo do vigésimo quilômetro, passei próximo de uma fazenda, onde existia uma casa localizada junto à cerca que ladeava a estrada.

Início do único ascenso do dia.

O portão de entrada estava aberto e vi pessoas circulando pelo local onde, certamente, se necessitasse, poderia repor meu estoque de água, o que não era o caso.

Mais acima, já no topo do morro, atingi 783 m de altitude, no local de maior altimetria dessa etapa.

Um pouco acima, no final do aclive, o ponto de maior altimetria dessa etapa.

Finalmente, em leve descenso, encontrei uma bifurcação: se prosseguisse à direita, meu destino seria a cidade de Espírito Santo do Pinhal.

Embora não houvesse flechas sinalizadoras no local, observando o aplicativo Wickloc inserto em meu aparelho celular, segui à esquerda, em direção à cidade de São João da Boa Vista e logo transitava pelo bairro de 3 Fazendas.

Transitando pela bairro Três Fazendas.

Ali também passei diante de singela igrejinha mas, debalde minha latente curiosidade, não consegui desvendar qual o santo padroeiro do templo.

Naquele local existem algumas casas esparsas e na maioria delas não notei movimentação, sinal de que o pessoal estava trabalhando no campo ou na cidade.

Igrejinha situada no bairro Três Fazendas.

Seguindo adiante, mais abaixo, o caminho se bifurcou novamente.

Este local merece atenção, pois a via mais larga e batida segue em frente e também se encerra no asfalto, porém, o peregrino deve tomar o ramal da direita, o de menor amplitude.

Na verdade, ali existia uma árvore em cujo tronco estava pintada a flecha laranja, mas ela foi cortada e no local só resta seu cepo.

Eu descendi uns 500 metros, ultrapassei um riacho, depois passei a ascender levemente.

Em leve descenso, quase chegando ao final da jornada do dia.

E logo chegava à rodovia SP-342, que liga São João da Boa Vista à cidade de Espírito Santo do Pinhal.

Ainda era muito cedo, por volta de 10 h 45 min, e o Romualdo só viria nos resgatar às 13 h 30 min, conforme ficara combinado.

Diante disso, fiz contato com meus amigos e comuniquei-lhe que tomaria um ônibus em direção ao local de pernoite, pois seria difícil aguardar quase 3 horas pela chegada deles.

Eu me sentei numa pedra para descansar, enquanto aguardava a condução, e me lembrei que nos dias sequentes eu conheceria dois locais de grande devoção popular: o Santuário de Santa Luzia, em Espírito Santo do Pinhal, e a Igreja de Santa Rita, em Santa Rita de Caldas.

Sobre o tema, me pus a pensar no que disse Omraam Mikhael Aivanhov, um filósofo e pedagogo búlgaro, visto que novamente eu percorria um roteiro sacro:

"Vários lugares da terra são considerados sagrados, porque, num passado mais ou menos distante, eram habitadas por Santos ou Iniciados, e milhares de pessoas vão em peregrinação em busca de algo espiritual que soprava naquele lugar. No entanto, quem habitava esse lugar não está mais lá. Isso não quer dizer que não é aconselhável visitar os lugares santos. Não, vá em frente, mas esteja ciente de que esses lugares servem, principalmente, como um incentivo para você encontrar o verdadeiro lugar sagrado, que está em você. Se você não encontrar esse lugar em si mesmo, você poderá visitar todos os lugares santos da terra que não vai encontrar nada; e você vai ficar sempre pobre, vazio e insatisfeito, como antes. Trabalhe, portanto, para encontrar dentro de você essa fonte espiritual, e, em seguida, onde quer que você vá, você irá se sentir em comunhão com toda fé que temos na Terra, e vai nutrir a sua sabedoria e seu amor”.

Chegando à rodovia SP-342, final da primeira jornada.

Por sorte, logo em seguida consegui uma carona com um sitiante que tem uma fazenda situada próximo dali, o simpático Sr. Oscar, que 15 minutos depois, me deixou no trevo de acesso à cidade de São João da Boa Vista.

Segui caminhando por avenidas movimentadas, passei defronte ao prédio que abriga a Estação Rodoviária e 3 quilômetros adiante, próximo à praça central da cidade, me hospedei no Hotel Líbero, onde havíamos feito reserva.

Ali, por R$78,00, pude dispor de um excelente e espaçoso quarto individual.

Banho tomado, roupa lavada, demais providências de praxe envidadas, saí para almoçar.

Local onde almocei nesse dia. Recomendo, com efusão!

Para tanto, seguindo o conselho da recepcionista do hotel, utilizei os serviços do Restaurante Colher de Pau, que serve a autêntica comida mineira, feita no fogão a lenha, no sistema self-service, a R$35,00 o quilo consumido.

Depois, como o tempo estava plúmbeo, ameaçando chuva, deitei para descansar.

Igreja matriz São João da Boa Vista.

As origens de São João da Boa Vista, “A Cidade dos Crepúsculos Maravilhosos”, apresentam pontos controversos que jamais serão perfeitamente esclarecidos, pois não há documentação fidedigna que traga prova irrefutável de como se deu sua fundação.

Aceita-se, no entanto, como fato comprovado que as terras que formam hoje o município pertenciam a Mogi Mirim e foram ocupadas por Antônio Manuel de Oliveira (vulgo Antônio Machado) que, juntamente com seus cunhados Ignácio e Francisco, chegou às margens do rio Jaguari Mirim, vindos de Itajubá, em 24 de junho de 1821.

Antônio Machado doou o terreno para o patrimônio da futura população e, desde quando fora erguida a capela sob o patrocínio do monsenhor João José Vieira Ramalho, vinha o eclesiástico a ela, de sua Fazenda Pinheiros, a fim de oficiar missa aos domingos e, possivelmente, celebrar batismos e matrimônios.

Nessas viagens, monsenhor tomou-se de amores pelo povoado incipiente, acabando por mudar-se para lá, adquirindo propriedades rurais e casas na parte povoada.

Padre Ramalho deve ter sido um interessante tipo de pioneiro, destemido e que sabia batalhar pelas suas opiniões políticas, vez que sabe-se que tomou parte da revolução de 1842.

Ainda hoje existem na Estação da Prata os córregos do Quartel e do Polvarinho, assim como a Serra do Paiol, que devem ser remanescentes dos nomes dados a pontos estratégicos utilizados nas empreitadas bélicas do ativo sacerdote.

O nome da cidade deriva do fato seguinte: os Machado chegaram aqui em vésperas de São João e resolveram dar o nome do santo festejado ao pouso onde se instalaram.

Quanto ao resto do nome da cidade (da Boa Vista), explica-se pelas paisagens encantadoras que se descortinam das serras e da maravilhosa mutação de cores que apresentam aos que a admiram da cidade.

Praça central de São João da Boa Vista.

Em 28 de fevereiro de 1838, o pequeno povoado foi elevado à freguesia e, em 24 de março de 1859, lei provincial elevou a freguesia a vila. Existe ainda nos arquivos da Prefeitura a ata da instalação da nova vila, em cerimônia realizada em 7 de setembro de 1859.

O verdadeiro patrono do município foi Monsenhor João José Vieira Ramalho, pois sem seu interesse e sua proteção não se desenvolveria o pequenino burgo; o povo queria ser assistido por padre e sentia a necessidade de uma capelinha para a celebração da missa dominical e dos sacramentos.

Padre Ramalho incentivou o aumento de população propiciando aos moradores aquilo que mais desejavam; estabelecendo-se depois aqui, deu ao município o impulso necessário para progredir.

Com os trilhos da Mogiana, chegou mais tarde um novo estímulo para o progresso pois facilitavam o intercâmbio econômico e cultural com cidades mais adiantadas e com a capital da então Província de São Paulo.

Igreja matriz São João da Boa Vista, de outro ângulo.

O município compreendia a própria sede e as vilas de Aguaí (então Cascavel), Vargem Grande e Prata que, com o decorrer do tempo, foram conseguindo sua autonomia, erigindo-se em cidades progressistas dignos rebentos de sua laboriosa cidade mãe.

Surgiu então a primeira escola municipal, sendo primeiros professores registrados o casal Sandeville; a Prefeitura recebeu de Joaquim José de Oliveira, um prédio onde pudesse funcionar e a cidade foi crescendo devagar, espalhando-se pelos terrenos que margeiam o Jaguari, o rio da Prata e o córrego São João.

As casas foram surgindo em depressões e colinas formando com os anos um aglomerado bastante denso.

Patrocinada por um sacerdote, como a cidade de São Paulo, São João da Boa Vista constituiu uma população extremamente religiosa.

Em 1848 foi construída a primeira Igreja Matriz, em 1890 foi construída a nova igreja e, em 1912, ela foi ampliada, e quase toda reconstruída; a torre foi aumentada, foram edificadas duas capelas laterais e foi instalado o altar-mor, todo de mármore importado da Itália.

População atual: 85 mil habitantes.

Fonte: Wikipédia

Presépio existente no interior da igreja matriz.

Quando estava me levantando, por volta das 16 horas, recebi um telefonema do mestre Perdiz dizendo que ele e o Furlan já se encontravam devidamente alojados no hotel e me convidavam para sair e conhecer a cidade.

Juntos, fomos primeiramente a igreja matriz, cujo padroeiro é, como de se esperar, São João.

Ali fizemos demorada visita no interior do templo, com direito a fotos, orações e carimbo em nossa credencial peregrina.

Teatro Municipal de São João da Boa Vista.

Depois, envidamos extenso giro pela progressista e simpática urbe, pudemos fotografar sua praça central, o prédio que abriga o Teatro Municipal, além de demais áreas adjacentes.

Estávamos em pleno mês de dezembro e a cidade vivia o clima de Natal com intensidade, apresentando árvores enfeitadas, casas de papais noéis, e com muitas luzes coloridas engalanando as avenidas, prédios comerciais e praças fronteiriças.

Paço Municipal de São João da Boa Vista.

Finda nossa pequena excursão, adentramos no Restaurante, Pizzaria e Choperia Casarão, localizada no centro da urbe, para matar a sede e a fome.

Ali ingerimos lanches e porções, acompanhados de algumas cervejas estupidamente geladas.

Isto para o Perdiz e eu, pois como o nosso amigo Furlan não ingere bebidas alcoólicas, contentou-se apenas com refrigerantes e sorvetes.

Satisfeitos, retornamos ao local de pernoite e eu logo me recolhi, pois o sono bateu forte.

Com os companheiros Perdiz e Furlan em São João da Boa Vista. Momentos de alegria e descontração!

AVALIAÇÃO PESSOAL – Uma etapa de média extensão, que apresenta pequenas variações altimétricas apenas em seu trecho final. Os primeiros 12 quilômetros do caminho são percorridos sobre piso asfáltico, mas entre imensas culturas de cana-de-açúcar, milho, café e laranjas. Já o trecho derradeiro, é muito belo, ermo e silencioso. Trata-se de uma etapa fácil, tranquila, com belas vistas do entorno extremamente verdejante e que apresentou um inexpressivo trânsito de veículos. No geral, um trajeto descomplicado, agradável e de grande beleza!

RESUMO DO DIA:

Tempo gasto, computado desde a Pousada Primavera, em Aguai/SP, até a Rodovia SP-342: 4 h 30 min;

Clima: Nublado e fresco até o final da jornada.

Pernoite no Hotel Líbero, em São João da Boa Vista/SP: Apartamento individual excelente – Preço: R$78,00, com café da manhã;

Almoço no Restaurante Colher de Pau: Excelente! – Preço: R$35,00 por quilo, no sistema Self-Service.

Para visualizar ou baixar essa trilha, acesse o link: https://pt.wikiloc.com/wikiloc/view.do?id=15822409s