5ª Etapa: CAREAÇU à SANTA RITA DO SAPUCAÍ – 32 quilômetros

5ª Etapa: CAREAÇU à SANTA RITA DO SAPUCAÍ – 32 quilômetros

O percurso desse dia, além de longo, trazia um grande desafio logo no início da jornada, era o trecho de três quilômetros a ser vencido pela Rodovia Fernão Dias.

Como fizera no ano anterior, e com a aquiescência da Alessandra, combinamos sair bem cedo, como forma de evitar o desmesurado tráfego de caminhões ao amanhecer, que se intensificava ainda mais, após as 7 horas.

Dessa forma, eu ingeri frutas e chocolates adquiridos no dia anterior e, pontualmente, às 5 h deixamos o local de pernoite.

No final da praça, nós giramos à direita, e acessamos a Rua Antônio Florenço Nogueira, que nos levou, depois de 1.500 metros caminhados, a encontrar uma placa que visualizáramos no dia anterior, quando aportamos à cidade.

Assim, obedecendo à sinalização, prosseguimos em frente e, mais trezentos metros caminhados, acabamos por encontrar a Rodovia Fernão Dias.

Então, cuidadosamente, nós atravessamos as pistas de rodagem e, já do outro lado, seguimos à direita, pelo acostamento e contra o fluxo de veículos.

Ainda estava escuro, de forma que fomos caminhando, dirigido pela lanterna que eu portava e, ainda assim, foi este com certeza, o trecho mais perigoso que vencemos em toda a nossa aventura.

Na verdade, os carros e caminhões desenvolviam alta velocidade e, conforme o tempo passava, o trânsito ia recrudescendo, de forma que seguimos nesse percurso, sempre tensos e preocupados.

Por sorte, depois de mais 3 quilômetros percorridos, nós passamos diante do Posto Don Diego, antigo Posto 2001, depois, transitamos diante de alguns estabelecimentos comerciais, e logo iniciou uma estrada de terra, que fletiu bruscamente à esquerda.

Uma placa, ali fincada, informava que estávamos a 12.500 metros de nosso primeiro objetivo: aportar em São Sebastião da Bela Vista.

Km 04,0 – Placa do Caminho de Aparecida, informando a distância até São Sebastião de Bela Vista.

Km 04,5 – Mais um dia amanhece no Caminho.

Km 05,0 – Nessa larga bifurcação, prosseguimos à direita.

Km 07,0 – Um pé de ipê florido nos saúda à beira do caminho.

Km 07,5 – O caminho serpenteia entre grandes pastagens.

Km 08,0 – Caminho em descenso e serpeante, ainda entre fazendas de gado leiteiro.

Km 09,0 – Ponto de encontro entre os ramais de caminhantes e cavaleiros/mototrilheiros.

Km 10,0 – O caminho se transforma em retilínea e plana estrada.

Km 11,0 – Início de forte ascenso, onde existem pequenas construções utilizadas na produção de carvão.

Km 11,5 – Caminho em ascenso, passando ao lado de um pé de primavera.

Km 12,0 – No topo do morro, outro belo pé de ipê amarelo florido.

Km 15,0 – Adentrando à cidade de São Sebastião da Bela Vista.

Km 15,0 – Praça central e igreja matriz de São Sebastião da Bela Vista.

Km 17,0 – Estrada arborizada em direção ao cimo da Serra de Bela Vista.

Km 19,0 – Uma árvore florida nos saúda no caminho.

Km 22,0 – Placa informando que ainda restam 10 quilômetros até Santa Rita.

Km 23,5 – Quase no topo da Serra, a estrada fica arejada e reaparecem os cafezais.

Km 24,0 – A Alessandra comemorando o aporte ao cimo da Serra de Bela Vista.

Km 25,0 – Do alto da serra, primeira visão da cidade de Santa Rita do Sapucaí, ao longe e abaixo.

Km 26,0 – Já descendendo, duas belas e magníficas árvores guarnecem as margens do caminho.

Km 27,0 – Caminho em frenético descenso e estupendamente arborizado.

Km 28,0 – Desse local, ainda restam 4 quilômetros até o centro da urbe.

Km 32,0 – Igreja Matriz da cidade de Santa Rita do Sapucaí/MG

Bela árvore florida, localizada na praça central da cidade.

Capela, onde existe uma urna com a réplica do corpo da Santa, deitada sobre uma almofada, dentro de uma redoma de vidro.

RESUMO DO DIA: Tempo gasto: 9 h – Clima: frio e ensolarado, com temperatura variando entre 8 e 24 graus.

Pernoite no Hotel Vicenza – Apartamento individual razoável - Preço: R$55,00 - incluindo o café da manhã.

Almoço no Restaurante Vista Alegre: Excelente! – Preço R$36,00 o kilo, no sistema Self-Service.

IMPRESSÃO PESSOAL: Uma jornada de grande extensão, agravada pela escalada da Serra da Bela Vista. Nela há, ainda, o percurso pelo acostamento da Rodovia Fernão Dias, talvez o pior trecho de todo o caminho, em razão do estresse e do perigo que representam. No entanto, como nos trajetos anteriores, afora o percurso em asfalto, o roteiro sempre transcorreu em meio a muito verde, por estradas rurais bem sinalizadas e com escasso trânsito de veículos. Santa Rita é uma cidade grande, simpática e progressista, que oferece todas as facilidades ao peregrino. Infelizmente, por ordens médicas, a Alessandra precisou desistir da caminhada nesse dia e, bastante abatido, eu prossegui sozinho em minha peregrinação.

6ª Etapa: SANTA RITA DO SAPUCAÍ à SÃO JOSÉ DO ALEGRE – 25 quilômetros

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