MINHA VIAGEM A LIMEIRA

MINHA VIAGEM A LIMEIRA


"Mãe Aparecida, a vossa benção e proteção!"


Tudo se iniciou quando deixei minha residência e embarquei num ônibus da Viação Cometa que, uma hora mais tarde, me deixou no Terminal Rodoviário de Limeira.


Na sequência, me hospedei no Hotel dos Viajantes, onde havia feito reserva.


Para almoçar utilizei os serviços do Restaurante Primus, localizado no centro da cidade, onde paguei, inacreditáveis R$10,00, para comer à vontade, no sistema self-service. 


Importante polo industrial do interior do estado de São Paulo, a cidade de Limeira foi grande centro cafeicultor no século XIX, simbolizado pela Fazenda Ibicaba, maior produtora do café do país por vários anos. A fazenda serviu como base ao senador Vergueiro e mais tarde ao imperador Pedro II, durante a Guerra do Paraguai, tornando-se um dos mais cruéis núcleos da escravidão brasileira. Posteriormente, atrairia milhares de imigrantes e seria palco de uma revolta de colonos, em 1856.


Limeira também foi conhecida por Capital da Laranja e Berço da Citricultura Nacional, dados o pioneirismo e a grande produção citrícola que o município desenvolveu. Mais recentemente, a agricultura da cidade destaca-se pelo cultivo da cana-de-açúcar e pela produção de mudas cítricas. No ramo da indústria, que possui maior importância na economia municipal, Limeira se destaca nas áreas de metalurgia, metalmecânica, autopeças, vestuário, alimentos, cerâmica, papel e celulose, embalagens, máquinas e implementos. Recentemente, a cidade tem se destacado especialmente na área de joias, atraindo a atenção de pessoas de todo o mundo.


Além dos templos, casarões, palacetes e mansões do século XIX, Limeira possui expressivas fazendas históricas que atualmente movimentam o turismo rural e ecológico na cidade. A 143 km da capital, é em Limeira que se encerra a Rodovia dos Bandeirantes, que liga a cidade de São Paulo à porção noroeste do complexo metropolitano, considerada uma das melhores do país, e se inicia a Rodovia Washington Luís, que segue até a região de São José do Rio Preto. A Rodovia Anhanguera também passa pela cidade, terminando em Ribeirão Preto.


Historicamente, Limeira surgiu em 1826, a partir da construção de uma estrada feita para escoar a produção dos engenhos da região. Às margens da estrada do capitão Luís Manuel da Cunha Bastos, surgiu a freguesia de Nossa Senhora das Dores do Tatuibi, oficializada em 9 de dezembro de 1830 por lei provincial.


A cidade ficou conhecida como o “berço da imigração europeia de cunho particular”, por ter recebido, nos anos de 1840 e 1846, trabalhadores portugueses, suíços e alemães, desenvolvendo o sistema de parceria numa época ainda marcada pelo trabalho escravo.


A origem do nome do município envolve uma lenda popular na cidade, que fala de um frei franciscano chamado João das Mercês, que acompanhava uma caravana de bandeirantes se dirigindo para o interior do estado. O frei teria morrido subitamente ao passar uma noite no rancho do Morro Azul, sendo sepultado ali mesmo com a sacola de limas que carregava, as quais dizia curar febres e que estariam supostamente envenenadas. Ali teria brotado uma limeira, que deu nome ao rancho e à cidade.


No ano de 1842 o povoado foi elevado à vila e por final foi elevada à categoria de cidade no dia 18 de abril de 1863. A Fazenda Ibicaba, que entre 1860 e 1870 foi a maior produtora de café do Brasil, graças à influência de seu proprietário, o senador Nicolau Vergueiro, e posteriormente de seu filho, Nicolau José, foi uma estação militar durante a Guerra do Paraguai, recebendo Dom Pedro II, a Princesa Isabel e o Conde D'Eu durante as suas viagens a São Paulo. Lá ocorreu a Revolta de Ibicaba, uma das primeiras revoltas de caráter proletário do país, conduzida pelos imigrantes, que possibilitou a revisão do sistema de parcerias por parte da coroa.


Sua população estimada em 2017 era de 300.911 habitantes. Altitude: 588 m.


Fonte: Wikipédia



HISTÓRIA DO CAMINHO DA DIVINA PROVIDÊNCIA


A Romaria Masculina começou em 1986 na Comunidade do Divino Espírito Santo, que está localizada no Jardim São Pedro e que pertence a Paróquia São José da Diocese de Limeira, havia um grupo de jovens muito grande, ao todo eram 120 jovens, o qual davam o nome de JUPAM – Jovens Unidos Para um Amanhã Melhor. Grupo este que tinha como fundador e coordenador, Valdevino Vieira. Este grupo se reunia semanalmente, num ambiente muito gostoso, onde os jovens se respeitavam mutuamente, pois havia entre eles muita união, sinceridade, honestidade, lealdade e uma grande amizade.


Naquela época, Valdevino era um atleta maratonista, o qual disputava muitas provas, não só em Limeira, como também em outras cidades e estados brasileiros. Certo dia, Valdevino recebeu um convite para participar de uma maratona no Rio de Janeiro. Sabendo que seria uma prova muito difícil, resolveu se preparar muito bem, afinal, não era sempre que um limeirense participava de uma corrida em outro estado.


Como preparação, Valdevino resolveu participar de uma romaria até Bom Jesus de Pirapora, sendo que as pessoas vão de ônibus até Jundiaí e depois completam o trajeto a pé, com uma duração de aproximadamente de 6 a 7 horas de caminhada. Como era um atleta, ele fez o percurso correndo com base para a maratona do Rio de Janeiro. Ele fez aquela caminhada com muita tranquilidade, não havendo problema algum durante o percurso e na volta contou para seus amigos como tinha sido aquela aventura. Porem, desde que voltou uma coisa não saiu da sua cabeça. Fazer uma caminhada mais longa, que durasse mais horas, ou se possível, mais dias. No entanto, não comentou com ninguém, pois a princípio achava muito difícil tal façanha e também porque dificilmente encontraria alguém que quisesse compartilhar com ele tal aventura.


De repente, aquele desejo de fazer uma caminhada mais longa, novamente voltou a lhe incomodar, e não saía de sua cabeça. Ele achava que se conseguisse mais uma ou duas pessoas já estaria bom. Depois de muito pensar, ele tomou coragem e fez um convite ao Grupo de Jovens que ele participava ativamente. E o convite era de irem a pé até Aparecida do Norte. Todos ouviram com muita atenção, pararam, pensaram, alguns de imediato o chamaram de louco, outros não acharam a ideia tão absurda assim e, outros de pronto disseram que sim, que iriam com ele nesta aventura, afinal, eram jovens, fortes, não tinham muita preocupação, enfim, começaram a planejar como fariam para que aquilo realmente viesse acontecer. De imediato marcaram a data, seria na Semana Santa daquele ano, portanto, faltava pouco tempo para se prepararem, mas o entusiasmo era tão grande, que não se preocuparam com este pequeno detalhe. Resolveram então levar a notícia ao Padre Olívio, que ficou assustado e pensativo, mas em fim a ideia foi abençoada.


Dos cento e vinte jovens daquele grupo, apenas trinta haviam confirmado que participariam desta peregrinação. Na semana que antecedia a data da saída da primeira romaria, de trinta jovens confirmados, ficaram apenas doze. Os dias foram passando, e alguns que no início estavam entusiasmados e eufóricos, aos poucos foram mudando de ideia e acabaram desistindo. Houve um inclusive, que já prevendo um grande sofrimento, mandou seu pai em seu lugar. E finalmente chegou o dia da saída. Lá estava o Valdevino defronte a sua casa a espera de seus companheiros, que ele imaginava ser um número bem grande, mas para sua surpresa, apareceram somente seis, que juntando-se a ele, formaram um grupo de sete pessoas. E lá estavam: Valdevino, Marcos, Orlando, Rovilson, Josias, Valmir e Paulo, os sete romeiros pioneiros que resolveram enfrentar todas as dificuldades, pois nem ao menos sabiam o caminho que fariam, no entanto, não lhes faltavam coragem, determinação e muito amor a Nossa Senhora Aparecida.


Era um sábado a tarde, por volta das 16:00 horas, quando este grupo de sete homens e seus familiares, fizeram um círculo no meio da rua e fizeram uma simples oração, onde suplicavam ao Senhor Deus; proteção, coragem, ânimo, perseverança e muita fé para seguirem caminhando e alcançarem o objetivo, que era o de chegar ao Santuário de Aparecida. Foi assim que naquele momento começou a caminhada “ROMARIA A PÉ DE LIMEIRA A APARECIDA”. E aquela primeira romaria foi de muito sofrimento, no entanto a semente foi lançada e caiu em terras boas, pois, a cada ano que passa, o número de homens que desejam fazer esta peregrinação tem aumentado consideravelmente. Hoje já passam de 300 inscrições e isto porque ela é feita somente em um dia, caso contrário este número seria muito maior.


As inscrições são feitas sempre no primeiro sábado de janeiro das 8:00 horas às 17:00 horas. Quinze dias antes da romaria sair, acontece um Retiro Espiritual, para que a pessoa esteja preparada para esta peregrinação não somente fisicamente, mas também espiritualmente. Para todos que desejam participar da próxima romaria, aconselhamos fazer um bom treinamento, pois o caminho que denominamos “Caminho da Divina Providência” exige um bom preparo físico.


Fonte: https://cara.org.br


RESUMO DO DIA - Pernoite: Hotel dos Viajantes – Apartamento excelente, com café da manhã - Preço: R$90,00.


Almoço: Restaurante Primus: Excelente! – Preço: R$10,00, pode-se comer à vontade no sistema self-service.

Diante da Catedral de Limeira, pronto para partir rumo a Aparecida!